sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Passeios da Avenida José Estêvão sem árvores




Quando foram plantadas árvores nos passeios da Av. José Estêvão, decerto com as melhores intenções, talvez poucos pensassem que a ideia não seria boa. Com o tempo, porém, veio a provar-se que as árvores, em passeios estreitos, só prejudicam a mobilidade e provocam estragos. A Câmara Municipal de Ílhavo (CMI), com a decisão de arrancar as árvores,  veio pôr termo aos muitos protestos que ao longo do tempo lhe foram chegando.
Fernando Caçoilo, vereador da autarquia ilhavense e responsável pelo setor, falou-nos das razões que levaram a CMI a retirar as árvores, já com uns anos de vida. E garantiu-nos que a Av. José Estêvão não tem dimensões para manter árvores nos passeios laterais, sublinhando que os plátanos, que estão a ser arrancados, são, normalmente de grande porte.
As queixas insidiam sobre as dificuldades de circulação de cadeiras de rodas, carrinhos de bebés, carros de compras e mobilidade das pessoas que se viam, em certos lugares, na necessidade de saltar para a avenida, para contornarem os obstáculos. As folhas entupiam as caleiras de casas e as sargetas, e as raízes rebentavam a calçada e os muros das habitações.
A operação que tem estado em curso leva os calceteiros a repararem de imediato os estragos, como seria de esperar, para se evitarem mais transtornos às populações.
Questionado sobre a possibilidade de se plantarem novas árvores, de características diferentes, Fernando Caçoilo adiantou-nos que não está prevista essa hipótese, frisando que os passeios não permitem, por serem demasiado estreitos, qualquer obstáculo à livre circulação. Disse ainda, valorizando a importância da árvore na paisagem urbana, que, no fundo, as pessoas devem estar em primeiro lugar, na hora das decisões. 

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