No próximo sábado (dia 6 de julho) os canais da Ria, entre a praia da Torreira e a entrada da cidade de Aveiro, serão palco da edição deste ano da Grande Regata dos Moliceiros. O evento é promovido pela Comunidade Intermunicipal da Ria de Aveiro (CIRA), com o apoio das câmaras municipais da Murtosa e de Aveiro. O concurso de painéis, para eleger os mais belos painéis que decoram proas e rés dos barcos moliceiros, está agendada para as 11h30, na praia fluvial do Monte Branco (Torreira). Desse mesmo local, pelas 14h30, partirão as embarcações que irão disputar a edição deste ano da tradicional regata de barcos moliceiros, cuja chegada ao Cais do Sal, zona da antiga lota, em Aveiro, deverá ocorrer pelas 16 horas.
terça-feira, 2 de julho de 2024
segunda-feira, 1 de julho de 2024
BOM CONSELHO DO PAPA
“Precisamos de uma Igreja e de uma sociedade que não excluam, que não excluam ninguém, que não tratem ninguém como impuro, para que todos, com as próprias histórias, sejam acolhidos e amados sem rótulos e sem preconceitos. Que seja amado sem adjetivos”
domingo, 30 de junho de 2024
António Nobre - Vaidade, Tudo Vaidade
VAIDADE, TUDO VAIDADE!
Vaidade, meu amor, tudo vaidade!
Ouve: quando eu, um dia, for alguém,
Tuas amigas ter-te-ão amizade,
(Se isso é amizade) mais do que, hoje, têm.
Vaidade é o luxo, a glória, a caridade,
Tudo vaidade! E, se pensares bem,
Verás, perdoa-me esta crueldade,
Que é uma vaidade o amor de tua mãe…
Vaidade! Um dia, foi-se-me a Fortuna
E eu vi-me só no mar com minha escuna,
E ninguém me valeu na tempestade!
Hoje, já voltam com seu ar composto,
Mas eu, vê lá! eu volto-lhes o rosto…
E isto em mim não será uma vaidade?
António Nobre (1867-1900) foi um poeta português do século XIX. “SÓ” foi o seu único livro que nos mostra um homem assombrado pela morte. Morreu tuberculoso em Paris.
Immanuel Kant: O Homem e Deus
Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias
Neste tempo dominado por maquinarias de estupidificação, quando o que mais falta é, por isso mesmo, pensar criticamente, não podia deixar passar o terceiro centenário do seu nascimento sem uma brevíssima referência. Refiro-me a Immanuel Kant, que nasceu no dia 22 de Abril de 1724 em Königsberg, antiga Prússia, actualmente Kaliningrado, um enclave russo entre a Polónia e a Lituânia, e que morreu nessa mesma cidade no dia 12 de Fevereiro de 1804. É lá, na catedral de Kaliningrado, que se encontra uma lápide com a sua frase célebre: “Duas coisas enchem a mente de uma admiração e um respeito sempre novos e crescentes quanto mais frequentemente e com maior persistência delas se ocupa a reflexão: o céu estrelado sobre mim e a lei moral em mim”.
quinta-feira, 27 de junho de 2024
Amor na quadra popular
Maria, tu és na Terra
O que os anjos no céu são
Se tu morresses, Maria,
Morria meu coração!
In O amor na quadra popular
por Fernando de Castro Pires de Lima
terça-feira, 25 de junho de 2024
A Arte soltou o primeiro vagido
A Arte soltou o primeiro vagido, algures, não se sabe ao certo há quantos milénios nos areais do Nilo, na China, nas cavernas de Altamira.
Mas que importa o onde e o quando da Arte? Sabemos da maravilha do vitral e da iluminura; e houve Da Vinci, Botticelli, Van Gogh, Modigliani e a Pomba de Picasso. E Siqueiros e Dali. Tanto basta para a nossa meditação. Estrada longa de luz e de magia; Oásis, Gema puríssima de Génio, Cântico, Bosque do nosso recolhimento. É nela que repousamos nossos olhos deslumbrados, nosso espanto sem memória.
Idalécio Cação
NOTA: De um catálogo dedicado aos 50 anos de pintura do aveirense Jeremias Bandarra, de saudosa memória..
segunda-feira, 24 de junho de 2024
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