Como estamos no tempo delas, aqui fica o primeiro exemplar. Outros se seguirão, ao sabor da maré. Esta tem pernas e usa chapéu.
quarta-feira, 12 de junho de 2024
terça-feira, 11 de junho de 2024
É URGENTE O AMOR
URGENTEMENTE
É urgente um barco no mar.
é urgente destruir certas palavras
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras,
Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.
Eugénio de Andrade
FIGUEIRA DA FOZ SEMPRE APETECIDA
Ontem, 10 de Junho, foi dia para estar umas horas na Figueira da Foz, cidade onde me sinto bem. Há gostos que não se discutem nem se explicam. Gostamos porque gostamos. Depois do almoço, a Torre do Relógio sugeriu-me a primeira foto. Outras se seguiram.
Gosto, há muito, dos ares, praia e recantos da Figueira. Vivi por lá muitas férias, todas saborosas, mas já não posso calcorrear as suas ruas e ruelas, com subidas e descidas. Mar à vista e rio Mondego que chega cansado da corrida.
HUMORISTAS COM O PAPA
O Papa Francisco vai encontrar-se com humoristas de todo o mundo, no dia 14 de junho, pelas 08h30 (hora italiana), no Vaticano, e entre os presentes vão estar Joana Marques, Maria Rueff e Ricardo Araújo Pereira.
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Espero, obviamente, que todos apreciem as considerações do Papa sobre a importância do humor na vida de toda a gente. Sem sentido humor não vamos a lado nenhum.
segunda-feira, 10 de junho de 2024
DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS
O AMOR
Amor é fogo que arde sem se ver,é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor.
Luís de Camões
domingo, 9 de junho de 2024
FESTA DO CRISMA NA GAFANHA DA NAZARÉ
Ontem, na missa das 19 horas, participei na festa do Crisma, sacramento da Confirmação, presidida pelo nosso Bispo, D. António Moiteiro. Concelebrou com ele o nosso prior, Padre César Fernandes. Igreja cheia: crismandos, familiares e amigos. Coral afinado. Numa festa destas, os fotógrafos não param, de um lado para o outro, à procura do melhor ângulo. A alegria, própria das festas, estava patente nos rostos de todos: catequistas, catequizandos e familiares. E o nosso prior, que tudo coordenava, pedia silêncio.
O Crisma “encerra” a catequese normal dos jovens, que se inicia, normalmente, quando entram na escola primária.
sábado, 8 de junho de 2024
A EUCARISTIA: A VIDA ANTES DO DOGMA
Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias
Numa entrevista recente concedida a Norah O’Donnel, o Papa Francisco preveniu contra os perigos do dogmatismo: “Um conservador é alguém que se agarra a algo e não quer ver mais para lá. É uma atitude suicida porque uma coisa é ter em conta a tradição, considerar as situações do passado, outra é encerrar-se numa caixa dogmática.” Francisco tem razão e, neste contexto, volto à celebração da Eucaristia, essencial na Igreja.
Jesus, na iminência da condenação à morte, ofereceu uma ceia, a Última Ceia. Nela, dando graças, abençoando o pão e o vinho, que significam a entrega da sua pessoa por amor a todos, disse: “Fazei isto em memória de mim.”
Os primeiros cristãos reuniam-se e, recordando (palavra encantadora: voltar a passar pelo coração), fazendo memória dessa Ceia, do que Jesus fez e é, celebravam um ágape, o “partir do pão”, uma refeição festiva e fraterna, abertos a um futuro novo de Vida. E aconteceu o que constituiu talvez a maior revolução do mundo antigo: se algum senhor se tinha convertido à fé cristã, sentava-se agora à mesma mesa que os seus escravos, em fraternidade.
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