quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Faleceu o António Morais

Faleceu, esta noite, no Lar Nossa Senhora da Nazaré, o António Morais. Tinha 67 anos e estava profundamente ligado à comunidade paroquial, de que foi um empenhado colaborador. Estava muito doente, mas nunca perdeu a sua ligação a Deus e a Nossa Senhora, de quem era muito devoto.
O António Morais veio para a Gafanha da Nazaré com os pais e irmãos, em 1953, para explorarem uma padaria na Cale da Vila, que ficou a ser conhecida, até hoje, por Padaria do Morais. Casou e teve um filho, Marco António, que trabalha no aeroporto da Madeira.
Na década de 70 do século passado, o António Morais emigrou para o Brasil, de onde regressou, mais tarde, para retomar a actividade na padaria dos pais, que entretanto foi vendida. Nessa altura, dedicou-se à mediação imobiliária, durante algum tempo. Depois, deixou oficialmente essa ocupação, entregando-se a tempo inteiro à Igreja Católica, onde protagonizou uma intervenção muito intensa. Também ajudava quem o procurava na compra e venda de prédios rústicos e urbanos.
O António Morais fazia parte de diversas Irmandades (Nossa Senhora da Nazaré, Santíssimo Sacramento e Almas e S. Pedro) e do Apostolado de Oração. Participou com assiduidade nos Grupos Bíblicos, fez parte das Comissões Fabriqueira e da Construção do Lar de Nossa Senhora da Nazaré e colaborou, sempre que solicitado, com a Conferência de S. Vicente de Paulo e Obra da Providência. Assumiu, também, a missão de Ministro Extraordinário da Comunhão.
Como era uma pessoa bem relacionada e com vastos conhecimentos na região, passou a ser solicitado para cooperar nas obras relacionadas com a Igreja. Esteve na construção da Igreja da Barra e do Stella Maris, nos trabalhos em Schoenstatt e na própria igreja matriz.
O Morais participava na missa diariamente e as suas leituras voltaram-se, provavelmente em exclusividade, para a área espiritual e devocional, tendo Nossa Senhora como sua predilecta. Vivia e respirava à sombra da Igreja, preocupando-se grandemente com os problemas da comunidade paroquial, enquanto se sentia muito feliz com tudo o que de bom acontecia. Do mesmo modo, nunca deixou de marcar presença em actos ou cerimónias de âmbito diocesano.
O Morais, como era tratado pelos seus muitos amigos, deixou-nos, com a certeza de que outra vida o espera, e onde já está, sem sofrimento nem angústias, sem lutas nem preocupações. Agora, no seio de Deus.
O funeral será amanhã, sexta-feira, pelas 15 horas, para o cemitério da Gafanha da Nazaré.

Fernando Martins

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS – 216

NATAL- 2010



FIGURAS DO MEU PRESÉPIO



Eis o que diz o Senhor:

«Sairá um ramo do tronco de Jessé
e um rebento brotará das suas raízes.
Sobre ele repousará o Espírito do Senhor:
espírito de sabedoria e de inteligência,
espírito de conselho e de fortaleza,
espírito de conhecimento e de temor de Deus.»

Do Livro de Isaías



Caríssima/o:

Armar o Presépio com os netos é tarefa sempre nova e interpelante; cada ano traz novos motivos de interesse na escolha das figuras que vamos colocar.
Este ano, indo pelo quintal além, encontramos logo, mal pomos o pé de fora, no carreiro, o senhor José Araújo, amigo de longa data e que já ultrapassou a fasquia do centenário. Lá se ocupava no quintal do filho a preparar o terreno, a fazer as plantações; ele sachava, regava, afagava e conversava com as suas plantas. Claro que isto nada seria de extraordinário não se desse o caso de o senhor José ser cego e surdo! Parece que ainda o estou a ver com minha Mulher a colher umas uvas para a mesa:

O saco está cheio, mas vamos acolá que aquelas são especiais.
Fazendo linha recta, apalpou e cortou os cachos que tinham uns bagos deliciosos.
Pois ali fica, bom Amigo!

