O nosso Farol, com décadas de vida, já passou por momentos muito agitados, com alicerces à vista, mas tem resistido a todas as ameaças.
quarta-feira, 8 de outubro de 2025
segunda-feira, 6 de outubro de 2025
Rua Daniel Rodrigues
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| (Foto do meu arquivo) |
Justa homenagem a um jornalista e diácono a quem Aveiro muito deve. No Comércio do Porto e no Diário Popular, mas também como Director-Adjunto do Correio do Vouga, o Daniel foi um defensor das causas aveirenses e regionais, a diversos níveis.
A Rua Daniel Rodrigues fica situada entre o Centro de Saúde de Aveiro e o armazém da União de Freguesia da Glória e da Vera Cruz, junto ao Cemitério Sul.
Falecido em novembro de 2010, aos 79 anos de idade, Daniel Rodrigues foi o primeiro jornalista profissional a exercer funções em Aveiro, ao fundar e assumir a direção da delegação aveirense do jornal “O Comércio do Porto”, no dia 22 de fevereiro de 1969, tendo também sido correspondente do extinto jornal lisboeta “Diário Popular”.
Na imprensa regional, foi diretor-adjunto do “Correio do Vouga”. No dia 22 de maio de 1988 foi ordenado diácono permanente, sendo responsável da pastoral dos ciganos e colaborador da paróquia da Glória.
Conheci o Daniel Rodrigues desde que veio para Aveiro, para trabalhar na secretaria do tribunal.
domingo, 5 de outubro de 2025
CHAVES: Centro da Cidade
Passámos férias em Chaves diversas vezes. Nós íamos para Chaves e uma família muito amiga vinha para a nossa casa da Gafanha. No Porto, trocávamos as chaves das respetivas habitações. Bons tempos! Saúdo os flavienses que porventura se recordem de nós.
República Portuguesa
Neste dia, 5 de outubro de 1910, foi proclamada a República Portuguesa nas varandas da Câmara Municipal de Lisboa, marcando o fim da monarquia constitucional em Portugal e o início de um novo regime.
Esta revolução republicana, liderada obviamente, por republicanos e militares, foi o resultado de uma conspiração que vinha sendo preparada para a mudança de regime, que trouxe alterações significativas, que o povo apoiou.
sexta-feira, 3 de outubro de 2025
Modernidade líquida
As Crónicas PÁRA E PENSA
de Anselmo Borges estão de volta
Penso que ninguém pensante duvida que nos encontramos num tempo convulso de crises e guerras — actualmente, mais de 50 conflitos armados em curso —, num tempo obscuro e decisivo, imprevisível, da História. A crise é dramática, para não dizer trágica, de contornos não bem definidos, global. Ela é, evidentemente, ecológica, tecnológica — pense-se na IA, com todas as suas vantagens, é claro, mas também com os seus imensos perigos —, financeira, económica, política, social, religiosa, moral, de valores. Sim, decisivamente, de valores. De valores vinculantes. A própria democracia está em crise.
Zygmunt Bauman, um dos maiores sociólogos e pensadores do nosso tempo, caracterizou a situação como “modernidade líquida”. Os laços, íntimos e sociais, são frágeis. Há o receio de compromissos a longo termo. Tudo deve ficar em aberto, para não fechar possibilidades.
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