sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Membro do Governo de Angola visita a Confraria Gastronómica do Bacalhau

Albino da Conceição na Confraria

Em gozo de férias na Gafanha da Nazaré, esteve na sede da Confraria Gastronómica do Bacalhau o Vice-Ministro dos Desportos de Angola, Albino da Conceição, que foi acompanhado pelos Confrades Hugo Coelho e António Ribau, empresário do “fiel amigo”.
Recebido nas instalações da Confraria pela Direcção, Grão-Mestre João Madalena, Tesoureiro Agostinho Felizardo e o Mestre Capitular Carlos Duarte, falou-se do historial da Confraria e da razão principal da sua existência: a defesa e divulgação do bacalhau. A comitiva esteve num restaurante da cidade de Ílhavo onde degustaram bacalhau de cura tradicional portuguesa, seguindo-se visitas ao Navio Santo André, às instalações de uma empresa transformadora de bacalhau na Gafanha da Nazaré e ao Museu Marítimo.
No final ficou a promessa do político Angolano de fazer contactos para uma possível criação em Luanda de uma delegação da Confraria, já que é o peixe mais cobiçado nas ementas da capital do país. Também será  interessante a divulgação da história, a  defesa do Bacalhau e das suas ementas.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

E a Igreja entrou na campanha… com Cavaco (?)

O título do PÚBLICO online — "E a Igreja entrou na campanha... com Cavaco" — não é de bom jornalismo. Pelo contrário. Engana os incautos. Não está correto num jornal sério. Mesmo admitindo que um padre, no púlpito, aconselhe a votar, direta ou indiretamente, neste ou naquele candidato. Pela Igreja, em Portugal, apenas os bispos podem falar, na sua diocese. A nível nacional, cabe ao presidente da CEP (Conferência Episcopal Portuguesa), D. Jorge Ortiga (e não o Cardeal Patriarca de Lisboa, como muitos pensam), falar em nome do episcopado, para assuntos de âmbito geral.
Muito mal andaria a Igreja Católica se ousasse avançar com qualquer indicação de voto. Contudo, não vejo mal que o clero recomende, claramente, a participação no ato eleitoral.
Dir-me-ão que há padres que o fazem em missas, isto é, que teimam em usar o lugar privilegiado que ocupam nos templos para indicar as suas preferências. Serão muito poucos os que esquecem o seu dever de isenção na Mesa da Palavra. Mas um jornal de referência, como o PÚBLICO, não pode confundir a árvore com a floresta. Eu, que o leio diariamente, não gosto nada de títulos enganosos.

FM

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Não haverá espaço para novas Dioceses?


Dioceses velhas, dioceses novas, critérios conciliares

António Marcelino



O problema voltou à praça pública, onde a livre opinião tem lugar e sentido. Muitos dos interessados nem deram por isso, donde a crise em Portugal não ser apenas económica. O diário “i” de 24-25 de Dezembro último, publicou uma entrevista, com fotografia e chamada à primeira página, feita a D. Manuel Clemente, Bispo do Porto. O entrevistador, já lá para o fim, pergunta: “Continua a falar-se da possibilidade de dividir a diocese, que é a maior do país. Isso faria sentido?” D. Manuel respondeu: “Será muito difícil nos tempos próximos que aconteça, por causa do pouco clero que temos - somos 300 e tal sacerdotes. Se fossemos dividir ainda mais os poucos recursos que temos para criar os organismos centrais que cada nova diocese iria requerer, seria muito complicado”.
O Bispo do Porto é hoje o bispo português mais mediático e com maior audiência pública. A cada passo se fala dele e ele aparece a falar na rádio, na televisão, nos jornais, em congressos e simpósios, em conferências e encontros, sempre com microfones abertos e disponíveis. Por isso mesmo, ele não é, como homem da Igreja, uma voz qualquer. O que diz serve de critério para muita gente que o ouve, lê, segue, e forma, a partir daí, a sua ideia e imagem da Igreja. Ora, no apreço que a pessoa e o tema me merecem, fiquei perplexo com a resposta lida. A meu ver, perdeu-se uma ocasião propícia para que, em relação à hipótese de novas dioceses, se transmitissem critérios conciliares, válidos e actuais, em vez dos pobres critérios tradicionais, centrados apenas no clero, como se a caminhada de renovação da Igreja, Povo de Deus, não tivesse a orientá-la senão o horizonte clerical.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

