quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Tolentino Mendonça abre as páginas de um livro singular


Sinopse

Há um momento em que percebemos que são as perguntas (e não as respostas) que nos deixam mais perto do sentido. Sabemos que as respostas são úteis, sim, e que precisamos delas para continuar a viver - mas a vida transforma as próprias respostas em perguntas ainda maiores.
A espiritualidade tem de ser uma oportunidade para o reencontro com interrogações fundamentais, mesmo se desacreditadas num quotidiano que nos dispersa de forma cada vez mais absorvente: «Quem sou eu? De onde venho? Para onde vou? A quem pertenço? Por quem ou por que coisa posso ser salvo?»
Talvez tenhamos arrumado demasiado depressa a religião no lado das respostas - e esquecido as grandes perguntas que ela nunca deixou de nos dirigir.
Guiados por um dos mais importantes ensaístas portugueses de hoje - um pensador com grande experiência de escuta dos outros -, em O Pequeno Caminho das Grandes Perguntas entramos, mais do que numa viagem de regresso, num itinerário de reinvenção de nós mesmos.
Na senda daquilo a que já nos habituou em obras anteriores, tanto de reflexão teológica e filosófica como de poesia, José Tolentino Mendonça abre aqui as páginas de um livro singular e corajoso: o das perguntas sobre a nossa vida.

Nota: Texto da Quetzal 

NOTA: Ainda não li o mais recente livro de José Tolentino Mendonça, um autor que muito aprecio, desde há muito tempo. Depois de ler "Baldios", a primeira obra que me chegou às mãos deste padre, poeta, cronista  e ensaísta, entre outras vertentes da cultura, passei a senti-lo como escritor com algo para transmitir de bastante original. "O Pequeno Caminho das Grandes Perguntas" deverá ser a próxima aquisição. 

“Magusto à Moda Antiga” para celebrar o São Martinho


Como manda a tradição, a Câmara Municipal de Ílhavo vai realizar, no próximo dia 13 de novembro, segunda-feira,  pelas 14h30, no Fórum Municipal da Maior Idade, o tradicional magusto com todos os Clubes Seniores do Município de Ílhavo.
Os utentes do Espaço Sénior da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo, do Espaço Convívio da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré, do Espaço Convívio da Obra da Providência e dos Espaços Maior Idade da Câmara Municipal de Ílhavo vão reunir-se à volta da fogueira e das castanhas quentinhas, no Fórum Municipal da Maior Idade, onde não faltarão outras iguarias da época num lanche partilhado com muita animação e convívio.
O Fórum Municipal da Maior Idade acolhe, mensalmente, 1.600 utilizadores em diferentes iniciativas que promovem o envelhecimento ativo, sendo esta uma excelente ocasião para apresentar mais uma criação dos Espaços Maior Idade, a Faneca Natalícia 2017, contando com a presença da nova Vereadora da Maior Idade, Fátima Teles.

Fonte: Texto e foto da CMI

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Ares de Outono - Ermida da Senhora da Saúde





O frio e o vento não deram para mais. Senti hoje, verdadeiramente, os ares de outono, um outono incomodativo. Mesmo assim, não resisti a registar a velha ermida da Senhora da Saúde. Igreja pequenina, acolhedora e humilde dos meus tempos de juventude. Ao lado, a nova igreja paroquial com a arte de Jeremias Bandarra no interior a condizer com a traça moderna do templo. E a torre sineira, imponente, a impor a sua sombra, real e simbólica, à velha ermida de tempos idos, não destoando do conjunto. Pelo contrário, entendo que foi uma bonita opção.

MaDonA — Dia Internacional da Preguiça - 7 de novembro

Preguiça

Bicho-Preguiça

Curiosidades sobre o Bicho-preguiça


Dizem que a preguiça é a mãe de todos os vícios? Onde está a igualdade de género?

“Ai que prazer 
Não cumprir um dever, 
Ter um livro para ler 
E não fazer!”

Fernando Pessoa, 
não pretendia exortar à preguiça, mas a um sentimento de pura liberdade.

Apesar de todas as segundas-feiras parecerem o dia da preguiça, a verdade é que existe um dia especial para o celebrar. Aproveitar o dia para explorar a arte de não fazer nada, o "dolce far niente", que os Italianos criaram e transmitiram ao mundo .
A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda. Pode subentender um processo criativo.
A preguiça crónica pode ser preocupante e indício de algum transtorto grave. Se se tratar de uma “preguicite aguda”, é tão passageira como uma faringite, sinusite ou nevrite, tratável com um chá de pau de marmeleiro, na pedagogia dos nossos pais! Hoje, os psicólogos recomendam mezinhas mais suaves, sem recurso a medidas dráticas, que possam machucar as adoráveis criancinhas...
As pessoas ditas preguiçosas tendem a dormir sesta com alguma frequência. Estas têm o poder de reduzir a pressão sanguínea, melhorar a saúde cardiovascular e reduzir significativamente o stress – tudo coisas positivas para o bem-estar e a saúde em geral.
Foram importadas dos “nuestros hermanos”que fizeram uma invenção genial – “La siesta”. Os povos latinos, sempre, na vanguarda do descanso. Preguiça é o nome de um mamífero, cujo nome advém do metabolismo muito lento do seu organismo, responsável pelos seus movimentos extremamente lentos. É um animal de pelos longos, que vive na copa das árvores de florestas tropicais desde a América Central até o norte da Argentina.
De hábitos solitários, o preguiça tem, como defesa, a camuflagem e as garras. Para se alimentar, utiliza-se de "dentes" que se apresentam em forma de uma pequena serra. É herbívoro, tem hábitos alimentares restritos e dorme cerca de catorze horas por dia,
(Que inveja!) também pendurado nas árvores. Na reprodução, dá apenas uma cria, e apenas a fêmea cuida do filhote. Um pai preguiçoso, seguido por muitos humanos. A mãe é que paga as favas todas! Reproduz-se, como tudo o que faz, na copa das árvores. Raramente desce ao chão, apenas aproximadamente a cada sete dias para fazer as suas necessidades fisiológicas. Quer manter a casa limpa!
Um hino à preguiça!