Figura franzina que nos dava o prazer e a alegria de nos receber no seu Convento no dia de Natal; a espera tornava-se-lhe pesada e se nos demorávamos telefonava a perguntar se tudo estava bem, que não nos distraíssemos, o chá arrefecia. Mas este não era seco, acompanhavam-no bolos de três assobios (daqueles que só os fogões das freiras sabem preparar...). Nunca nos despedíamos sem que ela nos entregasse uns mimos da horta e a prová-lo estão os chuchus que colhemos no nosso quintal este ano e são trinetos dos que nos ofereceu um Natal a Prima Graça.
Sentemo-la ali à sombra e o ar ficará mais encantador com o seu sorriso.

Presbíteros e Diáconos Permanentes ao serviço do Povo de Deus


Presbíteros e diáconos,
dificuldades reais sempre superáveis


António Marcelino


O último Simpósio nacional sobre o diaconado permanente, realizado em Fátima no início do mês, trouxe, mais uma vez, ao de cima, algumas dificuldades, reais mas superáveis, entre presbíteros e diáconos, tanto a nível da relação pessoal como pastoral. Não se podem universalizar as dificuldades, mas também não se devem menosprezar, pelo clima que se pode ir criando que não é bom nem para os diáconos já em exercício, quer para os novos candidatos.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Ares do Inverno

Vagueira

Dizem os cientistas que o Inverno começou hoje, oficialmente. Veio com algum tempo de antecedência para nos habituarmos a ele. Não é preciso muito para termos consciência de que se trata de uma estação do ano fria e agreste. Para muitos, no entanto, o Inverno tem os seus encantos: convida-nos a ficar mais por casa, sugere-nos a leitura no aconchego da lareira acesa, proporciona o encontro da família, obriga-nos, delicadamente, a olhar para outras tarefas. Depois, quando ele se for, até saboreamos, com outro gosto, a Primavera regeneradora.

A Caminho do Natal


Crónica de um Professor: Natal na Escola

Maria Donzília Almeida

Eram os últimos dias do 1º período escolar. No amplo espaço da entrada, apresentava-se uma colecção de árvores ecológicas que davam o toque da época. Era uma demonstração pedagógica, já que os alunos as haviam construído com materiais reciclados. Simbolizavam a árvore de Natal, que ganhou preponderância nos tempos modernos, destronando assim o presépio, quase esquecido. Antigamente, por estas bandas, fazia-se o presépio com musgo, a simular os caminhos sinuosos e as figurinhas de barro que lhe davam beleza e encantamento.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades e é ver hoje a árvore de Natal a conquistar a supremacia. Também as luzinhas multicores que abundam por aí, a ornamentar as fachadas das moradias, exibem o colorido multicor, a rivalizar com a alvura imaculada da neve, que cobre as terras altas. No litoral é a geada que envolve com o seu manto branco, as terras cultivadas ou em pousio.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

"Santo André" em obras de beneficiação

Navio-Museu Santo André

Até 31 de Dezembro de 2010 o Navio-Museu Santo André encontra-se encerrado ao público entre terça e sexta-feira, por motivos de obras de beneficiação e requalificação. Contudo, mantém-se aberto ao fim-de-semana, entre as 14h00 e as 17h00.

Saúde: Estamos sempre a aprender

"Boas agressões"

«Os radicais livres têm sido responsabilizados em várias doenças, nomeadamente nas doenças cardiovasculares e no envelhecimento. Usar e aconselhar antioxidantes constitui uma moda, e quando se verificou que o vinho tinha essas substâncias, clamou-se alto e em bom som que o papel protetor do vinho era devido a elas. Logo, beber uns copitos passou a adquirir o estatuto de medicamento ou de vacina! Mas só o vinho? Não! Chocolate, chás, brócolos, cenouras, morangos, tomates, vegetais verdes, amêndoas, castanhas, frutas cítricas e silvestres, só para citar alguns, têm componentes dotados desta atividade. Tudo bem. Resta saber, caso do vinho tinto, se as quantidades ingeridas, bebendo moderadamente, serão suficientes para ter algum efeito.»

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