A Natureza sempre me fascinou. Nunca me cansei de a contemplar. Num simples vaso, o verde domina o ambiente.
segunda-feira, 11 de novembro de 2024
Magnificat
A minha alma glorifica ao Senhor
e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua serva:
de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações.
O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas:
Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração
sobre aqueles que O temem.
Manifestou o poder do seu braço
e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos
e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens
e aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu Israel seu servo,
lembrado da sua misericórdia,
como tinha prometido a nossos pais,
a Abraão e à sua descendência
para sempre.
Glória ao Pai e ao Filho
e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre.
Ámen.
Portugal tem 2,1 milhões de pobres
Os pobres em Portugal estão mais pobres, segundo uma análise da Pordata, que destaca uma subida da taxa de risco de pobreza pela primeira vez em sete anos, ao passar de 16,4% em 2021 para 17% em 2022.
Foi no grupo de crianças e jovens que a taxa de risco de pobreza mais se agravou, bem como nas famílias com crianças dependentes, refere a Pordata, em comunicado, sublinhando “o maior aumento da taxa de intensidade de pobreza da última década”.
“Olhando para a intensidade de pobreza, verifica-se o maior aumento desde 2012, de 3,9 pontos percentuais, situando-se nos 25,6% em 2022 (21,7% em 2021)”, observaram os técnicos da base de dados da Fundação Francisco Manuel dos Santos. A taxa de intensidade de pobreza mede a distância do rendimento mediano da população em risco de pobreza, face ao valor do limiar da pobreza, ou seja, a profundidade da pobreza.
“Em Portugal, metade dos pobres tinham, em 2022, um rendimento monetário disponível 25,6% abaixo da linha de pobreza e esta profundidade aumentou face a 2021”, lê-se no documento divulgado pela Pordata, no Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza. Um em cada 10 trabalhadores é pobre, o que deve ser encarado como “um fator de preocupação”.
Dia Nacional do Mar - 16 de Novembro

O Dia Nacional do Mar (16 de novembro) vai ter programação condigna no Museu Marítimo de Ílhavo, que preparou uma celebração especial para os dias 15, 16 e 17 de novembro, em torno da cultura marítima e da sustentabilidade dos oceanos. A programação inicia-se no dia 15 de novembro, com as Jornadas do Mar, oficinas dirigidas à educação pré-escolar do Município de Ílhavo, com duas sessões (manhã e tarde).
O Homem: questão para si mesmo. 14
A morte e o intolerável
Conta-se que um dia um padre entrou na igreja e viu Deus a rezar. Terrivelmente perplexo, perguntava a si mesmo a quem é que Deus poderia rezar. Aproximou-se, e constatou, com espanto, que, Deus rezava ao homem: “Homem, se existes, mostra-te, aparece!” Mas Deus, o criador, devia saber que o homem existe - como é que perguntava por ele?! De qualquer modo, daí para diante, o padre anunciava por toda a parte que Deus existe: ele próprio tinha-o visto a rezar ao homem, a perguntar por ele...
Nesta história - ingénua? -, está presente aquela urgência em que consiste a questão de Deus, que Eduardo Lourenço traduziu assim: “Deus? O problema é saber se nós existimos para Deus.”
Afinal, porque é que perguntaríamos por Deus, se ele não estivesse presente em nós? Como é que o procuraríamos, se, como explicitaram concretamente Santo Agostinho e Pascal, o não tivéssemos já encontrado?
Deus está presente, pelo menos como questão aberta, essencialmente na pergunta irrecusável pelo sentido último. A existência humana é uma caminhada de sentido em sentido: tem sentido crescer e aumentar os conhecimentos, tem sentido casar, formar família, ter filhos, educá-los, procurar uma realização profissional, tem sentido bater-se pela Justiça, festejar, fazer investigação para aprofundar a compreensão do mundo e transformá-lo, sacrificar-se pela edificação de uma sociedade mais justa e feliz... Mas se, no fim, pela morte, tudo desembocasse no nada, então, em última análise, tudo apareceria sem sentido, precisamente porque a vida é essa caminhada de sentido em sentido, à procura do Sentido último, e, no final, era o nada. Precisamente esse nada é intolerável.
sábado, 9 de novembro de 2024
História In(de)terminável
Crónica Miguel Oliveira Panão
No mundo experimentamos coisas determinadas e indeterminadas. Aliás, os sistemas complexos associados à evolução do mundo expressam, precisamente, como a organização e os padrões emergentes do caos nascem de um equilíbrio na realidade entre o que é determinado e indeterminado. Não pode haver organização sem um misto de ordem e acaso. Porém, o modo como penso Deus e a realidade está muito influenciado por uma ideia do teólogo Wolfhart Pannenberg: Deus como Realidade-que-tudo-determina. Será?
Se acredito num mundo criado por Deus, também as coisas indeterminadas fazem parte dessa criação. A indeterminação pode não ser um subproduto do um universo finito e limitado, mas algo que faz parte da sua essência. A indeterminação oferece uma vasta gama de possibilidades que justificam a liberdade intrínseca ao tecido cósmico. Por isso, se a indeterminação faz parte da marca deixada por Deus na Sua criação, talvez afirmar Deus como Realidade-que-tudo-determina seja uma visão ainda incompleta.
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