
Toda a Igreja recorda hoje, pelas 15 horas, a morte de Jesus Cristo na cruz, tendo a seu lado dois criminosos. A um, prometeu que nesse dia se encontraria com Ele no paraíso.
No fim de um processo manipulado, Pilatos lava as mãos e entrega Jesus para ser crucificado no monte do Calvário, depois de carregar a Sua cruz até ao cimo do monte. Como Filho de Deus, poderia ter pedido ao Pai legiões de anjos para o defenderem dos que O queriam matar, mas não o fez.
O Filho do Homem, que nasceu humilde numa gruta, para nos dar o exemplo da simplicidade, quis, contudo, morrer para redimir toda a humanidade: dos que crêem e dos que o ignoram. E a Sua entrega aos algozes, sem revolta, mostra-nos a dimensão do Seu amor por todos nós. Hoje e sempre, até à consumação dos séculos.
A morte de Cristo foi, no entanto, o princípio de uma grande nova, a Sua Ressurreição, o grande mistério da nossa fé. Se ele não tivesse ressuscitado, como rezavam as escrituras sagradas, seria vã a nossa fé. Isso mesmo recordou São Paulo aos que alimentavam dúvidas sobre esse acontecimento que marcou a história.
Hoje, pelas 15 horas, que todos saibamos parar um minuto na vida. Em silêncio, lembremos a morte d'Aquele que, ao ressuscitar, nos garantiu uma vida nova, a vida da graça, que nos há-de conduzir, um dia, ao seio do Pai.
Fernando Martins