Maria Donzília  Almeida

NOTA: Por dificuldades técnicas, só hoje me foi possível editar esta mensagem da minha amiga e colaboradora Maria Donzília. Apresento as minhas desculpas à autora e aos seus e meus leitores.

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Igreja permite que padres continuem em funções depois de assumirem paternidade

P.e Giselo Andrade


Está a dar que falar o caso de um padre da Madeira, Giselo Andrade, que assumiu, recentemente, a paternidade de uma menina. O caso de padres que têm ou tiveram filhos não é inédito. Sempre os houve e sempre os haverá, apesar de terem assumido, como adultos responsáveis, a condição de celibatários, norma da Igreja católica estabelecida há séculos. Há muito que se defende que o celibato devia ser opcional e não obrigatório. Não me repugna nada aceitar a livre escolha dos candidatos ao presbiterado. Mas também sei que na Igreja católica as alterações às normas, mesmo que não tenham fundamento bíblico, não acontecem de um dia para o outro. Nas demais Igrejas cristãs, os presbíteros podem ser casados, o mesmo acontecendo na Igreja católica do oriente. De qualquer forma, penso que todos somos pecadores (Quem não é que atire a primeira pedra), razão por que não vejo mal nenhum em o padre Giselo Andrade continuar a exercer o seu ministério, sem fugir, covardemente, às suas responsabilidades paternas. Claro é, contudo, que não estará em condições de constituir família.

Para um mais completo esclarecimento ler o texto publicado hoje no Diário de Notícias

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Pela Positiva – Uma curiosidade com 11 anos de idade


Blog do anterior director do Correio do Vouga 

“O meu propósito, neste espaço, situa-se na linha dos que apostam, no dia-a-dia, num mundo muito melhor” afirma Fernando Martins

Os blogues foram das melhores coisas que aconteceram à e na Internet. Muito mais interessantes que a maioria dos sites (ou sítios), muito mais fáceis de actualizar, muito mais virados para o interesse dos leitores e dos autores, muito mais actuais, criativos e úteis.
O Correio do Vouga começa hoje a divulgar alguns, e nada melhor para começar do que o blog Pela Positiva, de Fernando Martins, o anterior director deste jornal.
Mas antes, para quem não é iniciado nestas lides, convém informar que um blog é uma espécie de diário na Internet, que todos os dias (ou quase) o autor utiliza, pois o modo como se constrói e mantém o blog é atraente e fácil. Há blogues políticos, culturais, religiosos ou amorosos, individuais ou colectivos, de palavras e de imagens, mais ou menos artísticos, introspectivos ou interventivos, fechados ou abertos (quando o leitor pode comentar), etc.
A origem do nome blog reside nas palavras inglesas web log (que poderíamos traduzir como “notas na teia”, isto é, na Internet), embora alguns prefiram dizer que vem de we blog (nós “blogamos”).
O blog de Fernando Martins, como o próprio nome indica, tem um tom positivo. Diz o autor, logo no primeiro “post” (assim se chama cada uma das entradas do blog): “O meu propósito, a partir de hoje e neste espaço, situa-se na linha dos que apostam, no dia-a-dia, num mundo muito melhor. Não simplesmente pelo protesto, que será sempre a via mais fácil e menos estimulante, mas fundamentalmente pela defesa do bem, do belo, dos afectos, em suma, dos valores que enformam a nossa civilização.
Pela Positiva vai ser o meu lema de todos os dias, quer na análise dos mais diversos acontecimentos, quer pela divulgação do que vou lendo, quer pela defesa do que vou reflectindo, quer, ainda, pela partilha de gestos, porventura ignorados ou marginalizados, que são matriz de uma sociedade mais justa e mais fraterna.
De bom grado se aceitam sugestões, desde que venham pela positiva”.
Para se ter uma ideia do que se pode encontrar neste blog, aqui ficam os títulos dos três últimos “posts” na altura da escrita deste artigo: “Câmara de Ílhavo atribui bolsas de estudo”, “Adopte um idoso” e “Solidariedadade com o sudeste asiático”. Belas imagens, por vezes de carácter religioso, textos do Papa e poemas de Natal são outras das pérolas que “Pela Positiva” oferece ao leitor.

J.P.F.

O Blog pode ser consultado em


Texto publicado por Jorge Pires Ferreira em 3 de abril de 2006 no Correio do Vouga

“100 Anos de Usos e Costumes em Extinção”


«No espaço da Comunidade Portuária de Aveiro, transmitido quinzenalmente na Rádio Voz da Ria, o destaque vai, nesta edição, para o trabalho de um escultor de Aveiro.
Ao longo das últimas duas décadas, Afonso Henrique retratou os usos e costumes antigos do País, através de 80 figuras típicas, trabalhadas em grés policromado.
“100 Anos de Usos e Costumes em Extinção” é o título da mostra que o escultor quer expor de Norte a Sul de Portugal.»

Ouvir entrevista na Rádio Voz da Ria,  divulgada pela Comunidade Portuária de Aveiro

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