De quando em vez apetece-me assinalar, para minha memória futura, imagens que um dia registei. Não são fotografias com saber e arte, que disso pouco sei, mas são sinais da minha passagem por outras bandas. Pena tenho de muitas viagens que fiz sem a preocupação de fotografar. Não estava na moda nem a fotografia se havia democratizado como presentemente. Que pena eu tenho de não ter previsto o futuro! Hoje seria, seguramente, muito diferente.
quarta-feira, 4 de abril de 2018
terça-feira, 3 de abril de 2018
RIA DE AVEIRO EM IMAGENS
Todos nós, os da região lagunar, conhecemos razoavelmente bem a Ria de Aveiro. Está-nos no sangue e na alma. Para quem mora longe, aqui ofereço algumas fotos, que podem ser um estímulo para quem nos visita. Venham contemplar este recanto paradisíaco.
domingo, 1 de abril de 2018
FOI MORTO, MAS ESTÁ CADA VEZ MAIS VIVO!
Frei Bento Domingues
no PÚBLICO
"Repetem-se as denúncias
de que estamos a globalizar
a destruição do nosso planeta,
quando temos todos os meios
para fazer dele um paraíso."
1. Quando alguém diz "aquele não é bem acabado", está a falar de si próprio e dos outros, porque o ser humano nunca está bem acabado. Não sabemos quem somos, pois, o que seremos é-nos desconhecido. Não somos só o passado nem só o presente, mas o futuro e esse é filho da esperança. A esperança tem muitos nomes. São frequentes as sondagens de opinião que tentam conhecer os desejos, as espectativas e as esperanças de cada um. Não é novidade nenhuma saber que todos desejam ser felizes. Varia muito, no entanto, o que cada pessoa entende por felicidade. A expressão antiga diz bem a nossa condição animal: "haja saúde e coza o forno". É saudável que todos desejem melhorar as suas condições de vida, avançar na carreira como forma de auto-estima, para além do interesse monetário. Mesmo se o dinheiro não der felicidade, dá muito jeito. Muita gente espera a vida inteira o Euromilhões. O Papa Francisco contenta-se com pouco, mas deseja para todos os três T's, como forma mínima de dignidade: tecto, trabalho e terra. As pessoas gananciosas, para satisfazer os sonhos de riqueza, saltam por cima de tudo e de todos. A lista dos mais ricos de um país ou do mundo não é muito grande. Grande é a distância entre os poucos loucamente ricos e os muitos loucamente pobres e miseráveis. Mas não tem de ser assim.
Conta-se que, quando João XXIII chegou ao Vaticano, perguntaram-lhe: "quantas pessoas trabalham aqui?" "Mais ou menos metade"! A sua primeira medida foi a de aumentar os salários mais baixos, tendo em conta a situação familiar de cada um. Quando expôs esta medida ao gestor financeiro do Vaticano, este disse que era o caminho para a bancarrota. "Não me parece nada, porque desci todos os salários altos. As despesas são as mesmas" [1]. Tinha sido, aliás, a recomendação de S. Paulo. É tudo gente, como Jesus Cristo, que nada sabem de finanças, no dizer do nosso Fernando Pessoa.
A FOLGA DA PÁSCOA
Georgino Rocha
Em busca de horizontes rasgados
O clima social tem novos coloridos em tempo de páscoa. A psicologia humana vibra de modo diferente. As culturas e as religiões, especialmente no Ocidente, definem pautas de comportamento colectivo e estabelecem ritos de reconhecido alcance simbólico. As igrejas cristãs, sobretudo a católica, acolhem ritmos populares de grande riqueza expressiva e organizam cerimónias que, por vezes, são autênticas celebrações comunitárias de fé pascal. Tudo se conjuga para o ser humano redimensionar o melhor de si, recorrendo a vários tipos de exibição que, certamente, serão transparência do coração, da consciência profunda, do húmus que se vai vivificando no interior de cada um/a.
De facto, a folga da Páscoa proporciona uma bela oportunidade para se verificar que o ser humano “está em trânsito”, é peregrino de outras realidades, tem de morrer para se abrir a novas dimensões e dar-lhes vida, experiência a urgência do tempo fugaz e o desejo profundo de ter algo a que se agarrar para sentir segurança, anela por um futuro que saboreia a “conta-gotas”. E a páscoa da humanidade aponta claramente para a Páscoa nova e definitiva.
