O Ribeiro das Abadias vem de longe, da Serra da Boa Viagem, e atravessa, no centro da cidade, o parque que lhe dá o nome. Depois cai no Mondego. Para sempre. É um fiozinho de água, muito ténue no verão, mas corre. Devagarinho, mas corre. Há anos não estava lá muito limpo, o que era pena e parecia mal, mas depois foi arranjado e ali se mantém como sinal de frescura permanente. Para quem faz desporto e para quem passa, simplesmente. Visito-o com frequência, porque gosto dele ali.
domingo, 27 de março de 2011
Faina Maior no Museu de Marinha e a bordo do Gil Eanes
A 2.ª edição do livro "Faina Maior: A Pesca do Bacalhau nos Mares da Terra Nova", de Francisco Marques e Ana Maria Lopes, vai ser lançado no dia 31 de março, pelas 18 horas, no Museu de Marinha, em Lisboa. Depois acontecerá o mesmo a bordo do Gil Eanes, em Viana do Castelo.
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sábado, 26 de março de 2011
Jornal i: Tolentino Mendonça: "Um poema de Ruy Belo é um texto sagrado"
José Tolentino Mendonça
Se caminhar já é rezar, como dizia São Francisco de Assis,
esta não foi uma entrevista.
Foi uma oração pelo Príncipe Real
Foi uma oração pelo Príncipe Real
«A poesia é um sacerdócio que se ensina e que se aprende. Uma outra maneira de somar palavras para descrever o poeta, o sacerdote, o professor. Tolentino Mendonça, em suma, que afinal o nome que cada um carrega na bagagem é sempre mais forte que a bengala de um título. "O Tesouro Escondido", que entrou esta semana na terceira edição, segue caminho para Itália e Brasil. Pequeno pretexto para uma conversa maior com passagem pelo Teatro da Cornucópia, onde assistiu ao ensaio geral da "Morte de Judas". O dia foi de outra estreia: o interlocutor esqueceu-se da carteira em casa. Na da jornalista, não muito mais precavida, apenas um euro. A providencial moeda chegou para o café. Por sorte, ou por graça de Deus, nenhum dos dois ficou a lavar a loiça.»
Entrevista conduzida por Maria Ramos Silva
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A linguagem é um bem maior
Homem: animal que fala
Anselmo Borges
Entre as características ou "notas" que distinguem o ser humano dos outros animais, uma é determinante: a capacidade simbolizante, de tal modo que antropólogos, como E. Cassirer ou P. Laín Entralgo, o definiram, respectivamente, como animal simbólico e animal simbolizante.
Entre as características ou "notas" que distinguem o ser humano dos outros animais, uma é determinante: a capacidade simbolizante, de tal modo que antropólogos, como E. Cassirer ou P. Laín Entralgo, o definiram, respectivamente, como animal simbólico e animal simbolizante.
O animal vive dentro do esquema estímulo-resposta. Com o homem, dá-se uma mudança qualitativa, já que, entre o estímulo e a resposta, se introduz o sistema simbólico. Ora, como escreve Gabriel Amengual, que sigo, esta nova aquisição transforma a totalidade da vida humana, pois, assim, o homem "já não vive apenas num puro universo físico, mas num universo interpretado, um universo simbólico". O homem, ao contrário dos outros animais, não vive na pura imediatidade das coisas, pois tudo lhe aparece interpretado, dotado de significado e valor. "Vemos a realidade através da linguagem, da cultura, da ciência, das crenças, etc."
Dia do Porto de Aveiro, no Centro Cultural de Ílhavo
O Dia do Porto de Aveiro vai este ano ser comemorado de forma diferente. O Centro Cultural de Ílhavo alberga, no próximo dia 3 de Abril, um evento organizado pela Comunidade Portuária de Aveiro e pela Casa do Pessoal do Porto de Aveiro.
A abertura, pelas 17:30, fica a cargo do Coro da Casa de Pessoal do Porto de Aveiro.
Às 18:00 lugar para “Marco Rodrigues & Mafalda Arnauth”.
Marco Rodrigues, o fadista da nova geração mais falado do momento, convida Mafalda Arnauth, cantora de carreira sólida, para um espectáculo partilhado, mágico e especial, onde, para além de várias canções dos seus reportórios, prometem, em duetos inéditos, ao vivo, encantar toda a plateia.
A receita da bilheteira reverte na sua totalidade a favor da Fundação Prior Sardo.
sexta-feira, 25 de março de 2011
FEIRA DE MARÇO: a festa de Aveiro e arredores
Farturas (foto do meu arquivo)
Bem andou D. Duarte, o Rei Eloquente, em criar, há 577 anos, a Feira de Março. Ontem como hoje, importante para o desenvolvimento da economia local. As feiras, daqueles recuados tempos (e ainda nos nossos dias), eram as grandes superfícies que presentemente nos oferecem tudo e mais alguma coisa.
A Feira de Março, que já abriu os portões que vão ficar abertos até daqui a um mês, é, realmente, a festa dos aveirenses e arredores. Não há quem deixe passar esta oportunidade sem lá ir. Para assistir a espetáculos dos nossos artistas da Rádio e Televisão, sempre com ritmo a marcar a alegria que falta para afugentar a tristeza, para apreciar a quinquilharia, para dar umas voltinhas nos carrosséis, para admirar as potencialidades da nossa indústria, para saborear umas farturas, mesmo sabendo que estão proibidas aos diabéticos e que fazem mal ao colesterol. Eu ainda não decidi se como uma ou não. Boa feira para todos.
Pontão do Jardim Oudinot foi aprovado
A Câmara Municipal de Ílhavo aprovou já o regulamento de Utilização do Pontão Nascente da Doca de Recreio do Jardim Oudinot e a integração da sua gestão na actividade do Fórum Náutico do Município de Ílhavo. Este regulamento foi estabelecido no âmbito do protocolo existente entre a Câmara Municipal de Ílhavo e a Administração do Porto de Aveiro para a gestão daquele infraestrutura.
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