segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Boas leituras

"O livro é um mudo que fala, um surdo que responde,
um cego que guia, um morto que vive."

Padre António Vieira

Com votos de boas leituras. E já agora, uma sugestão: Leiam poemas de Natal; Há tantos de tantos poetas e tão expressivos!

Os incontáveis rostos de Deus

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO


O Papa Francisco, desde o começo do seu pontificado, não só não descrimina os cristãos dos não-cristãos como tudo faz para colocar todas as pessoas e grupos em diálogo, que começa pelo acolhimento recíproco.

1. As boas causas, para vencerem, precisam de bons argumentos. O ridículo não é a melhor recomendação. A defesa da igualdade não precisa de ofender a diversidade. Não se pode exigir que, na Europa, sejam erradicadas as palavras Natal e Maria como também ninguém pode ser obrigado a usá-las. Estou a referir-me a uma pergunta que fizeram ao Papa, durante a sua viagem de regresso a Roma, depois da peregrinação ecuménica a Chipre e à Grécia, à qual reagiu: “Ah, o senhor refere-se ao documento da União Europeia sobre o Natal. Isto é um anacronismo. Ao longo da história, muitos, tantas ditaduras procuraram fazê-lo. Pense em Napoleão. Pense na ditadura nazista, na comunista...É moda própria de uma laicidade aguada, de água destilada. Mas não resultou na história. Pensando na União Europeia, há uma coisa que considero necessária: a União Europeia deve assumir os ideais dos Pais fundadores, que eram ideais de unidade, de grandeza, e ter cuidado para não abrir espaço a colonizações ideológicas. Isto poderia chegar a dividir os países, causando o colapso da União Europeia.

domingo, 19 de dezembro de 2021

Proposta do Papa para este Natal

“Façamos como Maria: olhemos à nossa volta e procuremos alguém a quem possamos ajudar. Conheço algum idoso a quem possa dar alguma ajuda, fazer companhia? Que cada um pense nisso. Um serviço a alguém, uma gentileza, um telefonema? A quem posso ajudar?”

Li  aqui

Boas Festas das nossas amigas rolas


Ao fim da tarde de hoje recebemos uma visita especial, ao jeito de uma saudação de Natal. Rolas, porventura nascidas e criadas nas nossas árvores, não esquecem, julgo eu, as suas origens. Viram-nos e esperaram que as fotografássemos. Depois, foram dar uma volta.

sábado, 18 de dezembro de 2021

Bacalhau é Rei

Rei Bacalhau: MMI

Vamos entrar na semana em que o bacalhau é rei e senhor todo poderoso das mesas portuguesas. Das minhas memórias, posso afiançar que o bacalhau sempre foi rei na ceia da consoada. Posta grossa bem demolhada, com batatas, couves e ovo cozido, tudo bem regado com azeite de qualidade, de preferência, mais um cheirinho de vinagre, o nosso Rei no prato é sempre saudado com ditos a condizer: A posta tem bom aspeto, é de boa lasca, está no ponto de salga. Um ou outro atira para a conversa que nunca comeu bacalhau tão bom na vida. E os entendidos avançam que este é do Atlântico Norte, que o do Pacífico é fibroso.
Quem o demolhou, cá em casa, explica o cuidado que teve: Água fresca, de manhã e à noite, sem esquecer a lasquinha arrancada com a ponta da faca para saber o estado do Rei para a festa da família. Depois saltam os doces: rabanadas, bilharacos, aletria e bolo-rei. Tudo bem regado com vinhos conforme as posses. E votos, muitos votos de que no próximo ano tudo se repita.
Boa consoada para todos os meus leitores, amigos e suas famílias.

Fernando Martins

O Natal é Deus connosco

 

Se tens tristeza, alegra-te!
O Natal é alegria.
Se tens inimigos, reconcilia-te!
O Natal é paz.
Se tens amigos, busca-os!
O Natal é encontro.
Se tens pobres ao teu lado, ajuda-os!
O Natal é dádiva.
Se tens soberba, sepulta-a!
O Natal é humildade.
Se tens pecados, converte-te!
O Natal é vida nova.
Se tens trevas, acende a tua lâmpada!
O Natal é luz.
Se vives na mentira, reflete!
O Natal é verdade.
Se tens ódio, esquece-o!
O Natal é amor.
Se tens fé, partilha-a!
O Natal é Deus connosco.

Nota: De apontamentos pessoais guardados, mas cuja autoria não consigo recordar. Se alguém souber, agradeço informação.

Herbert Haag: 20 anos depois

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

O meu querido amigo Herbert Haag, talvez o maior exegeta católico do século XX, morreu fez este ano 20 anos: "partiu" no dia 23 de Agosto de 2001. Era realmente um dos maiores especialistas em ciências bíblicas, até porque dominava, para lá do latim e do grego, o hebraico, o aramaico, o ugarítico, o árabe...
O mistério da morte é que se parte sem deixar endereço. Ele acreditou, e eu com ele, que na morte não cairia no nada; pelo contrário, entraria em plenitude no mistério da infinita misericórdia de Deus, o Deus bom e amável, que Jesus anunciou por palavras e obras. Mas como é ninguém sabe. A morte é o mistério pura e simplesmente. O Absoluto tem duas faces: precisamente a morte e Deus.
Ficou a obra (Liberdade aos cristãos e A Igreja católica ainda tem futuro? estão traduzidos em português), a amizade, a saudade. Saudade, essa palavra que só a língua portuguesa tem e que, se tiver a sua raiz no latim salutem dare, donde vem também saudar, exprime o desejo de que, esteja onde estiver, esteja bem. Se a ligação for com solitate, então exprime a tristeza de quem está só porque o amigo já não está e faz-nos falta.

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