Embora correndo o risco de alguma ligeireza, o mosaico de manifestações da eterna peregrinação humana faz-nos ver a agitação febril e o turismo de toda a espécie, a procura de espaços de silêncio e de contemplação, as decorações de símbolos floridos e as representações artísticas evocativas de outras realidades, as músicas e as canções com frenesim da nova aurora, os gestos solidários de fraternidade, as acções generosas dos voluntários de causas humanas, o sorriso das crianças e a ousadia confiante dos jovens, a constância paciente dos adultos, a esperança alegre dos idosos. Tudo e todos, estamos a caminho de realidades diferentes que nos desinstalam das nossas zonas de conforto e nos lançam em novas aventuras. E surge o apelo que somos chamados a escutar e a atender: Assumir com consciência lúcida e dar a resposta correspondente à fase em que cada um/a se encontra, gérmen de outras que integram o nosso percurso existencial.
sábado, 31 de março de 2018
SAUDADES DESTES HORIZONTES
Tenho saudades dos horizontes vistos do cimo da Serra da Boa Viagem, Figueira da Foz. Enquadrado pelo arvoredo da serra, Quiaios em baixo e ao lado o oceano, o nosso oceano, e ainda a marca sempre expressiva de Fernando Pessoa a recordar-nos, harmoniosamente, que vale a pena ter nascido, sinto a certeza de que na próxima visita à Figueira, ali mesmo hei de reconhecer a magia de ouvir o vento passar.
A NOSSA RESSURREIÇÃO NA MORTE
Uma reflexão de Leonardo Boff
«O fato maior para o cristianismo não é a cruz de Cristo mas sua ressurreição. Sem a ressurreição Cristo teria ficado no passado, no panteão dos mártires abnegados, sacrificados por uma grande causa, um sonho de um Reino de justiça,de amor incondicional e de total entrega a Deus. Mas nunca reuniria pessoas para celebrarem sua presença viva entre nós. A ressurreição significa exatamente essa presença inefável de toda a realidade de Jesus,chamado por São Paulo como o “novissimo Adão”, com um corpo transfigurado, corpo-espiritual, dentro da história humana.»
Ler toda a reflexão aqui
sexta-feira, 30 de março de 2018
A IMPRESSIONANTE MORTE DE JESUS
Reflexão de Georgino Rocha
João, o apóstolo predilecto, é testemunha da morte de Jesus, juntamente com algumas mulheres, de que se destaca Maria, a Mãe. E descreve os momentos principais dos instantes derradeiros que, com alguns elementos dos outros evangelistas, nos oferecem um quadro exemplar da “arte de bem morrer”, da boa morte. A situação não podia ser mais dramática: insultos dos ladrões crucificados, mofa dos soldados romanos, no ofício de algozes e vigias, João e a Mãe de Jesus com o pequeno grupo de mulheres indefectíveis. A ver o acontecimento está o centurião. A dar sinais do sucedido fica o templo e o universo. E, nós à distância que o coração aproxima, contemplamos com devoção o evoluir da vida do Nazareno prestes a findar-se. Ele, o agonizante, é o protagonista. Entregando o espírito entre gritos e lágrimas. Com dignidade. Em liberdade. Com confiança filial.
Jesus toma a iniciativa. De silêncio e respeito, para com o ladrão revoltado e injurioso; de aceitação benevolente do pedido do ladrão arrependido; de entrega da Mãe a João e desta àquela; de reclinar a cabeça, antes de confiar ao Pai o seu espírito. Que maravilha, humanamente falando! Tudo prevê em harmonia. Tudo deixa a indicar que a missão fora cumprida com perfeição. Tudo com enorme dignidade.
E parecia ser tão natural e humano agir de modo diferente. Ao ladrão revoltado dizer-lhe: recebes o que mereces; ao arrependido, ainda bem que reconheces; à Mãe e a João, não se esqueçam de mim e guardem a minha memória; aos soldados vigilantes, satisfazer-lhes o desejo vencendo o desafio. Mas a atitude de Jesus manifesta a novidade do ser humano tão diferente que “transpira” de divino. Não desce da cruz, dando provas de um amor inexcedível e da justeza da opção tomada livremente; não se preocupa pela sua memória efémera (havia previsto outra presença na ceia e no mandamento novo); não retribui os ladrões com repreensões e censuras; não condiciona a natureza e demais elementos da criação, mantendo-os fora do que lhe estava a acontecer. De facto, Deus humanado em Jesus é totalmente diferente. O episódio do Calvário manifesta-o claramente. E fica como símbolo emblemático para todo o sempre. Olhar para ele é ver o visível e admirar o Invisível. Vêem-se dores, descobrem-se amores. Vêem-se trevas, descobrem auroras da Páscoa. Vêem-se lágrimas de desolação, descobrem-se sinais de júbilo e consolação. Só a fé no Crucificado/Ressuscitado abre o acesso a esta realidade nova.
