Neste Advento procurar a beleza de Deus
A bênção de Aarão augurava a cada crente israelita: «O
Senhor faça brilhar sobre ti a sua face» (Números 6,25), palavras que celebram
e despertam a beleza de crer.
Imaginar que Deus tem um rosto que refulge, luminoso,
significa afirmar que Deus é beleza, que tem um coração de luz.
A nossa tarefa mais urgente é repintar o ícone de Deus:
descobrir um Deus luminoso, um Deus solar, rico não de tronos e de poderes, mas
aquele cujo verdadeiro tabernáculo é a luminosidade de um rosto, o Deus de
grandes braços e com um rosto de luz, o Deus finalmente belo, presságio de
alegria.
Deus já não pode ser empobrecido ou diminuído pelas culpas
do homem. Ele é energia, futuro, sentido, mão viva que toca nos olhos e os
abre, e, onde Ele se poisa, traz luz e faz nascer. Das suas mãos flui a vida,
como rio e como sol, jubilosa e imparável.
Deixamos um convite para empreender uma viagem rumo ao rosto
belo de Deus, para uma pesquisa onde a viagem é verdadeira; sobre ela, uma
estrela polar e, ao longo da rota, algumas regras de navegação: