domingo, 21 de setembro de 2014

CONVIDADOS PARA JANTAR, PROIBIDOS DE COMER (1)

Crónica de Frei Bento Domingues 

1. No contexto da preparação do Sínodo dos Bispos, convocado para o Vaticano pelo Papa Francisco, a realizar de 5 a 9 de Outubro, sobre os desafios pastorais da família no contexto da evangelização, é normal que se tenham intensificado, nos diferentes continentes, os confrontos de tendências pastorais e teológicas sobre os antigos e novos modelos de família.

Na realidade, desde o Vaticano II, não houve pausa nas controvérsias sobre as implicações da celebração católica do casamento. Não serão extintas no próximo Sínodo dos Bispos. O Papa Francisco não pode nem deve fazer tudo sozinho e tem de contar com os pedregulhos que os adversários da sua orientação lhe colocaram e colocam no caminho.


sábado, 20 de setembro de 2014

A CIÊNCIA E O DIVINO 2

Crónica de Anselmo Borges no DN

É difícil, se não impossível, determinar qual a maior revolução da história da humanidade. Mas estaremos de acordo em conceder que a revolução científica no sentido moderno da palavra,se não foi a maior, está entre as maiores e decisivas.

A ciência exerce fascínio fundamentalmente por dois motivos. Um deve-se ao seu método empírico-matemático, de verificação experimental, que faz que seja verdadeiramente universal, não havendo, portanto, uma ciência para crentes e outra para ateus ou agnósticos. O outro: todos acabam por ser beneficiados pelas suas aplicações técnicas. O que devemos à ciência é incomensurável. Ela satisfaz a curiosidade natural do homem por saber, como bem viu Aristóteles, e também as suas outras necessidades: de saúde, bem-estar, locomoção, comunicação. Hoje, até se fala, mais propriamente, de tecnociência, pois a própria investigação científica precisa de tecnologia. Acrescente-se apenas que é preciso estar consciente dos perigos das tecnologias, como mostram as ameaças ecológicas.

PATRÃO BONDOSO, TRABALHADORES CIUMENTOS

Reflexão semanal de Georgino Rocha

«O proprietário vê em cada trabalhador uma pessoa com igual dignidade. Quer atender à sua necessidade e à da sua família (um denário equivale ao indispensável para a sobrevivência diária), quer mostrar que, satisfeita a justiça, há sempre espaço para a bondade e a gratuidade. Mas esta forma de proceder causa ciúmes e inveja a quem se julga com mais direitos. Daí, o diálogo amigável de esclarecimento.»

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

A EFEMERIDADE DA VIDA...

CRÓNICA DE MARIA DONZÍLIA ALMEIDA


Ninguém se pode banhar duas vezes 
nas águas do mesmo rio.”
Heraclito

A frase em epígrafe consubstancia o fluir constante da vida, a efemeridade das coisas, dos acontecimentos.
Em nenhum outro campo, esta realidade é tão notória, tão presente, tão preocupante como no domínio da política, nomeadamente no ministério do qual dependo diretamente – a tutela da educação. O que se disse, ontem, é desmentido hoje e será proscrito amanhã!
O Decreto-Lei nº 6/2001, de 18/01 consignava a reorganização curricular do Ensino Básico, definia a educação para a cidadania como uma formação transversal, onde podiam ser abordadas temáticas como: Educação para Direitos Humanos, Ambiente, Saúde, Educação sexual e outras questões prementes na sociedade actual. Pretendia-se sensibilizar alunos e professores para uma compreensão mais ampla destas problemáticas que os rodeiam, questionando comportamentos, atitudes e valores.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

VIAGEM À TAILÂNDIA: VIAJAR É RECONHECER-SE E REINVENTAR-SE

Crónica de viagem de Maria Donzília Almeida
12 de agosto 3.º feira




Balanço de uma viagem

Após dez dias de estadia num país de sonho, chega a altura de pegar nas bagagens e regressar a penates.
Sair da rotina é, para mim, uma necessidade do corpo e da alma e viajar constitui o alimento dessa fuga tão necessária. Uma vez por ano, permito-me essa evasão.
Viajar é sair do círculo fechado em que nos movimentamos, da nossa zona de conforto e mergulhar no desconhecido. É conhecer mais que novas culturas, é ter acesso a novas e variadas formas de interpretar a vida, dando a oportunidade de se regressar para um dia-a-dia com mais energia e vontade de viver!

