sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Cuidar o coração, viver em sintonia com Jesus

Reflexão de Georgino Rocha  
para o Domingo XXII do Tempo Comum



“Há maneiras de viver a fé que facilitam a abertura do coração aos irmãos, e essa será a garantia de uma autêntica abertura a Deus”.

Jesus é um homem livre entranhavelmente apaixonado por instaurar na terra o reino de Deus. Defende a autêntica tradição de Moisés, anuncia a novidade de que é portador e não teme que o contradigam ou reajam contra. Vive em liberdade interior plena no contacto com os excluídos da sociedade, os pecadores, os impuros legais: leprosos, prostitutas, enfermos, pagãos. Acolhe as oportunidades ou provoca-as para “marcar posição” e anunciar a verdade. É o caso narrado, hoje, no Evangelho, dos fariseus e dos doutores da lei que, mais uma vez, lhe saem ao caminho. - Mc 7, 1-8. 14-15. 21-23
Os primeiros, muito zelosos em manter as tradições e em as observar escrupulosamente; os segundos, conhecedores da Lei e das suas centenas de normas que examinam até ao pormenor. Reúnem-se à volta de Jesus, num espaço fora da sinagoga. Ao verem a atitude dos discípulos – comer sem lavar as mãos, atitude que contagia os alimentos, tornando-os impuros e, por isso, contrariando a tradição -, pedem-lhe explicações com a pergunta inquisitorial: Porque procedem assim, não respeitando os antigos nem as suas tradições sagradas?

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Amanhã também é dia



Os meus leitores e amigos hão de estranhar a minha pouca participação no ciberespaço, mas compreenderão que a vida tem altos e baixos, sem que isso signifique qualquer incómodo de saúde. Este tempo incerto e morno dá azo a alguma apatia, o que provoca uma certa vontade de nada fazer. Hoje, quando me dispunha a descansar para criar ânimo, encontrei um gatinho vadio no meu lugar, bafejado pela sombra do guarda-sol e pelo cheiro a lenha seca da primeira remessa que nos há de aquecer no Inverno que não tarda aí. E não tive coragem de incomodar o gatinho. Amanhã também é dia.

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Pardilhó - Uma referência oportuna

Texto publicado neste meu blogue em 2005

Igreja de São Pedro - Pardilhó

Igreja de São Pedro - Interior 

Painel da Casa das Ferreiras da Silva

Igreja Matriz de Pardilhó 

Construída no Século XIX (1812), substituiu a primeira igreja da freguesia, edificada durante o domínio filipino (1638).
Todo o seu estilo manifesta uma obra de construtores rurais do século XIX, inspirados nos modelos da região, sem pureza de formas. É uma igreja vasta e robusta, acomodada ao grupo paroquial: corpo com parte axial e duas travessas opostas, três janelas de cada lado; capela-mor profunda e duas janelas a cada parte que têm o jeito interno de tribunas; frontaria acompanhada de torre, à esquerda, com porta e alta janela, remate recortado; os cunhais e sub-beirais de cantaria; toda a frente coberta de azulejos modernos, havendo-os na mesma forma na capela-mor e em guarnições. Sacristia e anexos à direita.
São cinco os retábulos, de inspiração dos temas setecentistas. As numerosas esculturas de madeira datam dos séculos XVIII, XIX e XX.A sua recente iluminação, realça o seu volume monumental coroando o amplo Largo Prof. Dr. Egas Moniz, ou Largo da Igreja.

Notas:

1. Esta referência a Pardilhó, terra a que estou ligado por laços familiares, pretende chamar a atenção para o "site" de iniciativa da Junta de Freguesia, com bastantes motivos de interesse. E vem também na linha de um comentário enviado para o meu Blogue, no qual alguém me sugeria que visitasse o "site" da Junta. Passarei a estar atento ao que nele se inserir e a quantos me enviarem comentários semelhantes.
2. Visitámos, há dias, a vila de Pardilhó, terra natal da Lita. Estivemos com familiares e amigos e até desconhecidos, que nos identificaram com relativa facilidade. É curioso sentir como há pessoas com memória viva dos tempos em que por ali passávamos férias. Depois assumi que teria de escrever umas notas para assinalar a nossa passagem recente. Os dias foram passando sem o ter feito. E quando fiz uma busca no meu blogue sobre Pardilhó surgiu este texto com 16 anos de vida. Aqui o reedito pela sua oportunidade.
3. Desta feita, percebemos que as marcas pardilhoenses persistem, mas há inovações. Da loja das Ferreiras da Silva (Irmãs do Bispo Ferreira da Silva e de Mons. Ferreira da Silva), por onde passávamos regularmente, podemos dizer que deu lugar a um moderno estabelecimento comercial. Ficou uma placa a assinalar a mudança. 

F M

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Restauração da Diocese de Aveiro

Efeméride: 24 de Agosto de 1938

"O Papa Pio XI, atendendo às justas solicitações dos aveirenses, pela bula «Omnium Ecclesiarum», houve por bem restaurar e reconstituir a Diocese de Aveiro, nomeando como administrador apostólico o ilustre aveirense D. João Evangelista de Lima Vidal (João Gonçalves Gaspar, A Diocese de Aveiro - Subsídios para a sua História, págs. 281-283) - J.


Do livro Calendário Histórico de Aveiro 
de António Christo e João Gonçalves Gaspar

Segunda-feira com preguiça?

 
Diz um velho ditado que "não há sábado sem sol, domingo sem missa e segunda-feira sem preguiça". Não sei se tem batido certo aos longo dos tempos, mas se houver falhas nem damos por elas. Uma coisa é certa: neste fim de semana senti isso. Vai daí, ontem não tive vontade de visitar o meu blogue, tendo em consideração os meus habituais leitores. A preguiça, pecado venial pregado pela Igreja, ter-me-á dominado e dele me quero redimir, de uma forma muito simples, divulgando hoje painéis coloridos da nossa Igreja Matriz, lado direito da Capela Mor. Tenciono divulgar os outros que deixam entrar a luz de vários cambiantes de ambos os lados do templo, convidando os crentes à meditação. Quando entrarem na igreja, procurem apreciá-los todos. 

NOTA: Esta foi a primeira experiência. Foto registada com telemóvel. 

domingo, 22 de agosto de 2021

Hoje é domingo


Estamos a caminho do final do mês de Agosto, assumido pela sociedade ocidental, decerto por proporcionar temperaturas agradáveis que sugerem praias, banhos e ares sadios, como tempo de férias, sempre desejadas, mas nem sempre sentidas. Caminhamos apressados e talvez cansados para os trabalhos e canseiras do dia a dia, reconfortados apenas pela ausência de horários estabelecidos e metas a alcançar.
Para os aposentados ou idosos, que à partida estão sempre de férias, o mês de Agosto tem a virtude contagiante de os convidar a pensar os dias diferentes, sensibilizados pelos que, realmente, fogem dos hábitos e trabalhos normais.
Hoje, domingo, depois da participação na Eucaristia dominical, que não tem férias, chego a casa onde me espera um convívio familiar limitado, ao ar livre, não vá o diabo tecê-las. Todo o cuidado é pouco.
Vim aqui por momentos apenas para manter o ritmo que impus a mim mesmo de escrevinhar qualquer coisa no dia a dia, não vá dar-se o caso de começar a cair para a indiferença pela vida ativa, coisa que nem quero sonhar. E lá vou para ajudar a pôr a mesa, que os grelhados estão quase prontos. 

Ramo morto com vida


 Até um ramo seco, velho e morto, à partida, pode ser útil e ilustrar o céu azul. Bom domingo. 

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