terça-feira, 4 de outubro de 2022

Dia Mundial do Animal - A Nina

Celebra-se hoje, 4 de Outubro, o Dia Mundial do Animal. A data foi escolhida em 1931, numa convenção de ecologistas, e teve em conta que nesse dia se celebra São Francisco de Assis, o santo padroeira dos animais.
Todos os seres vivos devem merecer o nosso respeito, mas urge cuidar dos animais domésticos com todo o carinho, porque são sempre uma companhia agradável.
Cá por casa houve sempre animais domésticos, cães e gatos, que nunca nos cansamos de admirar, sobretudo pela sua companhia. Sempre surpreendentes pela sua dedicação. 
A nossa Nina aqui fica para a história da nossa família, alegre quando sente a nossa alegria e triste quando pressente que algo não está certo entre os humanos. É muito caseira, mas gosta de visitar os amigos que esperam a comida da Lita no quintal. Também é dorminhoca que se farta. Quando estou a ler, sentado num sofá, a Nina não descansa. Com a cabecita, começa a empurrar o livro para se deitar no meu regaço. Ora, digam-me lá se ela é ou não inteligente?
No sótão, a ouvir o chilrear da passarada na cobertura metálica. 

segunda-feira, 3 de outubro de 2022

No meu sótão

Tenho andado afastado do meu sótão onde moram pequenas coisas que me animam o espírito, para além de um silêncio que tanta vida me segreda. Entrei de mansinho, não fosse dar-se o caso de tropeçar, e olhei fixando os meus pensamentos em pequenas coisas que tanto me dizem.
O computador até estranhou a minha presença e por artes que não sei explicar deu umas voltas para me irritar. Por fim, serenou. Decerto, o causador de tudo fui eu próprio, que isto de decorar códigos nem sempre resulta. A memória da máquina não erra, mas erra a máquina humana muitas vezes, embora, por vaidade, não o queira reconhecer.
Mora no meu sótão um poema de Pessoa, encaixilhado com sobriedade por mim, porque o mais importante é o que o poeta garante. 

O MUNDO QUE O PACTO DE ASSIS NÃO PODE ACEITAR

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO de ontem

O Papa Francisco luta por uma economia que, em vez de descartar e matar, ajuda a vida digna de todos, a começar pelos desprezados. Empenhou-se em reunir jovens e peritos para encontrar esse caminho novo porque o outro já tem muito de velho.

1. A teologia não pode ser estranha ou indiferente a nenhum mundo. Nenhum mundo, sob o ponto de vista cristão, pode ser indiferente à teologia, ao mistério da Incarnação de Deus. A procura da inteligência da fé, isto é, teologia, não pode ser indiferente ao avanço das ciências e das expressões da experiência humana. A razão humana é plural e vai descobrindo o mundo com todos os recursos das ciências, das técnicas e da imaginação cultural que não está reservada às ciências e às técnicas. Desde o começo destas crónicas, no PÚBLICO, tive sempre por guia um diagnóstico, dos anos 30 do século XX, sobre a incredulidade do mundo moderno: a uma religião sem mundo, sucedeu um mundo sem religião.

sábado, 1 de outubro de 2022

De João Paulo I a João XXIV

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

«... uma Igreja humilde, inclusiva, reforma da Cúria, igualdade das mulheres na Igreja, incluindo a ordenação, fim do celibato obrigatório, um novo empenho no diálogo com o mundo globalizado, com outro modelo de economia...»

1. Não gosto de canonizações, sobretudo de canonizações de Papas, pois, para lá do mais, até fazem lembrar endogamia. Mas gostei que João Paulo I tenha sido lembrado no passado dia 4 de Setembro, 44 anos após a sua morte (Setembro de 1978), e beatificado.
Ser Papa era a última coisa que ele desejaria. Aos cardeais que o elegeram apresentou-se como "um pobre de Cristo": "Que Deus vos perdoe!". Claudio A. Andreoli na biografia: Albino Luciani. João Paulo I, que estou a seguir, continua: "Não haverá tiara nem entronização." Trata-se apenas de "dar início oficial ao seu serviço pastoral". Sorrindo, perguntou "como é que se faz de Papa: "Em toda a minha vida dei catecismo aos garotos. Mas que mudança!"" Mais: tem de dar a bênção aos cardeais, mas interrompe-se: "Parece-me um pouco estranho dar-vos eu a bênção apostólica... Sois todos sucessores dos Apóstolos.

Que mais quero eu?

 

Que mais será necessário para sentir a beleza da natureza que enquadrar a serenidade de que tanto gosto? A sombra do pinheiro manso e a nogueira à esquerda, deixando cair a ritmo incerto as nozes para mais tarde saborearmos, bem como o exotismo de um cato a mostrar o seu amor ao ambiente, com um céu límpido onde as aeronaves deixam marcas quando passam... que mais quero eu?
Bom fim de semana para todos.

Um dia cheio de celebrações

Que saborosa a água da fonte!

Dia Mundial da Música, Dia Internacional do Idoso, Dia Internacional do Café, Dia Europeu das Fundações e Doadores, Dia Mundial do Vegetarianismo, Dia do Leitor de CD, Dia Nacional da Água, Dia Mundial da Urticária, Início do Ano Hidrológico.
Hoje é um dia cheio de celebrações. Todas dignas de nota e nem sei qual delas a mais importante. Para já, fica a lista e se vier a talho de foice escreverei notas simples.
Gosto, realmente, de todos os temas. Aprecio música variada, sou idoso, com a garantia de que tenho vivido em pleno, dentro do possível, uma vida cheia. Gosto imenso de café, já fui vegetariano, tenho CD para muitos dias inteiros de música, gosto muito de água fresca, já tive urticária, Que me falta? Muita coisa e nada. Gosto muito de viver e de comunicar.

sexta-feira, 30 de setembro de 2022

SENHOR, aumenta a nossa fé

Reflexão de Georgino Rocha 
para este fim de semana

A coerência de quem vive a fé, em obras concretas, brilha em tantos rostos humanos, sorridentes e felizes, em tantos voluntários de causas solidárias e fraternas, em tantos espoliados da sua dignidade que não desistem de a reivindicar, correndo riscos de morte

Os discípulos de Jesus, ao verem o seu agir e a sua determinação em prosseguir a missão, apesar de todos os contratempos, sentem-se necessitados de mais fé para assumirem atitudes semelhantes e de maior confiança para enfrentar adversidades parecidas, surpreendentes. Querem ser coerentes e fiéis, mas o coração segreda-lhes algo que os ultrapassa. E surge a súplica que expressa a intensidade do seu desejo: “Senhor aumenta a nossa fé”. Lc 17, 5-10

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