quarta-feira, 23 de novembro de 2005

Uma reflexão do padre João Gonçalves, da Glória

Assembleia definitiva
O Senhor é pastor, isto é, vive, trabalha e cuida; conduz as suas ovelhas aos melhores prados, para que nada lhes falte, sejam robustas e fortes.
As ovelhas somos nós; e quer-nos felizes, com certezas e futuro de tranquilidade.
O Pastor bom não descuida, nem por um momento, cada um de nós, e tem atenções particulares pelos mais débeis e marcados pelo sofrimento ou por alguma limitação.
E o Pastor Jesus Cristo quer passar por pobre, doente, preso, sem abrigo, peregrino, despido e último da sociedade organizada hierarquicamente; não Se importa de ser desconsiderado, porque não sonha tronos de glória e honras; só quer servir; o prémio apenas o espera do Pai, o único justo.
Não é fácil pormos os olhos de ver; e, por causa disso, temos dificuldade em O encontrar nas ruas e avenidas das nossas cidades ou aldeias; não O identificamos quando nos bate à porta ou cambaleia nos passeios das cidades; não percebemos que ele está no hospital ou detido numa casa de reclusão; nem damos conta que é Ele que está desempregado, que saiu agora da cadeia ou que fez caminhos para largar - ou não - as drogas que O vão destruindo. E, na assembleia final, Ele vai perguntar se O identificámos.
Que bom se dissermos que sim!
In "Diálogo", 1049

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