HOJE ACORDEI ASSIM…
Hoje acordei assim… com as nuvens ameaçadoras, descarregando, quando menos se espera, a chuva benfazeja, mas incomodativa para quem espera e desespera com a ausência real da primavera. Mas ela há de vir, mais dia menos dia, com a ressurreição de Jesus, que é sempre, desde há 20 séculos, a certeza de vida nova.
Boa Páscoa para todos.
Praia da Vagueira
Por este empedrado inacabado da praia da Vagueira andei um dia destes, saboreando a maresia debaixo duma aragem agreste, mas reconfortante. Os prazeres da alma não suplantam, imensas vezes, as dores físicas?
SEXTA-FEIRA SANTA
Anselmo Borges
1 Estava já sentado para escrever este texto, quando me telefonam da portaria: que estava lá uma senhora, já de idade, que precisava muito de falar comigo. A senhora: "Como é que se pode acreditar em Deus que enviou o seu Filho para ser crucificado?" E eu: "Não se pode, minha senhora." Porque esse seria um deus bárbaro.
Em termos simples, foi assim. Pregou-se o pecado original - chamo a atenção para o facto de Jesus nunca ter falado em pecado original. De qualquer modo, pressupondo o pecado original, pensou-se que ele constituiu uma ofensa infinita a Deus, ficando uma dívida infinita para com Ele, que o ser humano não podia pagar. No contexto do direito feudal, Santo Anselmo teorizou sobre a doutrina da satisfação: Deus enviou então o seu Filho, que, sacrificado na Cruz, pagava a dívida, aplacando a ira de Deus e reconciliando-o com a humanidade.
Aí está um Deus sádico, pior do que um pai normal, sadio, um Deus que aliás contradiz o núcleo da mensagem de Jesus, que revelou que Deus é Pai-Mãe, de tal modo que a Primeira Carta de São João, a partir da experiência que os discípulos fizeram com Jesus, escreveu, na tentativa de dizer quem é Deus, que "Deus é amor incondicional". Este é o único Deus que é Evangelho, isto é, literalmente, notícia boa e felicitante, em quem se pode acreditar, entregar-se a Ele confiadamente na vida e na morte. O outro deus, tão frequentemente pregado e que tolheu e envenenou a vida de tantos, seria um deus sádico, em relação ao qual, portanto, só haveria uma atitude humanamente digna: ser ateu.
2 Jesus não foi vítima de Deus, mas dos homens. O cristianismo constitui a maior revolução na história da humanidade: uma revolução de e para a liberdade, a mais humanizadora. E tudo com fundamento na nova compreensão de Deus. Jesus fez a experiência filial de Deus, que não é omnipotente no sentido da omnipotência enquanto dominação e arbítrio, mas Força infinita de criar. Deus tudo criou e cria por amor e o seu único interesse é a alegria, a felicidade, a realização e a plenitude de vida de todos os homens e mulheres. A partir desse encontro com Deus Pai-Mãe, Jesus fez o que Deus faz: amou a todos, por palavras e obras, a começar pelos mais frágeis, os excluídos, os tristes, aqueles e aquelas que ninguém ama. E ousou transgredir as leis religiosas, como o Sábado, porque "o Sábado é para a pessoa e não a pessoa para o Sábado". E enfrentou os sacerdotes e as leis, curando ao Sábado. E disse que o núcleo da religião na sua verdade essencial passa pelo compromisso a favor dos abandonados e não pelos rituais religiosos: "Eu tive fome e destes-me de comer, eu tive sede e destes-me de beber, eu estava nu e vestistes-me, estava na cadeia e no hospital e fostes ver-me." "E quando é que o fizemos, Senhor?" "Sempre que o fizestes a um destes mais pequeninos foi a mim que o fizestes." Nada de explicitamente religioso nem confessional. O combate religioso essencial trava-se na luta pela justiça, pela dignidade de todos.
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