sábado, 4 de fevereiro de 2012

POESIA PARA ESTE SÁBADO





NOTA: sugestão do caderno ECONOMIA do EXPRESSO


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FERIADOS PARA QUÊ?

Um texto de Anselmo Borges
no DN




Não esperava voltar aos feriados. Se volto, é por causa da troika e do debate que se gerou. Não creio que o atraso nacional se deva propriamente aos feriados ou que seja a sua supressão que nos vai fazer dar um salto em frente. As razões do atraso - a ordem é arbitrária - são mais fundas: sem negar manchas felizes de excelência, uma educação coxa; falta de produtividade; não temos uma cultura do trabalho - a religião também influenciou; uma industrialização atrasada; o velho encosto ao Estado protector, que engordou desmesuradamente; incompetência na governação; assimetrias sociais gritantes; a corrupção e a aldrabice atávicas - não apareceram agora, por causa do fisco, mais de cem mil filhos inexistentes, e, nos centros de saúde, dois milhões de utentes-fantasmas?; excesso de administradores nas empresas públicas, com privilégios e prémios imerecidos; justiça lenta e sentida como desigual; desemprego galopante; uma multidão ondulante pendurada da política e dos partidos; cumplicidades entre a política e interesses privados... Quando se lê o estudo recente "A Qualidade da Democracia em Portugal: a Perspectiva dos Cidadãos", há razões sérias para preocupação.

DIA MUNDIAL DO CANCRO - 4 de fevereiro

Um texto de Maria Donzília Almeida





O cancro é uma doença insidiosa que pode surpreender-nos, em qualquer esquina da vida. E, como um assaltante de estrada, ataca indiscriminadamente, não olhando a idade, sexo, estatuto social, credo religioso, ou filiação partidária.
Contra esse assalto imprevisível e inesperado, erguem-se barreiras de defesa, em campanhas de prevenção. A LPCC (Liga Portuguesa Contra o Cancro) que promove uma campanha profilática, permanente, tem vindo a desenvolver um trabalho meritório, no combate a esta terrível doença.
É conhecida, há milénios, a presença do cancro na humanidade. Desde Hipócrates (377 a.C.) que há registos de patologias semelhantes aos vários tipos de cancro dos nossos dias. 
Surge o cancro, quando as células têm um crescimento anómalo, o sistema imunitário se revela incapaz de as destruir e se criam metástases em várias partes do corpo. É uma doença, em que a célula sofre mutações ao nível do ácido desoxirribonucleico, (ADN)
É a doença mais temida e temível, de todas as que afetam o ser humano. A investigação, constante, tem permitido conhecer melhor as suas causas e novas formas de o prevenir e debelar.

A PROPÓSITO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

E que tal voltarmos à ortografia usada por Camilo?


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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

EGITO: PIRÂMIDES






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Passeios da Avenida José Estêvão sem árvores




Quando foram plantadas árvores nos passeios da Av. José Estêvão, decerto com as melhores intenções, talvez poucos pensassem que a ideia não seria boa. Com o tempo, porém, veio a provar-se que as árvores, em passeios estreitos, só prejudicam a mobilidade e provocam estragos. A Câmara Municipal de Ílhavo (CMI), com a decisão de arrancar as árvores,  veio pôr termo aos muitos protestos que ao longo do tempo lhe foram chegando.
Fernando Caçoilo, vereador da autarquia ilhavense e responsável pelo setor, falou-nos das razões que levaram a CMI a retirar as árvores, já com uns anos de vida. E garantiu-nos que a Av. José Estêvão não tem dimensões para manter árvores nos passeios laterais, sublinhando que os plátanos, que estão a ser arrancados, são, normalmente de grande porte.
As queixas insidiam sobre as dificuldades de circulação de cadeiras de rodas, carrinhos de bebés, carros de compras e mobilidade das pessoas que se viam, em certos lugares, na necessidade de saltar para a avenida, para contornarem os obstáculos. As folhas entupiam as caleiras de casas e as sargetas, e as raízes rebentavam a calçada e os muros das habitações.
A operação que tem estado em curso leva os calceteiros a repararem de imediato os estragos, como seria de esperar, para se evitarem mais transtornos às populações.
Questionado sobre a possibilidade de se plantarem novas árvores, de características diferentes, Fernando Caçoilo adiantou-nos que não está prevista essa hipótese, frisando que os passeios não permitem, por serem demasiado estreitos, qualquer obstáculo à livre circulação. Disse ainda, valorizando a importância da árvore na paisagem urbana, que, no fundo, as pessoas devem estar em primeiro lugar, na hora das decisões. 

