O Google teve a amabilidade de me comunicar que esta fotografia foi considerada a minha melhor de junho. E quem sou eu para duvidar?
terça-feira, 14 de novembro de 2023
Missa marca aniversário do Correio do Vouga
No dia 16 de novembro de 1930, o Correio do Vouga surgiu em Aveiro. Completam-se amanhã 93 anos de publicação ininterrupta do semanário que desde a restauração da Diocese de Aveiro, em 1938, é o órgão oficial da Igreja aveirense. O aniversário será assinalado com uma Missa de Ação de Graças, presidida pelo Bispo de Aveiro, na Igreja do Carmo, no dia 20 (próxima segunda-feira), às 18h30. A direção e a administração do jornal, com o Bispo de Aveiro, pretendem agradecer o trabalho desenvolvido e rezar pelos colaboradores, leitores, assinantes, anunciantes e parceiros privilegiados. Os leitores que quiserem podem associar-se a este momento.
NOTA: Transcrito do semanário Correio do Vouga desta semana.
Uma lição de história
Por onde quer que passemos há sempre uma lição de história, entre outras. Só é preciso ter olhos abertos.
AVEIRO - Novo edifício do seminário em 1951
O Seminário Diocesano de Santa Joana Princesa, instituído em 1939, foi transferido para o novo edifício, no lugar de Santiago, da freguesia da Glória, em 14 de Novembro de 1951.
João Gonçalves Gaspar
In Calendário Histórico de Aveiro
segunda-feira, 13 de novembro de 2023
“Palavras Descruzadas” — Um trabalho muito oportuno
Um livro de Bagão Félix
"Palavras Descruzadas” é um livro de António Bagão Félix, um ilhavense que conhecemos pela sua intervenção política, académica, social e cultural, a nível nacional. Além disso, sabíamos que era especialista, também, em assuntos relacionados com plantas, que identifica até pelos seus nomes em latim.
´Um dia destes, porém, ficámos a saber, numa livraria, que Bagão Félix publicou um trabalho sobre a língua portuguesa, escrita e falada, apostando em “Exemplos de bem falar e escrever em português. Observações e curiosidades sobre a nossa língua portuguesa são bastante oportunas.
Na badana da capa, sublinha-se que o autor “partilha um conjunto de reflexões sobre a nossa língua”, sendo um “defensor escrupuloso do valor patriótico do português e da sua importância como quinta língua nativa mais falada no mundo”.
Na introdução, o autor afirma que a palavra sempre o fascinou, sublinhando o mistério por trás da palavra por dizer. Confessa-se defensor escrupuloso do valor patriótico do nosso idioma, enquanto sublinha que não tem a pretensão de ser infalível ou de se achar imaculadamente certo. Por isso, Bagão Félix continua atento aos seus erros, procurando sempre aprender. “Raro é o dia em que não consulto um dicionário”, disse.“Palavras descruzadas” é um livro composto por 78 textos, mas o autor garante que muitos outros ficaram por escrever. São 343 páginas cheias de exemplos e considerações muito oportunas sobre o nosso idioma, imensas vezes maltratado no falar e escrever do dia a dia de muitos de nós e nos mais diversos órgãos de comunicação social. Por tudo isso recomendo o livro aos nossos leitores, em especial aos professores e a quem gosta de escrever e falar corretamente a nossa língua.
Fernando Martins
domingo, 12 de novembro de 2023
ANTÓNIO NOBRE - Poeta Lusíada da Saudade
“Foi o poeta da virgindade, porque os seus olhos ingénuos e límpidos descobriram como nenhuns outros, nas coisas e nas criaturas, o que elas encerram de suprema delicadeza, o seu aspeto mais fino, a sua expressão mais terna, o seu ponto de contacto com a imaterialidade. Ele não alcançou o pleno Espírito e desprezou sempre a Matéria.”
Teixeira de Pascoais
Nota: Abertura em destaque no estudo de Paulo Samuel
MEMÓRIA
À MINHA MÃE
AO MEU PAI
Aquele que partiu no brigue Boa Nova,
E na barca Oliveira, anos depois, voltou;
Aquele santo (que é velhinho e já corcova)
Uma vez, uma vez, linda menina amou:
Tempos depois, por uma certa lua-nova,
Nasci eu… O velhinho ainda cá ficou,
Mas ela disse: — «Vou, ali adiante, à Cova,
António, e volto já…» E ainda não voltou!
António é vosso. Tomai lá a vossa obra!
«Só» é o poeta-nato, o lua, o santo, a cobra!
Trouxe-o dum ventre: não fiz mais do que escrever…
Lede-o e vereis surgir do poente havidas mágoas,
Como quem vê o sol sumir-se, pelas águas,
E sobe aos alcantis para o tornar a ver!
Genial forma de viver sem trabalhar?
Genial forma de conversar, de trocar ideias, de partilhar emoções, de discutir futebol, de criticar os políticos, de condenar a guerra! Ou estarão a treinar a melhor forma de viver sem trabalhar?
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