segunda-feira, 15 de julho de 2013

domingo, 14 de julho de 2013

Maria Virgínia e Manuel Olívio

50 anos de matrimónio

Olívio e Virgìnia


Há aniversários que merecem ser celebrados de forma muito especial. Não por se tratar de alguém que estimamos, mas sobretudo pelo exemplo demonstrado ao longo da vida na família e na sociedade, de amor e de responsabilidade comunitária e eclesial. Refiro-me concretamente a um casal amigo,  Maria Virgínia e Manuel Olívio Rocha, ela do Monte, Murtosa, e ele da Gafanha da Nazaré, que ontem, 13 de julho, comemorou 50 anos de matrimónio, com os seus filhos e netos, a que se associaram familiares e amigos.
Conheço este casal desde o tempo em que ambos eram jovens, solteiros e militantes da Ação Católica, tal como eu. Depois o amor, sorrateiramente, brotou nas suas vidas e continuou em crescendo, projetando-se nos filhos e netos, mas também nos amigos que a Virgínia e o Olívio souberam preservar e multiplicar.
Nos dias conturbados em que nos situamos, não será fácil viver um matrimónio tão duradoiro e capaz de testemunhar o amor com tanta serenidade. A sociedade, caracterizada pela competição desenfreada e a qualquer preço, repudiando, com que frequência!, a ética, o amor e a solidariedade, numa clara demonstração da prevalência do egoísmo entre os homens e mulheres deste século das altas tecnologias, das ciências e do mundo do ciberespaço, não tem sabido educar para  amores e casamentos duradoiros, com raízes que alicercem futuros mais fraternos e mais cristãos. Felizmente,  tal não aconteceu neste casal constituído por amor há 50 anos e noutros de formação semelhante, os quais bem podem servir de modelo a quem estiver interessado em aprender, estimulando-se nos seus testemunhos de compreensão, de tolerância, de respeito e de aceitação dos outros, tal como são, e no amor aberto à doação plena.
Daqui, deste meu recanto, saúdo os meus amigos Virgínia e Olivio, com votos sinceros de muita paz, alegria e amor, na companhia de filhos e netos, e também dos amigos que souberem manter nos seus corações.

Fernando Martins


- Posted using BlogPress from my iPad

Gafanhões vistos por outros — 3


Joaquim Matias define o gafanhão deste modo:

«um homem persistente em seu querer, teimoso no trabalho, inquebrantável na fé de vencer. E há-de haver um dia, por justiça imanente da vida, cinzel ou caneta de homem de génio que materialize em forma artística a epopeia sublime desse camponês que ninguém conhece, quando ele é maior ainda do que o guerreiro da reconquista e o marinheiro das descobertas».

E mais adiante:

«O Gafanhão pretendeu apenas bastar-se, arrancar alimentos da areia, ser útil. Não tem consciência da epopeia magnífica erguida em três gerações, com suor e enxadadas, à sombra da proa recurvada dos seus moliceiros. Mas nem por isso é menor o seu mérito. Nem por isso a sua Gafanha, a Gafanha que ele fez sozinho, contra tudo e contra todos — nem por isso a sua Gafanha deixa de ser um triunfo monumental que aí temos a atestar ao País e ao Mundo que o braço do Homem continua sendo a grande alavanca da Criação, e que em boa verdade vence quem teima, porque “a fé revolve montanhas”.»

"Arquivo do Distrito de Aveiro", n.º36, 1943

sábado, 13 de julho de 2013

Nadadores Salvadores

Praias da Costa Nova e da Barra mais seguras



«A Associação 'ResgatÍlhavo' que, neste Verão, coordena pela primeira vez os nadadores salvadores presentes diariamente nas praias de Ílhavo, trabalha com 21 'activos' que desenvolvem actividade preventiva e de salvamento.
André Baroet lidera a Associação e integra a equipa que coordena toda a actividade. "Desenvolvemos actividade na Costa Nova e na Barra. O nosso orçamento financeiro 'cobre' dois projectos integrados. Os custos são garantidos pela Associação de Concessionários da Beira Litoral, por concessionários individuais e por dinheiros da Câmara de Ílhavo e Porto de Aveiro", disse, em entrevista à Terra Nova.
"O nosso projecto que abrange as praias da Barra e Costa Nova permitiu diminuir o número de nadadores salvadores em termos comparativos com outros anos. Temos só um nadador por cada concessionário. Assim conseguimos reduzir os custos", adiantando que "não temos problemas. Temos mais meios, em termos materiais, rádios, telemóveis, viaturas", disse.»

