Tenho para mim que nas Gafanhas, como, aliás, na beira-ria, não falta quem aprecie as embarcações tradicionais, muitas delas a marcarem presença nos museus, por terem caído em desuso. Outras ficarão a apodrecer em qualquer canto, sem honra nem glória, pelo desinteresse de quem poderia cuidar destas riquezas do nosso património histórico e cultural. Fico sempre agradado, no entanto, quando vejo que alguém se ocupa destes assuntos que a todos nós dizem respeito. Hoje, por exemplo, ao visitar o Marintimidades (ver aqui ao lado), tive o prazer de ler uma história muito bonita sobre a bateira berbigoeira, protagonizada por dois apaixonados pelo mundo do mar, da ria e dos barcos. Leiam-na, por favor.
FM