João Loureiro: um gafanhão na alta-roda da economia

João Loureiro


Nem sempre nos apercebemos do valor de alguns conterrâneos nossos, por mais elevados cargos que estejam a desempenhar. São conterrâneos por natureza, já que normalmente nasceram na Gafanha da Nazaré, mas estudaram e se radicaram noutras paragens. É o caso do economista João Loureiro, que recentemente foi escolhido para integrar a equipa do Conselho das Contas Públicas e da Política Orçamental.
Natural da Gafanha da Nazaré, onde nasceu em 1959, é presentemente professor da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, onde se licenciou em 1983. Posteriormente, doutorou-se em Economia, na Universidade de Gotemburgo, Suécia, em 1992, especializando-se em “International Macroeconomics and Finance”. Com um currículo recheado de cargos e estudos na área da economia, desenvolvidos em diversas universidades do mundo, João Loureiro ainda comenta assuntos das suas especialidades na RTPN e no JN. Vai agora desempenhar uma tarefa relacionada com as contas públicas e a política orçamental.

Que fronteira separa a realidade da ficção?

Aprenderemos a flutuar?

José Tolentino Mendonça



Não sei que fronteira separa aqui a realidade da ficção, mas aceito escutar, entre a literatura que as revistas nos servem no Ano Novo, o que o século XXI trará à reinvenção dos quotidianos. Garantem-nos que, de uma forma ou de outra, nos converteremos todos em "tech-nómadas". Que reaprenderemos a arrumar os nossos pertences e passaremos a viajar com uma mala só. Que navegaremos pela Web de um modo mais articulado, inteligente e portátil, mas também que voltaremos a andar descalços. Que a ideia de propriedade ou o registo das patentes vão ser reequacionados, pois entraremos cada vez mais num tempo de "difusão em contínuo e à distância". Que aprenderemos igualmente a relativizar o tempo.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

PÚBLICO: Preparativos para ajuda do FMI a Portugal já começaram

«Apesar dos desmentidos que foram ontem emitidos por várias capitais europeias sobre a iminência de um recurso de Portugal ao Fundo de Estabilidade do euro e ao FMI, os preparativos técnicos para essa eventualidade prosseguiam muito confidencialmente, podendo gerar uma primeira discussão formal entre os ministros das Finanças da zona euro já na próxima semana.
Os Governos alemão, francês e espanhol, a par da Comissão Europeia, negaram estar a exercer qualquer tipo de pressão sobre Portugal para pedir a assistência financeira do Fundo de Estabilidade do euro (EFSF na sigla inglesa), como foi relatado por vários jornais europeus. Mas, de acordo com o que o PÚBLICO apurou, as discussões prosseguem muito discretamente ao nível técnico sobre o que poderão vir a ser os termos e as necessidades de uma assistência a Portugal, por enquanto estimada entre 60 e 100 mil milhões de euros.»
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NOTA: Aqui chegados, há que aprender. O FMI poderá ser a única e mais urgente porta para a resolução da nossa quase bancarrota. Os nossos políticos, os que temos, infelizmente, não sabem, não querem ou não podem dar volta a isto. O FMI, no tempo da governação de Mário Soares, já cá esteve e não morreu ninguém. Pôs as contas em ordem e foi-se embora. Voltámos agora a cometer os mesmos erros, isto é, a gastar mais que havia para o dia-a-dia, e temos novamente de recorrer aos de fora para nos ajudarem a governar a casa. Tal qual como as famílias que gastam por mês mais do que ganham e que, um dia, têm mesmo de pedir apoios e conselhos a quem sabe mais.
Então o que é que vai suceder? Os estranhos entram em Portugal, mandam calar os nossos governantes, dizem que agora ninguém discute nada porque passámos a vida a discutir em vez de resolver os problemas, ditam leis indiferentes aos protestos de toda a gente e o país, finalmente, poderá tornar-se viável. É pena, mas não haverá volta a dar-lhe. Esta, que me lembre, será a segunda visita do FMI. Será que não aprendemos com os nossos erros?

FM

Relançar o voluntariado em Portugal



No Ano Europeu do Voluntariado, Fernanda Freitas, coordenadora nacional da iniciativa, fala à ECCLESIA dos projectos para os próximos meses


«Ser voluntário é fazer a diferença, começando pela vida pessoal. Uma coisa é ajudar, outra é um compromisso. Quando se assume interiormente o voluntariado, está a assumir-se um compromisso de missão para concretizar uma ajuda que não é apenas espontânea. Quando fazemos uma acção de voluntariado ficamos mais cheios e felizes. Não há que ter medo de o assumir. É uma entrega extraordinária que nos torna diferentes e melhores pessoas, com mais competências sociais e afectivas.»
 
Ler a entrevista aqui

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