sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Novos Horizontes do Amor Humano

Reflexão de Georgino Rocha 
para o Domingo VII do Tempo Comum

O padrão de felicidade proposto por Jesus aos seus discípulos adquire novas facetas que dão rosto humano às bem-aventuranças. O ensinamento feito na montanha vai mostrando, por contrastes, a beleza e a elevação a que todos nós estamos chamados. A disponibilidade pronta e radical para ir mais longe e chegar ao fundo do coração é especialmente apreciada e destacada. E, vigoroso e atraente, brota o apelo/convite a viver, sempre, o amor perfeito que dá um novo sentido a situações consideradas positivas sob o ponto de vista legal e saneia completamente as negativas. Mt 5, 38-48.
O Papa Francisco afirma, perante uma multidão de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano “que Jesus Cristo veio apresentar uma «abordagem correta» aos mandamentos, que devem ser um «instrumento de liberdade»… Deus educa-nos para a verdadeira liberdade e responsabilidade… Quando uma pessoa se torna escrava das paixões e do pecado deixa de ser protagonista da própria vida”.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Dia Mundial da Justiça Social


O Dia Mundial da Justiça Social celebra-se neste dia, 20 de fevereiro. Foi criado em 2007 pela Assembleia Geral das Nações Unidas e a sua primeira celebração aconteceu em 2009. O objetivo é fácil de compreender. Visava enfrentar as realidades da pobreza, do desemprego, da exclusão social, criando oportunidades para todos e lutando pela igualdade, pelo bem-estar, pelo trabalho e justiça, ao mesmo tempo que importava apoiar os migrantes e refugiados. 
Algo terá sido conseguido, mas ninguém sabe quantificar o que foi feito e o que falta fazer em prol da humanidade, onde pululam a miséria, a fome, o desemprego, a escravatura camuflada, a perseguição e as injustiças de toda a ordem. 
Que ao menos nos lembremos do muito que falta fazer. Ficar indiferentes é que não pode ser.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Serenidade


Para fugir ao ramerrão da vida, sobretudo em maré de sombras negras, mágoas, desacertos, incompreensões. Assim vai o homem do leme numa laguna tranquila, sem ventos, sem ondas, sem gente que o distraia. Serenamente. Talvez a pensar no bom que o dia a dia ainda nos dá. Assim estejamos atentos.

Faleceu um homem bom: José Vareta


Foi a enterrar hoje, no cemitério da Gafanha da Nazaré, o nosso conterrâneo José Vareta, que foi meu vizinho. Depois fixou residência na rua Marquês de Vagos. Sempre o conheci como homem sereno e bom, dentro de uma humildade que cativava. Tive o privilégio de o entrevistar há uns três anos e nos últimos tempos costumava encontrá-lo na zona da igreja matriz, onde o cumprimentava com afeto, pela simpatia com que sempre me falava. 
Deus já o recebeu no seu regaço maternal.

Ler entrevista aqui 

Sobre os velhos

Da crónica de Miguel Esteves Cardoso 
no PÚBLICO



«O convívio com os mais velhos compensa. Se esse convívio fosse procurado pelo valor que nos dá haveria concorrência pelo acesso a eles. Os velhos mostram-nos o que vai ser de nós. Mostram-nos que vale a pena aproveitar a idade que temos, seja qual for.»

Ler toda a crónica aqui

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Sorri! Sorri sempre

Sorri!
Sorri sempre
Ainda que o teu sorriso
Seja triste…
Porque mais triste
Que o teu sorriso triste
É a tristeza
De não saber sorrir!...

In placard de uma clínica

Fevereiro de 2007 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Regresso ao sótão

Da minha janela aprecio o mundo 
O tempo, mais ameno, abriu-me as portas do sótão. Já tinha saudades desde recanto com música de fundo… sem  ruídos nem campainhas a tocar… apenas eu e quem esporadicamente me visita. 
Gosto disto, está bem de ver. Leio, escrevinho para não perder o hábito, olho o que tenho exposto: livros, revistas, jornais, jarras, fotografias, coisas antigas, uma pinha que me recorda a paixão da Lita por pinheiros com lugar garantido no quintal. Caixas à espera de nelas arrumar, com método, o que tenho dispersado. Tarefa difícil, já vos digo. 
Na minha frente, numa prateleira, tenho fotos dos meus pais, das tias da Lita, mais eu com a Lita junto aos “pés de galinha” da meia-laranja, na praia da Barra. Da janela do sótão aprecio o mundo.  E de tudo dei um salto para um passado já distante que encheu a nossa vida. 
Boa semana para todos.

Fernando Martins