sexta-feira, 20 de janeiro de 2006

CITAÇÃO

O Que Une os Homens? "Os homens têm tanta dificuldade para se aproximar quando tratam de negócios, são tão espinhosos quanto aos menores interesses, tão eriçados de dificuldades, querem tanto enganar e tão pouco ser enganados, dão tanto valor ao que lhes pertence e tão pouco valor ao que pertence aos outros, que confesso que não sei por onde e como conseguem concluir casamentos, contratos, aquisições, a paz, a trégua, os tratados, as alianças." : Jean de La Bruyére, in 'Do Homem' : In "Citador"

20 000 ENTRADAS NO PELA POSITIVA

Hoje, o meu blogue registou a entrada número 20 000. Não será muito no mundo da blogosfera, em pouco mais de um ano, se tivermos em conta outros blogues, sobretudo os que apostam no desporto, na política como prioridade, na maledicência e na crítica azeda contra tudo e contra todos. Apostei em textos e opiniões pela positiva, porque me pareceu que essas seriam opções que casavam bem com a minha maneira de ser, de pensar e de estar na vida. E assim continuarei. Só tenho pena de uma coisa: quando peço colaboração a pessoas que podiam partilhar com os outros as suas ideias e os seus projectos de vida, alicerçados no bem, normalmente ouço promessas que nem sempre se concretizam. De qualquer modo, aqui ficam os meus agradecimentos a quantos, semana após semana, dão o seu precioso contributo ao meu blogue. Fernando Martins

Um artigo de Sílvio Couto

A abstenção será sintoma
de cobardia...política?
Segundo as perspectivas mais fiáveis as eleições do próximo dia 22 para o Presidente da República serão as últimas dum ciclo desgastante e pelo espaço de três a quatro anos subsequentes. Só lá para meados de 2008 – se tudo correr nos conformes – seremos chamados a votar. Por isso, este acto eleitoral será para muitos votantes um momento de expressão de cidadania consciente, irrepetível e talvez único.
Quem tiver estado mais ou menos atento aos últimos actos eleitorais – europeias, legislativas ou autárquicas – ter-se-á apercebido da crescente onda do sector da abstenção. Bastará atender a que houve presidentes de câmara que foram eleitos com a abstenção superior a sessenta por cento dos eleitores recenseados. Mesmo que tenham sido vencedores – nalguns casos em repetidas reeleições – só o foram por uma imensa minoria, que se deu ao cuidado de ir votar. No entanto, nada (ou muito pouco) garante que esses faltosos não sejam dos que mais reclamam, posteriormente, em questões de foro pessoal, social ou sectorial.
Deste modo qual a diferença entre votar ou abster-se, se todos entram na mesma bitola de reivindicação de direitos, embora não tenham exercido os seus deveres? Com efeito, parece-nos que são episódios deste teor que vão rotulando os ‘políticos de todos iguais’, misturando os competentes com os oportunistas, os legítimos com os legitimados e, por vezes, os caciques com os verdadeiros... servidores do povo.
Ora – mesmo que não tenha incidência nesta eleição presidencial – está a chegar a hora de ter coragem de mudar as regras, amadurecendo os erros, corrigindo as lacunas e responsabilizando todos quantos se reclamam de cidadãos, tanto eleitos como eleitores.
* Urge tornar o voto obrigatório, sendo mesmo penalizados os faltosos, através de cortes em regalias sociais, em matérias de saúde ou mesmo em reformas e ‘direitos adquiridos’.
* Urge incentivar a participação activa dos mais competentes, excluindo as clientelas dos partidos e os lóbis de sectores interessados nas decisões públicas.
* Urge atrair para a vida política os mais capazes (intelectual, humana e honestamente), expulsando quem não presta, mas que, por vezes, se faz pagar como coisa credível.
Na medida em que for diminuindo a abstenção – por convicção ou criando-lhes obstáculos efectivos – melhor qualidade de democracia teremos. Quem não deve não teme. Neste caso temer poderá parecer derrota para as próximas gerações.
Só pela exigência é que poderemos acreditar no futuro.
Portugal merece.
Fonte: Ecclesia

VALÊNCIA: V ENCONTRO MUNDIAL DAS FAMÍLIAS

.. Palco de 2.500 metros

espera o Papa em Valência ..

