Hoje, o povo vai brincar, por aqui e por ali, ao Carnaval. Em Portugal e no mundo ocidental. Nas aldeias, vilas e cidades, embora, com a sua industrialização, se tenha perdido o sentido de uma verdadeira festa popular e espontânea.
Perde-se no tempo a razão das festas carnavalescas, mas, para nós católicos, tem uma certa lógica. A Quaresma, que se inicia logo a seguir, em quarta-feira de cinzas, vai ser um período de oração, de meditação, de uma mais intensa vivência da caridade, de partilha e de generosidade, de autêntica preparação para a Páscoa e para uma mais convincente interiorização da Ressurreição de Jesus, razão de ser da nossa fé.
Brinquemos hoje, portanto, para amanhã entrarmos numa outra onda, de busca do transcendente, do Deus da vida, rumo a uma vida diferente, capaz de transformar o mundo, para melhor, nem que seja apenas, e para começar, à nossa volta.
Para conhecer um pouco melhor a história do Carnaval, leia «Do Carnaval às cinzas», na Ecclesia.
F.M.