Fátima Alves, presidente do conselho de administração do Porto de Aveiro (APA), afirmou, na Rádio Terra Nova (RTN), que a Marina da Barra, de que se falou há duas décadas, já morreu, mas o uso de espaço permanece vivo para responder à náutica de recreio.
Na qualidade de leigo, nesta como noutras matérias, não sou radicalmente contra tal empreendimento. Penso, contudo, que qualquer obra a fazer-se na Ria de Aveiro deve merecer profundos estudos, no sentido de ter em conta a beleza e riqueza que a laguna contém. A radicalidade das opções não é de seguir nos tempos que vivemos. No meio termo estará a virtude.
Fátima Alves diz, conforme li na RTN, que a área prevista para a implantação continua à espera de propostas, com ideias claras e abertas ao investimento. Aliás, sublinha a presidente do conselho da APA, há um contrato válido com concessão para 60 anos, que poderá abrir caminho a novas ideias e novos projetos.