quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

PÁSCOA - FESTA MÓVEL

Como se determina
o Dia de Páscoa?


Toda a gente saberá que a Páscoa é uma festa móvel, antecedida de um período de reflexão, denominado Quaresma. A Quaresma é antecedida de um dia de folia, ao jeito de nos levar a descontrair, para os que precisam disso. É o Carnaval. Façamos o que fizermos nesse dia, no dia seguinte iniciamos um período de reflexão e oração que nos conduz à Morte e Ressurreição de Cristo. É a Páscoa. A Páscoa é celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia que se segue ao equinócio da primavera, 20 de Março, no hemisfério norte.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

FIGUEIRA DA FOZ - BREVE PASSAGEM

 
Quando vou à Figueira da Foz há visitas que não dispenso. O mar está em primeiro lugar e depois o que circunda o areal. Nunca, curiosamente, o areal, a que sou alérgico. Aqui ficam quatro registos fotográficos.

FLOR JÁ SEM VIDA

Planta no dia em que foi plantada

A natureza é pródiga em incertezas. Quem havia de dizer que esta planta, cujo nome desconheço, comprada já com flor, plantada em terra fértil e regada à medida do tempo, haveria de secar de um dia para o outro. ficando apenas as folhas? Pois é verdade. Não foi esquecida e muito menos abandonada. Vamos aguardar mais um tempo e se permanecer indiferente à vida corre o risco de mudar de sítio privilegiado e passar para um terreno sem olhos humanos que a vejam.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

DOMINAÇÃO E OCULTAÇÃO

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO 

O que se pretende é que a Igreja seja de todos e para todos, sinodal: comunhão, participação e missão. Só numa Igreja aberta ao mundo, sem segredos, será possível erradicar os abusos.

1. Os negacionistas, que atribuíam a intenções malévolas as notícias sobre os abusos sexuais do clero, já não podem ignorar o Relatório Final da Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica Portuguesa (CI). Está publicado e muito acessível.
Esta comissão não foi constituída contra a Igreja. Pelo contrário, é fruto de um convite dirigido a Pedro Strecht, médico pedopsiquiatra, no final de 2021, por parte de D. José Ornelas, presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP). A equipa de trabalho foi escolhida por Pedro Strecht e organizada de forma paritária, multidisciplinar, integrando profissionais de reconhecido mérito e com diferentes percursos de vida. Iniciou os seus trabalhos em Janeiro de 2022, definindo o tempo de um ano como prazo de duração dos mesmos, com a apresentação final de um relatório que acaba de ser apresentado e publicado, na Fundação Calouste Gulbenkian. Foi entregue a D. José Ornelas, que se mostrou muito agradecido, mas só no dia 3 de Março haverá uma assembleia extraordinária da CEP para análise desse relatório, sabendo-se já que vários bispos não ajudaram nada o trabalho exemplar da dita comissão.

TORRE DA IGREJA COM O SOL A DESPONTAR


Partilho hoje a torre da igreja matriz  da Gafanha da Nazaré, com o sol a despontar. A torre apresenta-se abraçada pelo verde do arvoredo e o galo do campanário ficou na posição certa a indicar o lado do vento, muito pouco, por sinal.

sábado, 18 de fevereiro de 2023

CREIO NA IGREJA?

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias


Somos todos irmãos 
Quando se recita o "Credo" (nele, encontra-se o núcleo da fé cristã), é necessário estar prevenido contra perigos mortais.
Por exemplo, diz-se: "Creio em Deus Pai, em Jesus Cristo, no Espírito Santo". Em português, também se diz "Creio na Igreja", como se esta estivesse ao mesmo nível de Deus. Na realidade, não pode ser nem é assim. Aliás, o latim faz a distinção essencial, pois diz: "Credo in Deum..."; porém, não diz "Credo in Ecclesiam", mas "Credo Ecclesiam". A diferença essencial está naquele "in": Creio "em" Deus, que significa: entrego-me confiadamente a Deus, mas não creio "na" Igreja. A diferença aparece também noutras línguas: por exemplo, em francês, distingue-se entre "Je crois en Dieu" e "Je crois à l´Eglise", em alemão: "Ich glaube an Gott" e "Ich glaube die Kirche".

EXEMPLO DE JESUS: AMAR A TODOS SEM DISTINÇÃO

Reflexão de Georgino Rocha
para o Domingo VII do Tempo Comum

Imagem Pixabay  
Deus humanizou-se é a verdade mais admirável da mensagem deste VII Domingo. Deus não apenas se faz humano em Jesus Cristo, mas em todos os seres humanos. Ao Deus de Jesus Cristo não o encontramos no «sagrado», mas no humano. Mensagem clara que Deus nos deixa: A relação com o/a outro/a espelha a nossa relação com Deus. De contrário será engano. José M. Castillo, La Relligión de Jesús, pág. 106
Agrada-nos ver o Evangelho e observar Jesus. Observar a sua pedagogia, observar como educa, como ajuda a crescer os seus discípulos e o povo simples. A tomar nota de como procede connosco. Olhamos porque olhando aprendemos e aprendendo, crescemos e crescendo, somos. Somos filhos da mesma história a guardar e artesãos de uma história a construir.
“Se não sois melhores que os escribas e os fariseus…, não entrareis”. Sentença dirigida a todo aos ouvintes e extensiva a todos. Ricardo Fernandez, Homilética 2023/1, pág. 50 Sentença glosada por Jesus e recordada no domino passado. Segue o exemplo deste autor que, servindo-se de casos casos convida a ampliar os círculos.