quinta-feira, 19 de maio de 2022

VIII Festival da Canção Mensagem - 1985

Integrado nas comemorações
das Bodas de Diamante 
da Freguesia da Gafanha da Nazaré
1910 - 1985





 1.º PRÉMIO 

ABRE O CORAÇÃO PRA AMAR


Na porta sempre fechada,
No sorriso por esboçar,
No deserto do egoísmo,
Falta aí o verbo amar!

Na solidão em que vives
Onde o ódio tem lugar,
Na tristeza e na amargura,
Falta aí o verbo amar.

              Refrão

              Há ainda à tua volta
              Quem saiba sorrir e dar
               Abre os olhos e procura
               Abre o coração pra amar!

Na beleza de uma flor,
Num distante chilrear,
Num sorriso de criança,
Está presente o verbo amar!

Num sussurro de um riacho,
Na primavera a chegar,
Em cada mão que se estende,
Está presente o verbo amar!

Autor da Letra: Manuel Joaquim A. Pina
Autor da música: Cândido Carlos Casqueira
Intérprete: Cândido Carlos Casqueira


Nota: Quando arrumo (ou desarrumo) a minha papelada encontro sempre curiosidades da minha vida. Hoje, caiu-me do céu a brochura elaborada para o Festival da Canção Mensagem com a indicação expressa da votação que deu a vitória à canção que acima reproduzo. Dedico esta mensagem aos premiados, mas também aos que nesse ano concorreram com muito entusiasmo. 
Os concorrentes vieram da Murtosa, Eixo, Ílhavo, Pardilhó e da nossa terra, naturalmente.


quarta-feira, 18 de maio de 2022

Dia Internacional dos Museus

Meras sugestões

Museu Marítimo de Ílhavo

Santo André

Casa Gafanhoa

Celebra-se hoje, 18 de Maio, o Dia Internacional dos Museus, que nasceu em 1977. Não vale a pena explicar o que é um museu, mas importa dizer que nasceram para preservar o que não pode ser esquecido. Há museus de tudo e para todos, muito embora não falte quem lhes passe ao lado.
Eu sempre gostei de museus e quando os visito saio sempre muito mais rico, pelas recordações que me suscitam. Há sempre imensa coisa que recordamos, levando-nos a reviver tempos idos.
Sugiro aos meus leitores que visitem hoje ou no próximo fim de semana um museu do nosso concelho.

FM

A vida é curta


«A vida já é curta, mas nós tornamo-la ainda mais curta, 
desperdiçando tempo.»

Victor Hugo 

terça-feira, 17 de maio de 2022

AEGN — Interculturalidade

Apostar na interculturalidade é acreditar que se pode aprender e enriquecer através do diálogo e da convivência com o outro, das tradições em comum e das divergentes. Foi neste entendimento que o Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (GAAF/SPO) e o Projeto de Educação para a Saúde (PES) organizaram a Semana da Interculturalidade, com o intuito de sensibilizar os alunos para a necessidade de uma sociedade intercultural, que tenha presente os seguintes valores: da solidariedade; da não discriminação pela aparência, etnia, género ou nacionalidade; da igualdade; do respeito pela diferença e pela diversidade; da partilha e da inclusão, de forma a garantir uma cidadania mais igualitária e equitativa.
Durante a semana decorreram exposições na EBGN e na ESGN alusivas à temática da interculturalidade, através da exposição da história “O grande guarda-chuva”, o qual serviu de mote para a criação de um quadro e do poema “Diversidade”.
Promoveu-se ainda, no dia 13 de abril, uma “ Viagem pelos vários Continentes”, com destino à Dança Cigana Romani, passando pelo Samba Urbano Carioca, finalizando com o Gumbé. A viagem foi animada pelas vozes e movimentos de alunos, que nos fizeram sonhar com outras paragens e descobrir que muito mais é o que nos une do que aquilo que nos separa.
Destacamos a disponibilidade dos alunos participantes, que enriqueceram esta comemoração da interculturalidade.

Publicado no TIMONEIRO

segunda-feira, 16 de maio de 2022

Derrubar ou construir muros?

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO

Neste momento e apesar dos esforços do Patriarca Bartolomeu e do Papa Francisco, os cristãos não se mostram só incapazes de fazer a paz entre a Rússia e a Ucrânia, como são eles próprios que estão em guerra, levantando muros cada vez mais altos.

1. Os cronistas da actualidade nem sempre precisam de recorrer ao passado. Não é o meu caso. Por devoção e obrigação, procuro praticar a contínua correlação crítica entre o complexo acontecer do presente e os textos do Novo Testamento, situados no tempo e na geografia em que nasceram e tendo em conta a situação actual dos estudos bíblicos e as novas interpretações da Bíblia na Igreja. Já foi dito que as próprias Escrituras crescem com as leituras que delas se vão fazendo ao longo do tempo. Um célebre autor protestante dizia que o teólogo deve ter numa mão a Bíblia e na outra o jornal, simbolicamente, o vai-e-vem contínuo entre o passado e o presente.
Quando leio os Actos dos Apóstolos, que acontece frequentemente – e, agora, é leitura contínua neste tempo pascal, apresentada em fragmentos aos Domingos, – vem-me sempre à ideia de que é um livro que ficava muito bem em Banda Desenhada.

Feira do Livro no coração de Aveiro


 De 20 de Maio a 5 de Junho vai realizar-se a 46.ª Feira do Livro, envolvendo ATLAS Aveiro - Edifício Fernando Távora. Se é verdade que a compra de livros não tem grande expressão junto das populações, importa chamar a atenção para a importância da leitura, fonte de tantos saberes. Quando leio, fico sempre mais rico: a poesia encanta-me, os romances fazem-me sonhar, a literatura sobre a história enriquece-me, os livros de viagens tornam-me senhor do mundo. Sou fã das Feiras de Livros. Nelas descubro autores porventura esquecidos, inclusive das nossas terras, e outros que andam perdidos pelas livrarias. De modo que não faltarei à Feira do Livro.

domingo, 15 de maio de 2022

CHAVES das minhas memórias


Estou no meu sótão. Silêncio. De vez em quando, percebo que lá fora há um ventinho que quebra a monotonia. Uns pingos de chuva não impedem a rega de amanhã.
Ao almoço, com a família que foi possível reunir, Chaves surgiu na conversa. E com ela vieram recordações de quem já nos deixou e dos que naquela cidade transmontana permanecem ou que labutam noutros ares. A conversa estava animada, mas tinha de terminar. Cada um tinha a sua vida.
No silêncio, então, deu-me para folhear a revista ILUSTRAÇÃO para ver como era a vida há tantos anos. E deparo com a foto que aqui exibo. O Tâmega, ao que julgo, que imensas vezes atravessei pela multissecular ponte romana, e a Torre de Menagem ali estão como a máquina os captou e a ILUSTRAÇÃO publicou em 16 de Abril de 1927.
Uma saudação muito amiga para os amigos flavienses.

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