A Luz da Fé

A última encíclica de Bento XVI



«A fé tem o seu fundamento na experiência crente de Jesus, naquela sua experiência avassaladoramente felicitante de Deus enquanto Abbá (querido paizinho). Acreditou, entregando a sua vida até à morte a esse Deus-Amor e ao seu Reino de vida digna para todos. Os cristãos acreditam como ele e nele, que está vivo em Deus, o Deus da Vida. E procuram agir como ele, levando avante, na confiança e no combate pela vida, o Reino do Deus da vida para todos.»

Anselmo Borges


Faz-te voluntário



VAI E FAZ O MESMO


«Vai e faz o mesmo porque o amor de Deus envolve necessariamente aqueles que Deus ama, sem distinção de género ou de raça; percorre os seus caminhos de aproximação e serviço; reveste os seus sentimentos de ternura e misericórdia; faz-te voluntário e envolve-te em todas as causas dignas da condição humana; doa-te, por inteiro, com os teus bens, o teu tempo, as tuas capacidades de relação e influência.»

Georgino Rocha

“A quem muda, Deus ajuda!”


Dia do Agricultor - 13-07


"A agricultura aqui (em Portugal) 
é a arte de assistir impassível 
ao trabalho da natureza."

Eça de  Queirós 


«Mudar é próprio das pessoas inteligentes! E... lá diz o povo: “A quem muda, Deus ajuda!”
A vida ao ar livre descongestiona o cérebro e permite o recarregar de baterias, sem a incómoda e onerosa deslocação ao ginásio. Deambular à sombra retemperadora dos pinheiros, regar uns pés de alface, couve galega, pepinos ou pimentos e contemplar os tomates a avolumar-se sob o olhar lascivo das curgetes...é um exercício que retempera a alma e promove a saúde física e mental, “Mens sana in corpore sano!” 
A sinfonia em “lá maior”, ali... no bosque ou na horta, orquestrada pelo canto sensual das rolinhas, dos melros e de outras espécies ornitológicas, convida ao sonho, à evasão dum mundo marcado pelo ritmo alucinante da vida moderna. 
Com o astro-rei a abençoar e fazer medrar todas as sementes de vida lançadas, neste ventre enorme que é a terra, temos uma réstia de paraíso... ao nosso alcance.»

