quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

A pior das prisões

«A pior das prisões 
seria o coração fechado e endurecido, 
e o pior dos males, o desespero»

(Beato João Paulo II, 
1920 - 2005)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Teresa de Calcutá ensina a rezar...

Uma oferta paradoxal




Teresa de Calcutá deixou-nos uma oração que retrata muito bem a sua fé e a sua disponibilidade para servir o Reino. Assim reza ela: “Senhor, quando tiver fome, manda-me alguém de mão estendida… Quando tiver frio, manda-me alguém para eu aquecer… Quando não tiver tempo, manda-me alguém para eu escutar… Quando me sentir desanimada, manda-me alguém para eu animar…” E continua sempre no mesmo tom…
A riqueza do amor aos outros cresce sempre a partir da nossa pobreza e da nossa capacidade de amar sem condições, nem lamúrias. Também foi assim com o Padre Américo e, lá mais para trás, com Francisco de Assis, João de Deus e tantos outros. É na fé que o paradoxo ganha sentido, o impossível se torna possível, Cristo se apresenta como Caminho livre e sedutor para a Igreja e para sociedade, a experiência cristã se manifesta na sua força contagiante. A história da salvação assim o diz.
Os santos não são senão cristãos que tomam Deus a sério. E a santidade, o ir mais além, é vocação e capacidade de todos, e não privilégio só de alguns.

António Marcelino,
Bispo Emérito de Aveiro

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Para recordar o Padre António Vieira

 6 de fevereiro de 1608


«A admiração é filha da ignorância, porque ninguém se admira senão das coisas que ignora, principalmente se são grandes; e mãe da ciência, porque admirados os homens das coisas que ignoram, inquirem e investigam as causas delas até as alcançar, e isto é o que se chama ciência.»

Nota: Nasceu neste dia de 1608. Faleceu em 1697. O padre António Vieira é considerado por muitos como um dos maiores prosadores da Língua Portuguesa. 

E quanto ganha o treinador do Benfica?



«Fernando Ulrich lembrou [ontem] a deputada Ana Drago de que contribui para a redução do desemprego em Portugal e acrescentou que não sabe porque a deputada "se emociona tanto" com a sua remuneração. Para o banqueiro, Ana Drago aceita mais facilmente a remuneração "do treinador do Benfica" que a sua. A responder aos deputados na Comissão de Orçamento e Finanças, o presidente do BPI confirmou ainda o que já tinha dito há alguns meses à RTP: se pudesse acolhia 600 desempregados na instituição que lidera.»

Ler mais aqui

NOTA: Os políticos (como todos nós) têm de ser coerentes. Eu, que defendo a justiça social com unhas e dentes, que prego a urgência de salários justos e compatíveis com as necessidades das pessoas, também me insurjo contra os altíssimos rendimentos de muito boa gente. Condeno tanto as sinecuras como os miseráveis  salários da maioria dos portugueses. Mas uma coisa é certa: se condenamos os salários de alguns, dos chamados ricos, não podemos ignorar os salários de outros, de que  pouco se fala. Ninguém condena os salários dos artistas da bola e dos seus treinadores, que vivem num mundo diferente, com ostentações que são uma ofensa à pobreza nacional. E de muitos outros que  ocupam cargos e cargos, com bons prémios só para assinarem o ponto. 

FM

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Bispo de Aveiro dirige Mensagem à Diocese


D. António Francisco

Companhia ao jeito 
do bom samaritano

"Por entre a agitação do trabalho, a preocupação do (des)emprego, o ritmo frenético da vida falta-nos tempo e lugar para olharmos, ouvirmos e estarmos próximos dos nossos irmãos, que estão doentes ou vivem sós e se encontram esquecidos e abandonados.
Esses irmãos nossos têm nome e rosto. São muitas vezes nossos pais e avós, nossos irmãos e vizinhos e nossos companheiros de vida. E são todos nossos contemporâneos!

Quanto custa um poema?



Luís de Camões
O preço de um poema

«É triste constatar que um poeta consegue fazer mais tostões escrevendo ou falando da sua arte, do que a praticá-la.» O lamento tem décadas e vem assinado por W.H. Auden, mas serve completamente para hoje. Se aceitássemos sem mais que o valor intrínseco de um bem é aquele determinado pelo seu potencial económico, a poesia já há muito teria desaparecido, Mas na situação atual, onde as questões da produção artística e cultural são mais ou menos remetidas para um limbo, não se pode garantir que a extinção não seja uma efetiva ameaça. Sabemos que uma carcaça anda à volta dos vinte cêntimos, que um litro de leite anda à roda dos sessenta e por aí fora. São números que muito justamente nos preocupam, enquanto indicadores das linhas de sobrevivência. Mas quanto custa um poema?

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

O Dia das Línguas: 1 de fevereiro

Os amigos sempre presentes
Contrariando a voz da reação que numa afirmação, tão polémica quanto insensata, disse que “Os professores são os inúteis mais bem pagos do país...”, a nossa escola inaugurou o segundo mês do calendário, com a atividade “O Dia das Línguas”. 
Só para relembrar os mais esquecidos, a citação, em epígrafe, foi atribuída ao (in)digno filho da poetisa que muito prezo, Sofia de Mello Breyner Andresen – Miguel de Sousa Tavares. De tão contestada que foi e geradora de total repúdio da classe docente, empurrou o seu autor para um desmentido público, que não se sabe se teve ou não fundamento. 
Aquilo que vale a pena e quero, aqui, referir é o empenho, a abrangência e a entrega incondicional duma classe, que tem vindo a perder prestígio e reconhecimento, quando não a ser crucificada, por parte da grande massa da população portuguesa, para a qual trabalha. 
Vem isto a propósito da atividade pedagógica, levada a cabo, na Escola Básica, 2.º e 3.º Ciclos da Gafanha da Encarnação e que envolveu o esforço de muitos professores. 
O Dia das Línguas foi uma prova inequívoca das múltiplas facetas de um professor, cuja atividade não se confina ao restrito e fechado espaço da sala de aula.


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