terça-feira, 3 de março de 2015

Reis fracos tornam fraca a forte gente

Parafraseando Camões, Viriato Soromenho Marques escreve hoje no DN que «reis fracos tornam fraca a forte gente», ajustando, naturalmente, a expressão do nosso poeta aos nossos dias, sem reis mas com governantes que tantas vezes nos decepcionam. Diz assim: 

«Escrever sobre política nos dias que correm é correr o risco permanente da náusea sucessiva. Numa altura em que Portugal vive a maior crise existencial desde as invasões francesas (é uma tese que mantenho desde 2011), os dirigentes que temos à nossa frente confirmam o lamento de Camões, em Os Lusíadas, acerca dos reis fracos que tornam fraca a forte gente.»

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segunda-feira, 2 de março de 2015

O que escrevi há 10 anos? — Voluntariado Hospitalar

Há jovens atentos aos que mais sofrem


Sorangel Capão foi entrevistada

Quem vai ao Hospital Infante D. Pedro de Aveiro não pode deixar de se cruzar com os voluntários, gente de bata amarela que se dispõe a dar-se aos que mais sofrem, oferecendo alegria, generosidade, carinho e a mão amiga, em horas de dor, a quem tanto precisa. São pessoas habitualmente não muito jovens, mas que mostram uma juventude a toda a prova. Serão as suficientes? Sei que não. São precisas muitas mais. 
Quando soube que algumas (é mesmo algumas) jovens se dispuseram a preparar-se para engrossar, ainda que ligeiramente, o corpo de voluntários hospitalares, não pude ficar indiferente a este gesto. Por isso, procurei uma delas para que me dissesse algo deste seu propósito. 
A Sorangel Capão, 21 anos, estudante da Universidade de Aveiro, mostrou-se optimista, quanto à experiência que espera iniciar em breve, ainda como estagiária. Quer ser voluntária, porque não admite estar no grupo daqueles que "andam por aí sem fazer nada". Daqueles que passam a vida a "desperdiçar horas e horas em coisas totalmente inúteis e fúteis", quando há tanta gente a necessitar da nossa ajuda.

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domingo, 1 de março de 2015

Museu de Aveiro com novo diretor

José António Rebocho Christo 
sucede a Zulmira Gonçalves 

(foto de Paulo Ramos no DA)
«José António Rebocho Christo, que desempenhava a função de conservador, é, a partir de hoje, o novo director do Museu de Aveiro, sucedendo a Zulmira Gonçalves, que passa também hoje a assumir o papel de directora do Serviço de Bens Culturais, englobando nas suas funções a área da salvaguarda, recursos humanos e finanças e os seis museus tutelados pela Direcção Regional de Cultura do Centro.
O anúncio oficial da mudança na direcção aconteceu ontem na apresentação do livro do Centenário do Museu de Aveiro, uma obra da responsabilidade da AMUSA (Associação dos Amigos do Museu de Aveiro) e da ADERAV (Associação para o Estudo e Defesa do Património Natural e Cultural da Região de Aveiro).»

Li e transcrevi do DA

NOTA: Felicito o novo diretor do Museu de Aveiro desejando-lhe as maiores venturas no desempenho do cargo. Trata-se de uma casa  que ele conhece perfeitamente, sendo uma mais-valia para o próprio museu e para a cultura aveirense. 

Mudar radicalmente a religião (2)

Crónica de Frei Bento Domingues 



1. Ao fazer das periferias o centro da Igreja Católica, Bergoglio tenta mudar, a partir da diocese de Roma, os sinais de trânsito de todas as dioceses do mundo, das paróquias, dos movimentos, das Conferências episcopais e da vida consagrada. O centro das igrejas locais terá de se deslocar para as periferias geográficas, sociais e culturais.
O processo vai levar o seu tempo, pois não falta quem espere que o Papa acabe por se cansar, sobretudo se os padres, os bispos e os cardeais fizerem de conta que não estão para aí virados.
O antigo aforismo imperial - “todos os caminhos vão dar a Roma” – poderia ser substituído por outro: todos os caminhos das igrejas vão dar às periferias, aos “bairros problemáticos”, às cadeias, aos hospitais, às pessoas que vivem sós, ignoradas dos familiares e dos vizinhos. Seria apenas uma questão de tomar a sério um dos textos escolhidos para o começo desta Quaresma (Mt 25, 31-46).
No passado dia 15, no final da homilia da Missa com os “novos purpurados”, o bispo de Roma enunciou, de modo sintético e incisivo, essa reorientação pastoral:

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Fantoches, Robertos...

(Foto da exposição patente no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré)

Foi provavelmente em 1949 ou no ano seguinte do século passado que pela primeira vez assisti a um curto espetáculo de Fantoches ou Robertos. Já estudava em Aveiro. Aconteceu no Rossio, palco habitual à época da Feira de Março, mas o certame já teria terminado. Estava bom tempo e a malta andava por ali a usufruir uns "feriados". 
Aparece, entretanto, um homem com uma coisa esquisita às costas. Junto dele vinha um outro com uma máquina de filmar. Atrás deles seguiam uns miúdos da minha idade que davam a impressão de alguma familiaridade. Sabiam ao que iam, talvez por terem participado no espetáculo num outro recanto da cidade. 
O homem pousa a espécie de barraca sem teto, ficando dentro dela, e de repente surge no ar um fantoche a saudar-nos com um olá numa voz fina mas roufenha. E outro salta com um pau na mão desancando no primeiro. O homem da máquina de filmar começa a orientar o pessoal assistente, recomendando que não olhássemos para ele. Qual quê! Todos deitávamos uns olhares de esguelha para apreciar as filmagens... E ele insistia e nós lá fomos obedecendo. E o espetáculo continuou...

Alegria, Amor, Sofrimento


"Toda a alegria vem do amor, e todo o amor inclui o sofrimento"

Abílio de Guerra Junqueiro 
(1850-1923)

Escuta Jesus, o Filho de Deus

Reflexão de Georgino Rocha


Escutar Jesus, eis a ordem do Pai que tinha falado muitas vezes ao longo da história. Mc 9, 2-10. Agora é o seu Filho muito amado que tem a Palavra, ou melhor, é a Palavra de Deus num mundo cheio de vozes e mensagens. Segundo a Bíblia, escutar não é apenas prestar atenção ou exercer uma actividade auditiva que facilita a compreensão intelectual do que é dito. É mais, pois exige a aceitação da mensagem, a atitude de quem deseja ser coerente e viver em sintonia, a decisão de lhe ser fiel. Que bem nos faria saber ouvir. Não percamos a força do seu apelo.

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O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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