M.ª Donzília Almeida

Etiquetas

A Alegria do Amor A. M. Pires Cabral Abbé Pierre Abel Resende Abraham Lincoln Abu Dhabi Acácio Catarino Adelino Aires Adérito Tomé Adília Lopes Adolfo Roque Adolfo Suárez Adriano Miranda Adriano Moreira Afonso Henrique Afonso Lopes Vieira Afonso Reis Cabral Afonso Rocha Agostinho da Silva Agustina Bessa-Luís Aida Martins Aida Viegas Aires do Nascimento Alan McFadyen Albert Camus Albert Einstein Albert Schweitzer Alberto Caeiro Alberto Martins Alberto Souto Albufeira Alçada Baptista Alcobaça Alda Casqueira Aldeia da Luz Aldeia Global Alentejo Alexander Bell Alexander Von Humboldt Alexandra Lucas Coelho Alexandre Cruz Alexandre Dumas Alexandre Herculano Alexandre Mello Alexandre Nascimento Alexandre O'Neill Alexandre O’Neill Alexandrina Cordeiro Alfred de Vigny Alfredo Ferreira da Silva Algarve Almada Negreiros Almeida Garrett Álvaro de Campos Álvaro Garrido Álvaro Guimarães Álvaro Teixeira Lopes Alves Barbosa Alves Redol Amadeu de Sousa Amadeu Souza Cardoso Amália Rodrigues Amarante Amaro Neves Amazónia Amélia Fernandes América Latina Amorosa Oliveira Ana Arneira Ana Dulce Ana Luísa Amaral Ana Maria Lopes Ana Paula Vitorino Ana Rita Ribau Ana Sullivan Ana Vicente Ana Vidovic Anabela Capucho André Vieira Andrea Riccardi Andrea Wulf Andreia Hall Andrés Torres Queiruga Ângelo Ribau Ângelo Valente Angola Angra de Heroísmo Angra do Heroísmo Aníbal Sarabando Bola Anselmo Borges Antero de Quental Anthony Bourdin Antoni Gaudí Antónia Rodrigues António Francisco António Marcelino António Moiteiro António Alçada Baptista António Aleixo António Amador António Araújo António Arnaut António Arroio António Augusto Afonso António Barreto António Campos Graça António Capão António Carneiro António Christo António Cirino António Colaço António Conceição António Correia d’Oliveira António Correia de Oliveira António Costa António Couto António Damásio António Feijó António Feio António Fernandes António Ferreira Gomes António Francisco António Francisco dos Santos António Franco Alexandre António Gandarinho António Gedeão António Guerreiro António Guterres António José Seguro António Lau António Lobo Antunes António Manuel Couto Viana António Marcelino António Marques da Silva António Marto António Marujo António Mega Ferreira António Moiteiro António Morais António Neves António Nobre António Pascoal António Pinho António Ramos Rosa António Rego António Rodrigues António Santos Antonio Tabucchi António Vieira António Vítor Carvalho António Vitorino Aquilino Ribeiro Arada Ares da Gafanha Ares da Primavera Ares de Festa Ares de Inverno Ares de Moçambique Ares de Outono Ares de Primavera Ares de verão ARES DO INVERNO ARES DO OUTONO Ares do Verão Arestal Arganil Argentina Argus Ariel Álvarez Aristides Sousa Mendes Aristóteles Armando Cravo Armando Ferraz Armando França Armando Grilo Armando Lourenço Martins Armando Regala Armando Tavares da Silva Arménio Pires Dias Arminda Ribau Arrais Ançã Artur Agostinho Artur Ferreira Sardo Artur Portela Ary dos Santos Ascêncio de Freitas Augusto Gil Augusto Lopes Augusto Santos Silva Augusto Semedo Austen Ivereigh Av. José Estêvão Avanca Aveiro B.B. King Babe Babel Baltasar Casqueira Bárbara Cartagena Bárbara Reis Barra Barra de Aveiro Barra de Mira Bartolomeu dos Mártires Basílio de Oliveira Beatriz Martins Beatriz R. Antunes Beijamim Mónica Beira-Mar Belinha Belmiro de Azevedo Belmiro Fernandes Pereira Belmonte Benjamin Franklin Bento Domingues Bento XVI Bernardo Domingues Bernardo Santareno Bertrand Bertrand Russell Bestida Betânia Betty Friedan Bin Laden Bismarck Boassas Boavista Boca da Barra Bocaccio Bocage Braga da Cruz Bragança-Miranda Bratislava Bruce Springsteen Bruto da Costa Bunheiro Bussaco Butão Cabral do Nascimento Camilo Castelo Branco Cândido Teles Cardeal Cardijn Cardoso Ferreira Carla Hilário de Almeida Quevedo Carlos Alberto Pereira Carlos Anastácio Carlos Azevedo Carlos Borrego Carlos Candal Carlos Coelho Carlos Daniel Carlos Drummond de Andrade Carlos Duarte Carlos Fiolhais Carlos Isabel Carlos João Correia Carlos Matos Carlos Mester Carlos Nascimento Carlos Nunes Carlos Paião Carlos Pinto Coelho Carlos Rocha Carlos Roeder Carlos Sarabando Bola Carlos Teixeira Carmelitas Carmelo de Aveiro Carreira da Neves Casimiro Madaíl Castelo da Gafanha Castelo de Pombal Castro de Carvalhelhos Catalunha Catitinha Cavaco Silva Caves Aliança Cecília Sacramento Celso Santos César Fernandes Cesário Verde Chaimite Charles de Gaulle Charles Dickens Charlie Hebdo Charlot Chave Chaves Claudete Albino Cláudia Ribau Conceição Serrão Confraria do Bacalhau Confraria dos Ovos Moles Confraria Gastronómica do Bacalhau Confúcio Congar Conímbriga Coreia do Norte Coreia do Sul Corvo Costa Nova Couto Esteves Cristianísmo Cristiano Ronaldo Cristina Lopes Cristo Cristo Negro Cristo Rei Cristo Ressuscitado D. Afonso Henriques D. António Couto D. António Francisco D. António Francisco dos Santos D. António Marcelino D. António Moiteiro D. Carlos Azevedo D. Carlos I D. Dinis D. Duarte D. Eurico Dias Nogueira D. Hélder Câmara D. João Evangelista D. José Policarpo D. Júlio Tavares Rebimbas D. Manuel Clemente D. Manuel de Almeida Trindade D. Manuel II D. Nuno D. Trump D.Nuno Álvares Pereira Dalai Lama Dalila Balekjian Daniel Faria Daniel Gonçalves Daniel Jonas Daniel Ortega Daniel Rodrigues Daniel Ruivo Daniel Serrão Daniela Leitão Darwin David Lopes Ramos David Marçal David Mourão-Ferreira David Quammen Del Bosque Delacroix Delmar Conde Demóstenes

Arquivo do blogue