Em hora de ponta, não faltam carros à procura de um lugarzinho para estacionar, na Marginal da Figueira da Foz. No lado esquerdo, debaixo dos guarda-sóis amarelos, estão idosos a inalar os ares marinhos, sentados, que as pernas já não aguentam a caminhada até ao mar.
O Forte de Santa Catarina, na foz do Mondego, que foi palco de lutas durante a Guerra Peninsular, é sempre motivo para registo fotográfico. Bem tratado e asseado à volta, não falta quem procure ler as placas alusivas a diversas efemérides.
A Arte Nova também está na Figueira da Foz. Não tanto como em Aveiro, mas está, como o atesta este edifício voltado para o Mondego e para o Mar, com toda a imponência. Dá gosto vê-lo. Há tempos, no Posto de Turismo, a escassos metros, um funcionário desconhecia a existência da Arte Nova na Figueira da Foz.
Na hora de nos deixar, ontem à tardinha, o sol brindou-nos com estas cores que nos deixaram fascinados. Quando a estrela-mãe quer, há espectáculo gratuito, que merece a nossa contemplação. Dura apenas uns minutos, mas vale a pena apreciar.
Na Marina da Figueira da Foz, por onde passo com alguma frequência, almocei ontem, no "Tapas Bar", um robalo grelhado de se lhe tirar o chapéu. O bar é bastante frequentado, sobretudo ao almoço, não só por navegadores, que por aqui descansam e se abastecem, mas também por veraneantes que se identificam com os ambientes marinhos. Ao lado, à direita, na foto, a Escola de Vela prepara futuros velejadores e, naturalmente, navegadores.