O RAINHA SANTA
Caríssimo/a:
1955 - ASSISTÊNCIA SANITÁRIA: «A sua [do primitivo Gil Eanes ] última campanha fez-se em 1954 [vd. 1942] , sendo substituído no ano seguinte por um novo e moderno navio construído em Viana do Castelo, herdeiro de toda a riqueza da sua tradição de apoio humanitário e até do seu nome de baptismo – GIL EANNES.» [vd. 1974] [HDGTM, 43]
1958 - «A campanha de 1958 foi aquela que contou com maior número de unidades – 77.» [Oc45, 93]
«A pesca com veleiros puros parara em 1958.» [Oc45, 91]
1960 - «Só nas campanhas de 1960 e de 1967 mais de metade dos navios bacalhoeiros de artes de anzol (veleiros puros, lugres com motor e navios-motor) já eram construídos em ferro.» [Oc45, 99]
1961 - «O último navio a ser armado para a pesca com dóris foi o RAINHA SANTA, navio-motor de madeira concluído em 1961 nos estaleiros de Benjamim Bolais Mónica, na Gafanha da Nazaré, para a empresa Pascoal e Filhos, L.da..» [Oc45, 106 n. 26]
«De 1961 em diante os arrastões jamais deixarão de constituir mais de um terço do total de navios da frota bacalhoeira. Começou nesse ano a execução de um apressado programa de desmobilização e transformação de boa parte dos navios-motor de pesca à linha cujo rendimento se tornara insustentável, em parte porque a abundância de peixe nos bancos da Terra Nova começou a mostrar os seus limites.» [Oc45, 95]
1962 - «Em resultado da desmobilização de alguns navios-motor de pesca à linha, de 1962 em diante o potencial de pesca dos primeiros [arrastões] já ultrapassou o dos segundos [navios de pesca à linha]. O pulsar da produção nacional de bacalhau dependia cada vez mais das capturas do arrasto. [...] Em 1967 os arrastões compõem 50,7% do total de navios da frota, mas garantem 56,4% da capacidade de pesca disponível.» [Oc45, 101]
Manuel