D. ANTÓNIO MOITEIRO EM CONVÍVIO COM CLERO AVEIRENSE


Somos bispo, padres e diáconos para toda a gente

D. António Moiteiro
(Imagem da Diocese de Aveiro)


Porque seria difícil o contacto pessoal com o clero na eucaristia do dia 14 de setembro, na Sé de Aveiro, depois da cerimónia da entrada solene do novo bispo, D. António Moiteiro entendeu por bem marcar um encontro para a Casa Diocesana, Albergaria-a-Velha, que ocorreu hoje, 17, estando presentes quase todos os presbíteros e diáconos da nossa diocese. Foi um momento significativo de confraternização, onde o espírito de proximidade, sem formalidades, ficou enriquecido por algum sentido de humor e de alegria. 
D. António Moiteiro sublinhou a importância de estarmos sempre «uns com os outros», adiantando que tem consciência de que vem inserir-se na comunidade diocesana, no pressuposto de que somos elos de uma cadeia, que liga o antes e o que há de vir. Disse que a Igreja existe para ser luz no mundo, devendo estar permanentemente de «portas abertas», cultivando o «Ide e fazei discípulos» que Jesus nos recomendou, para depois «os batizar e ensinar a viver». «Somos bispo, padres e diáconos para toda a gente» e não apenas para os que participam nos cultos, sem nunca «nos fecharmos nas nossas pastorais». 
O prelado aveirense afirmou que não sabe por que motivo foi nomeado bispo, nem quer saber, mas assumiu que é a pessoa que, com o clero, «preside à caridade na diocese, dando o melhor que sabe e tem. «Todos temos de nos ajudar mutuamente para fazermos coisas bonitas e belas», sendo «santos, na comunhão com Deus e com todos». 

Marcos do Vale com a sua arte
D. António frisou a mais-valia que vem da formação teológica profunda, a vivência da caridade pastoral, a entrega da vida como pastores e a pobreza como sinal de contraste. Referiu ainda que «a caridade é dom recebido na ordenação», que a eucaristia é fonte do exercício ministerial e que em circunstância alguma os presbíteros se devem dispensar de a celebrar diariamente. 
Antes do almoço, o mágico Marcos do Vale, que no palco da vida também é o Padre Manuel Armando Rodrigues Marques, brindou os presentes com um número de ilusionismo, no estilo que o caracteriza, trocando-nos os olhos com anéis que se ligam e desligam, se juntam e se separam, sendo certo que só mãos de mestre conseguem os trocadilhos que nos encantam.

Fernando Martins



terça-feira, 16 de setembro de 2014

ABERTURA DO ANO ACADÉMICO NA UNIVERSIDADE SÉNIOR PRIOR SARDO

É importante que tenhamos uma vida ativa

Padre Francisco Melo e Maria Cândida Silva

Depois de palavras de boas-vindas, com votos de que tudo corresponda às expetativas que todos nós temos para este novo ano, o nosso prior, Padre Francisco Melo, agradeceu, no dia 15 de setembro, na cerimónia de Abertura do Ano Académico, aos que contribuíram e contribuem para que este projeto da Universidade Sénior Prior Sardo (USPS) do Centro Social Paroquial Nossa Senhora da Nazaré (CSPNSN) não morra e possa continuar. Considerou que o mais importante «é que tenhamos uma vida ativa e que sejamos capazes de aproveitar todos os momentos que ela nos dá».
O Padre Francisco Melo afirmou que este espaço foi criado para «nos sentirmos úteis, sempre a crescer», acreditando que somos «parte deste projeto e desta humanidade, neste tempo e nesta hora, que queremos mais justa mais fraterna».

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