quinta-feira, 24 de março de 2005

Júlio Verne morreu há 100 anos

Há 100 anos, precisamente em 24 de Março de 1905, morria em Amiens, França, um "profeta" que, de alguma forma, se antecipou no tempo. Júlio Verne, um dos escritores mais lidos e traduzidos do mundo, ofereceu no seu tempo obras que o imortalizaram, essencialmente por prever descobertas que anos mais tarde se tornariam realidade. Aliás, ele próprio afirmou que "tudo o que um homem é capaz de imaginar, um outro será capaz de o realizar", como bem lembrou hoje o PÚBLICO, nas páginas que lhe dedicou. Quem há por aí que não conheça as aventuras fantásticas de Júlio Verne, que enchem livros como Miguel Strogoff, A vota ao mundo em 80 dias, Vinte mil léguas submarinas, Da Terra à Lua, Viagem ao centro da Terra, Os filhos do Capitão Grant e Cinco semanas de balão, entre muitas outras que enriqueceram a nossa imaginação juvenil? Na minha juventude, não resisti a "devorar" com uma avidez insaciável as obras de Júlio Verne, encontradas na biblioteca de família amiga, que gentilmente mas foi emprestando. E então, participei em viagens fantásticas: vivi com o capitão Nemo num sofisticado submarino, andei na aventura do Miguel Strogoff que se fingiu de cego, fui à lua e joguei as cartas com os tripulantes da cápsula que amarou não muito longe das tripuladas pelos actuais descobridores do universo. E o mais curioso é que, ainda agora, me apetece ler uns capítulos dessas obras que encherem o meu imaginário e que se vão perpetuando no tempo. É o desafio que lanço aos mais jovens de 2005, 100 anos depois da morte do homem que "profetizou" um futuro que veio a tornar-se realidade. F.M.

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