domingo, 26 de maio de 2024
Dois Estados. E Jerusalém?
Creónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias
Segundo as Nações Unidas neste ano de 2024 há - imagine-se! - 64 conflitos armados no mundo É o horror, pura e simplesmente.
A opinião pública estará sobretudo voltada para os conflitos na Ucrânia e em Gaza. Deixo aí, com repetições, uma breve reflexão concentrada no confronto entre palestinianos e judeus, pois está a ser objecto da atenção pública, também por causa das intervenções recentes do Papa Francisco, em Verona, e do bispo José Ornelas em Fátima. Sem esquecer, evidentemente, que o ataque terrorista do Hamas no passado dia 7 de Outubro é pura e simplesmente inqualificável. Não há realmente palavras para aquele horror monstruoso.
sábado, 25 de maio de 2024
Emigrante na Austrália
Maria Aldina Santos
- Não ter saudades é não se sentir português
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| Maria Aldina com seu marido |
Numa entrevista à distância, via e-mail, “conversámos” com a nossa conterrânea emigrante, Maria Aldina de Oliveira Marçal Santos, radicada na Austrália. É assinante do nosso Timoneiro e sente, inevitavelmente, saudades dos seus familiares e amigos, residentes entre nós.
A Maria Aldina nasceu na Cale da Vila e é filha de Laurinda de Oliveira e de João Maria Marçal. Conheceu o seu futuro marido, Pedro Santos, quando ele, emigrante na África do Sul, veio a Portugal em 1971. Naquele país permaneceu até 1979. Depois surgiu a oportunidade da Austrália, onde reside com a família e amigos.
Como era a filha mais nova, nunca exerceu na Gafanha qualquer profissão porque “tinha de ajudar em casa" onde tirou “vários diplomas”. Na África do Sul trabalhou “num atelier de costura” e na Austrália “na Indústria hoteleira”. Presentemente está reformada.
Naquele país, a Aldina está integrada na Paróquia de Santa Teresa, participando nos eventos sociais e religiosos. Tem dois filhos, Pedro João, nascido na África, e Belinda, na Austrália. Sente-se orgulhosa dos seus filhos que frequentaram escolas onde se ensinava a Língua Portuguesa.
A nossa entrevistada sublinhou que sempre procuraram envolver-se em organizações de divulgação da cultura portuguesa, nomeadamente, no Rancho Folclórico Aldeias de Portugal, no Clube Português de Sydney e no Museu Etnográfico, entre outros. Ainda participa em eventos comunitários, apresentando comida e artes da nossa região.
A Aldina tem saudades de Portugal; “Não ter saudades é não se sentir português”, disse. E adiantou: “Sempre que nos é possível, viajamos para Portugal, porque é na Gafanha da Nazaré que “temos o nosso ninho, onde recebemos os amigos de várias partes do mundo”.
Maria Aldina recorda a sua experiência de emigrante: “Sair da casa dos pais aos 19 anos para encarar nova vida, conhecer novas culturas, aprender nova Língua, tudo para se poder defender dos desafios que aparecem, é muito difícil.” E ainda lembrou que é realmente importante o “safe-se como puder”.
Fernando Martins
Nota:Entrevista publicada no Timoneiro de Maio.
A NATUREZA QUE ME ENVOLVE
Todos sabemos que a beleza da Natureza nos eleva o astral. Foi o que senti hoje, quando, um tanto ou quanto abúlico, passeei pelo nosso quintal, à procura da estabilidade mental, mas não só. Foi por ali que acordei para a dinâmica do dia a dia com mais vida.
Apreciei o ambiente, senti o odor das plantas e suas flores e confirmei que vamos ter mais fruta nas épocas próprias. Depois, fotografei o que achei mais expressivo e regressei à comodidade dos meus aposentos para partilhar otimismo.
Bom fim de semana para todos.
Liberdade de expressão
"Se a liberdade de expressão consiste em pronunciar as frases aceites e os conceitos admitidos não há liberdade. Temos eventualmente um belo coro, mas liberdade, não."
António Barreto,
no PÚBLICO de hoje
quinta-feira, 23 de maio de 2024
Passagem por Estrasburgo - Visita de Jornalistas
Não tendo sido muito viajado, tive o privilégio, há anos, de integrar uma delegação de jornalistas portugueses ao Parlamento Europeu, em Estrasburgo. Um Postal Ilustrado, encontrado numa caixa, lembra o facto. Hoje, a visita estaria guardada num PC, Pen, Blogue ou noutro registo qualquer, porventura mais acessível.
A viagem foi normal e as paragens muitas, que os jornalistas são curiosos. Mas hoje fico apenas pelo Postal Ilustrado que mostra a imponente Catedral com torre de 142 metros de altura, mais de dois faróis de Aveiro.
quarta-feira, 22 de maio de 2024
Diáconos Permanentes ordenados há 36 anos

Há 36 anos, na Sé de Aveiro, foram ordenados os primeiros Diáconos Permanentes da nossa Diocese, em cerimónia presidida por D. António Marcelino.
Na altura, foi editado o cartão que ilustra esta página, elaborado por Jeremias Bandarra, um amigo sempre disponível para colaborar com a Igreja Aveirense, e não só.
Alguns já partiram para o regaço maternal de Deus. Vivos e atuantes, cada um com as forças possíveis, restam: Afonso Henrique Campos Oliveira, Luís Gonalves Nunes Pelicano, José Joaquim Pedroso Simões e eu próprio, Manuel Fernando da Rocha Martins.
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