Gente como nós já está no catálogo dos pobres

Gente como nós já está em Lisboa no catálogo dos pobres. A crise social e económica não perdoa, atirando pessoas da chamada classe média para o rol dos pobres. Uma realidade dura de roer e de entender. Ver aqui. Como encontrar soluções? Pregar a solidariedade será suficiente?

A bondade acima da poesia




Manuel António Pina, em entrevista à revista Ler, afirmou, com a serenidade e a naturalidade que se lhe conhecem, que «a bondade está acima da poesia».
Hoje, na Hora Intermédia, reli um bocadinho da Carta aos Romanos, que diz: «se o teu inimigo tem fome, dá-lhe de comer; se tem sede, dá-lhe de beber. Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem.»
Boa regra de vida, como resposta à agressividade dos nossos dias.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

CANADÁ: Ciudad Viaja de Lunenburg


Da decisão de um concílio ao início dos trabalhos conciliares

Um texto de António Marcelino





Logo após o anúncio da decisão de convocar um concílio ecuménico (25-01-1959), João XXIII, através do seu primeiro colaborador, o Cardeal Tardini, Secretário de Estado, deu, de imediato, início aos trabalhos de preparação. Via-se que o Papa tinha urgência que assim fosse. Assim lho recomendava a importância do acontecimento e, também, a sua idade, então já com 77 anos. Lembremo-nos que o Papa veio a falecer em 3 de junho de 1963, sem completar cinco anos após a sua eleição. Por outro lado, quaisquer demoras, para além das justificadas, em nada iriam beneficiar a reação, generalizadamente positiva, com que a Igreja acolhera a notícia do futuro concílio.

Dia Mundial das Zonas Húmidas — 2 de Fevereiro de 2012

Um texto de Maria Donzília Almeida 

Guarda-rios da Ria Formosa

Pato-real

Ria Formosa

Ria de Aveiro



As zonas húmidas são dos ecossistemas mais ricos e produtivos do mundo, em termos de diversidade biológica. Possuem grandes concentrações de aves aquáticas, mamíferos, répteis, anfíbios, peixes e invertebrados, sendo a água o seu elemento estruturante. Estes espaços têm, associados, muitos valores e funções: o controlo de inundações, retendo o excesso de água, a reposição de águas subterrâneas; a regulação do ciclo da água; a produção de biomassa; a retenção dos sedimentos e nutrientes; a mitigação das alterações climáticas através da retenção de dióxido de carbono da atmosfera e a libertação de oxigénio, com a fotossíntese. Daí, surgiu a necessidade de criar o Dia Mundial das Zonas Húmidas, sendo para isso designado o dia 2 de Fevereiro, pela Convenção de Ramsar, no Irão. a 2 de Fevereiro de 1971, entrando em vigor, em 1975. Este dia tem vindo a ser comemorado desde 1996, em diversos países inscritos na Convenção, e em Portugal, desde 1998. 
O Dia Mundial das Zonas Húmidas é uma oportunidade dos governos, organizações e da população em geral, realizarem grandes ou pequenas, mas significativas, ações, no sentido da sensibilização das populações para as funções e valores das zonas húmidas, particularmente das Zonas Húmidas de Importância Internacional. Esta convenção conta com 130 países contratantes e constitui o único tratado sobre ambiente de carácter mundial e consagrado a um ecossistema particular. 
A sua missão é favorecer a conservação e a utilização racional das zonas húmidas através de medidas implementadas ao nível nacional e resultantes da colaboração internacional, como meios de permitir um desenvolvimento sustentável no mundo inteiro.

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