Quem olha para o Porto de Aveiro tem de ver nele uma mais-valia para o desenvolvimento regional e até nacional. O porto serve de suporto significativo à indústria de transformação, e não só. Dentro da área portuária, tudo nos revela isso mesmo, com cargas, descargas e armazenamento dos mais diversos produtos, onde predomina, no dia da minha visita, a madeira e o ferro. Neste caso, o ferro já vem preparado para aplicação na construção civil. Há silos com produtos destinados ao aquecimento. Mas no armazém central, lá se encontravam boas toneladas de cereais, destinados às indústrias transformadoras.
Noutro espaços, no terminal de granéis sólidos não alimentares, apreciei o Clinker, que mais não é do que a base para o fabrico de cimento. E ao lado desse morro, presenciei outros de estilha de madeira, destinada à produção de aglomerados e pasta de papel. Todos estes produtos engrossam o volume das nossas exportações.Verifiquei que os granéis sólidos entravam nos navios, de porte significativo, através de gruas potentes e manejadas por gente treinada. Noutros terminais, apreciei a facilidade com que os camiões se aproximavam dos navios, onde entregavam ou recebiam ao mais variados materiais com destino às indústrias, tanto nacionais como estrangeiras.
Considerada a maior infra-estrutura de movimentação de carga geral do Norte do País, a partir do Porto de Aveiro é possível estabelecer ligações a múltiplos destinos e mercados. Desempenha, deste modo, um papel primordial no serviço dos diversos sectores da indústria, concretamente, da cerâmica, química, vitivinícola, metalúrgica, madeiras e derivados, agro-alimentar e construção.
FM
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