Bento XVI presidirá aos actos centrais do V Encontro Mundial das Famílias, em Valência, no próximo mês de Julho, desde um palco de 2.500 metros quadrados de superfície. O espaço está preparado para acolher cerca de três mil concelebrantes na eucaristia conclusiva. O conjunto, que inclui uma cruz luminosa de 35 metros de altura, ficará situado sobre a ponte de Monteolivete, estando ainda a ser preparado um espaço suficiente para poder acolher mais de um milhão de peregrinos, segundo a agência de notícias da diocese espanhola, AVAN. O arquitecto valenciano Juan Pablo Mas, de 46 anos, autor do projecto, apresentou esta semana, em conferência de imprensa, a maquete do altar e o estrado principal. O palco foi configurado como uma série de planos escalonados, enlaçados por rampas suaves ascendentes que culminarão num superfície plana de 500 metros quadrados, elevada 2,6 metros sobre a ponte de Monteolivete, na que se alçará o altar, protegido por uma cobertura, a 9 metros de altura sobre ele.

Cruz de 35 metros

guia os peregrinos ..

Neste projecto, “como elemento singular, será instalada uma torre-meta, de planta quadrada, que servirá de referência visual aos peregrinos”. Trata-se de um “prisma limpo” de 35 metros de altura, com uma incisão em forma de cruz, na parte superior de cada um de seus lados, “que será visível durante o dia e, à noite, se converterá numa cruz luminosa que guie e oriente aos peregrinos”, explicou Juan Pablo Mas. Para o estilo do conjunto, “apostamos numa arquitectura caracterizada pela sua sobriedade e singeleza”, acrescentou o arquitecto.

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Fonte: Ecclesia

Pintura de Paul Cézanne

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Velha com o rosário
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CÉZANNE INSPIROU
INÚMEROS PINTORES
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Paul Cézanne viveu entre 1839 e 1906. Embora ligado aos pintores impressionistas, Cézanne procurou, na sua pintura, atingir objectivos por vezes opostos aos dos seus amigos. Transformar o Impressionismo numa pintura durável como a dos museus, foi uma das suas ambições.
Representar a Natureza através do cilindro, da esfera e do cone foi outro dos seus objectivos. Por esta forma, acabou por influenciar toda a pintura moderna, ao mesmo tempo que influenciou outros movimentos e inspirou inúmeros pintores.

ECUMENISMO

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Igreja da Vera Cruz
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ORAÇÃO ECUMÉNICA
NA VERA CRUZ ::
No próximo dia 24 de Janeiro, terça-feira, pelas 21.30 horas, na igreja matriz da Vera Cruz, vai realizar-se uma celebração ecuménica, tendo por tema “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles”. Para esta celebração, que se insere no âmbito da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, convidam-se todos os crentes e outros que desejem associar-se à iniciativa de Igrejas cristãs de Aveiro. No final haverá um convívio, com chá, aberto a todos os participantes, no salão paroquial da Vera Cruz.

MÚSICA PORTUGUESA NAS RÁDIOS

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Quotas de música portuguesa
de 25 a 40 por cento
aprovadas no Parlamento
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A lei da música nacional, que prevê quotas mínimas de música portuguesa nas rádios entre 25 e 40 por cento, foi hoje aprovada no Parlamento por todos os partidos excepto o PSD que se absteve. PS, CDS-PP, PCP, Bloco de Esquerda e Partido dos Verdes aprovaram a proposta, enquanto o PSD preferiu abster-se. Os três deputados do PPM eleitos nas listas do PSD - Nuno da Câmara Pereira, Miguel Pignatelli Queiroz e Pedro Quartine Graça - foram também favoráveis à aprovação da proposta legislativa.
A nova lei, que segue agora para publicação em Diário da República, prevê uma coima de 30 mil a 50 mil euros para as rádios de cobertura nacional que não cumpram estas quotas.
A coima para as rádios regionais pode ir até aos 30 mil euros, enquanto as locais podem ter de pagar 15 mil euros.Em último caso, o incumprimento da nova norma pode levar à suspensão, "por período não superior a três meses, do título de habilitação para a emissão do serviço de programas".
No ano passado, apenas sete por cento das músicas que passaram nas rádios generalistas portuguesas eram cantadas em português.
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Fonte: PÚBLICO on-line

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