Os portugueses sofrem na pele as consequências da crise que se abateu sobre a sua economia, mas já começam a ficar imunes ao autêntico bombardeamento noticioso que todos os dias explora o tema, das mais diversas maneiras. Neste conjunto de notícias, histórias, dramas e casos de polícia entram, também, as receitas mais ou menos milagrosas que muitos daqueles que não deram pela crise a rebentar querem agora apresentar para se sair da mesma.
A Igreja Católica, ao reflectir sobre estes temas, deve evitar aparecer como mais uma "receitadora" perante a crise, até porque o seu notável trabalho junto daqueles que mais sofrem a torna uma voz muito mais autorizada do que aqueles que têm da pobreza apenas a imagem que lhes chega pela televisão ou nas fotos dos jornais.
Octávio Carmo
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