Há 100 anos, precisamente em 24 de Março de 1905, morria em Amiens, França, um "profeta" que, de alguma forma, se antecipou no tempo. Júlio Verne, um dos escritores mais lidos e traduzidos do mundo, ofereceu no seu tempo obras que o imortalizaram, essencialmente por prever descobertas que anos mais tarde se tornariam realidade. Aliás, ele próprio afirmou que "tudo o que um homem é capaz de imaginar, um outro será capaz de o realizar", como bem lembrou hoje o PÚBLICO, nas páginas que lhe dedicou.
Quem há por aí que não conheça as aventuras fantásticas de Júlio Verne, que enchem livros como Miguel Strogoff, A vota ao mundo em 80 dias, Vinte mil léguas submarinas, Da Terra à Lua, Viagem ao centro da Terra, Os filhos do Capitão Grant e Cinco semanas de balão, entre muitas outras que enriqueceram a nossa imaginação juvenil?
Na minha juventude, não resisti a "devorar" com uma avidez insaciável as obras de Júlio Verne, encontradas na biblioteca de família amiga, que gentilmente mas foi emprestando. E então, participei em viagens fantásticas: vivi com o capitão Nemo num sofisticado submarino, andei na aventura do Miguel Strogoff que se fingiu de cego, fui à lua e joguei as cartas com os tripulantes da cápsula que amarou não muito longe das tripuladas pelos actuais descobridores do universo.
E o mais curioso é que, ainda agora, me apetece ler uns capítulos dessas obras que encherem o meu imaginário e que se vão perpetuando no tempo. É o desafio que lanço aos mais jovens de 2005, 100 anos depois da morte do homem que "profetizou" um futuro que veio a tornar-se realidade.
F.M.
Sem comentários:
Enviar um comentário