Reflexão de Georgino Rocha
para o Domingo XXXIII do Tempo Comum
Jesus e os discípulos estão nas imediações do templo de Jerusalém, termo da sua caminhada missionária iniciada na Galileia. Conversa sobre a majestade, a beleza e a consistência do que vêem. Estão maravilhados e confiantes. Contemplam a afluência de pessoas devotas que vão lançar as suas ofertas nas caixas do tesouro. Sentem um orgulho compreensível pela história e funcionalidade do centro de peregrinação “nacional”, aonde todos acorrem. Jesus, bom observador e insigne pedagogo, aproveita este cenário para fazer um dos seus ensinamentos mais expressivos sobre o valor do tempo presente, numa perspectiva do futuro definitivo, sobre a atitude fundamental a cultivar na esperança activa e perseverante, sobre os comportamentos corajosos, alicerçados, não na fragilidade humana, mas na convicção consistente de que o Espírito de Jesus estará presente e actuante.