Movimento de Schoenstatt
agradeceu entrega do santuário original
Algumas centenas de pessoas passaram no último domingo pelo santuário de Schoenstatt da Gafanha da Nazaré para agradecer a entrega formal do santuário original, na Alemanha, ao Movimento Apostólico de Schoenstatt. “Muitos não sabiam, é certo, mas o santuário original não era nosso. Pertencia aos Padres Palotinos, congregação a que o Padre Kentenich [fundador da espiritualidade de Schoenstatt] esteve ligado até 1965”, explica o P.e Carlos Aberto Pereira de Sousa. O responsável dos Padres de Schoenstatt na Diocese de Aveiro explica como tudo se processou:
“O Padre Kentenich fundou uma congregação mariana que veio a dar origem ao Movimento de Schoenstatt. Para as reuniões desse pequeno grupo de seminaristas do seminário dos Padres Palotinos, em Schoenstatt – Coblença (Alemanha), pediu uma capela abandonada que estava ao lado do seminário. Esta capela era propriedade desta comunidade, pois fazia parte do terreno que eles compraram para o seu seminário. Depois de restaurada e de se ter transformado no que hoje chamamos “lugar de graças”, o Santuário de Schoenstatt, esta capelinha sempre ficou na propriedade dessa comunidade. Apesar de ser um centro de peregrinação internacional para toda a Obra de Schoenstatt e para todos os que lá peregrinavam com fé, a pastoral normal e a “administração” se assim se pode chamar, esteve sempre na responsabilidade dos Padres Palotinos. Nestes últimos tempos começaram conversas no sentido do Movimento de Schoenstatt ficar responsável pelo santuário original, com a finalidade de, quando possível, comprar o terreno envolvente junto com o santuário”.
“O Padre Kentenich fundou uma congregação mariana que veio a dar origem ao Movimento de Schoenstatt. Para as reuniões desse pequeno grupo de seminaristas do seminário dos Padres Palotinos, em Schoenstatt – Coblença (Alemanha), pediu uma capela abandonada que estava ao lado do seminário. Esta capela era propriedade desta comunidade, pois fazia parte do terreno que eles compraram para o seu seminário. Depois de restaurada e de se ter transformado no que hoje chamamos “lugar de graças”, o Santuário de Schoenstatt, esta capelinha sempre ficou na propriedade dessa comunidade. Apesar de ser um centro de peregrinação internacional para toda a Obra de Schoenstatt e para todos os que lá peregrinavam com fé, a pastoral normal e a “administração” se assim se pode chamar, esteve sempre na responsabilidade dos Padres Palotinos. Nestes últimos tempos começaram conversas no sentido do Movimento de Schoenstatt ficar responsável pelo santuário original, com a finalidade de, quando possível, comprar o terreno envolvente junto com o santuário”.
As conversas continuaram para a possível compra, até que – relata P.e Carlos Alberto – “fomos surpreendidos quando nos foi informado que os Padre Palotinos tinham decidido não vender mas sim oferecer como presente do jubileu de Schoenstatt o santuário original”.
No dia 22 de setembro, deu-se a entrega formal da propriedade do santuário ao Movimento de Schoenstatt, abrindo novas perspetivas pastorais para este movimento com espiritualidade fortemente centrada nos santuários marianos. “Afinal era como se Schoenstatt estivesse numa casa alugada”, remata P.e Carlos Alberto.
O Movimento de Schoenstatt comemora entre 18 de outubro de 2013 e 18 de outubro de 2014 o jubileu dos cem anos de fundação. A primeira data será assinalada no santuário da Gafanha da Nazaré com uma celebração. Em Portugal, o ponto alto do jubileu será o dia 4 de maio de 2014, com uma peregrinação nacional a Fátima.
J.P.F.