Pelos vistos, o bom tempo vai começar a desafiar-nos para umas saídas. Já era tempo de termos bom tempo. Com a Primavera de triste figura que este ano nos calhou, tenho para mim que o Verão está a chegar para nos aquecer o corpo e a alma. Registámos na agenda que logo mais sairemos para dar uma espreitadela às nossas paisagens. E o azul da ria não nos cansará. Nunca nos cansará!
terça-feira, 15 de junho de 2021
segunda-feira, 14 de junho de 2021
Dia Mundial do Dador de Sangue
A celebração do Dia Mundial do Dador de Sangue, que hoje se recorda, tem como objetivo aumentar a consciência da necessidade de componentes sanguíneos seguros e agradecer a todos os dadores as suas dádivas voluntárias e benévolas, assim como reconhecer a sua importância e o seu contributo em salvar vidas e em melhorar a saúde e qualidade de vida de muitos doentes. Assim se lê no texto que assinala aquele dia mundial.
Revela o mesmo texto que 92 milhões de pessoas dão sangue anualmente, o que mostra que há gente generosa. Contudo, em épocas de catástrofes, as reservas podem correr o risco de se esgotarem. Importa estar atentos aos apelos para que pessoas saudáveis se ofereçam como voluntárias
Porto de Aveiro continua a crescer
Passei hoje pelo Porto de Aveiro que vi nascer e crescer. Contentores dão uma curta ideia da sua importância. Nas minhas costas mora o Porto de Pesca Costeira. Dois expressivos polos de desenvolvimento da nossa região a que não podemos ficar indiferentes.
domingo, 13 de junho de 2021
Santo António celebra-se neste dia
Todo o mundo cristão celebra neste dia, 13 de junho, Santo António, um dos três santos populares muito queridos do nosso povo, festejados neste mês. Para não ficar por referência simples, opto por sugerir a leitura de um texto que escrevi a propósito de um livro de Gonçalo Cadilhe, "Nos passos de Santo António - Uma viagem medieval", de que gostei bastante.
Gonçalo Cadilhe, jornalista-viajante que já conheço de outros trabalhos, exibiu no livro “Nos passos de Santo António — Uma viagem medieval” o cuidado que pôs na documentação consultou, nos contactos que estabeleceu, nas visitas que fez a templos e lugares por onde o Santo terá passado, onde terá pregado, onde meditou, mas ainda na Assembleia magna dos franciscanos, nos encontros com São Francisco.
O escritor-viajante iniciou a sua viagem em Lisboa e concluiu-a em Pádua, onde o Santo é venerado por peregrinos de todo o mundo cristão. Os santos não são tanto referenciados pelo dia e local de nascimento, mas sim pelo dia e local de onde partiram para o Céu. O jornalista e escritor-viajante tentou reconstituir os passos de Santo António sob o ponto de vista histórico, científico e humano. De fora ficaram “as situações relacionadas com atividades paranormais, taumatúrgicas ou sobre-humanas», do seu e nosso conterrâneo.
O livro apresenta-se, com edição de 189 páginas, fotos do arquivo pessoal do autor e de outros, quando assinalados, a cores, mapas com a indicação dos sítios por onde Santo António passou ou esteve, Bibliografia consultada. Edição do Clube do Autor.
Ler todo o texto aqui
Falar em parábolas
Crónica de Bento Domingues
no PÚBLICO
Fala-se muito contra o clericalismo, mas, depois, reserva-se ao clero o que podia ser realizado pelo conjunto dos cristãos
1. Desde há muitos anos que escuto a repetição da mesma pergunta: porque é que os católicos vão à Missa? Antes desta pergunta, não havia pergunta: vão à Missa porque é um mandamento da Santa Madre Igreja. Como as Missas eram em latim, e como acontecimento divino, tinham todas o mesmo valor. Os que não rezassem o terço só esperavam que ela fosse rápida. Entretanto, veio o Concílio Vaticano II e foram rapidamente aprovadas as grandes linhas da reforma litúrgica, pois era a realização dos estudos e anseios do movimento litúrgico [1]. Mais demorada, atribulada e polémica foi a sua execução.
As novas gerações não podem, sequer, imaginar esse passado. Existem, porém, grupos saudosos da Missa em latim para continuarem uma época quase extinta. As razões da diminuição da prática dominical, em vários países, não se confundem com essa reforma e a pergunta regressa e apresenta-se de uma outra maneira: o que é que os católicos vão fazer à Missa?
A resposta mais simples e directa: vão celebrar a sua fé. Num tempo e lugar determinados, fazem a festa da universal família de Cristo. Os celebrantes estão sempre marcados pela cultura e pelos problemas locais abertos ao mundo todo. Seria normal que os rituais da festa espelhassem essa dupla condição.
Uma flor bonita para começar o domingo
Uma natural quebra no ânimo rouba-me o apetite de partilhar emoções. Contudo, acredito que a ausência de palavras pode muito bem ser substituída por uma flor bonita. Bom domingo.
sábado, 12 de junho de 2021
Küng e a fé
Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias
1 Hans Küng, um dos maiores teólogos católicos e um pensador de influência mundial, deixou-nos. Fica a sua teologia com os novos horizontes que abriu no sentido de uma esperança que formulou assim na sua última lição na Universidade de Tubinga, em 1996: "Spero unitatem ecclesiarum, espero a unidade das Igrejas. Spero pacem religionum, espero a paz entre as religiões. Spero communitatem nationum, espero uma verdadeira comunidade das nações." Fica também como inspiração a sua reflexão epistemológica, introduzindo na Teologia "a teoria de mudança de paradigmas", a partir da obra famosa de Thomas Kuhn: The Structure of Scientific Revolutions, sobre o desenvolvimento da ciência (lembro a definição de paradigma de Kuhn: "Uma constelação total de crenças, valores, técnicas, etc., partilhada por uma determinada comunidade"). Também na Teologia há paradigmas: o paradigma paleocristão apocalíptico, o helenístico da Igreja antiga, o católico-romano medieval, o protestante reformado, o iluminista moderno, estando presentemente a esboçar-se um novo paradigma, o paradigma de uma "teologia ecuménica crítica", com duas constantes ou pólos, em "correlação critica" - a primeira constante, pólo ou horizonte é "o nosso mundo presente de experiência em toda a sua ambivalência, contingência e mutabilidade"; a segunda constante, pólo ou norma essencial é "a tradição judeo-cristã, que, em última análise, se funda na mensagem cristã, no Evangelho de Jesus Cristo" -, e duas orientações: ad intra, isto é, ecuménica, no sentido do ecumenismo intracristão, e ad extra, enquanto dirigida para as religiões do mundo e para toda a Terra habitada.
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O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...
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