“Ninguém se escandaliza se eu der uma bênção a um empresário que talvez explore pessoas: e este é um pecado muito grave. Mas escandalizam-se se eu der a bênção a um homossexual. Isto é uma hipocrisia”
Papa Francisco
Sede do GCGN em dia de festa |
Vão no longe moliceiros De asas brancas, a voar, Ao vento, leves, ligeiros, Por sobre a ria a singrar. Vão no longe moliceiros De grandes velas a arfar. Andam na faina do dia, Desde a manhã ao sol-pôr. Buscam nas águas da ria, — O moliço, verde cor. Andam na faina do dia, Colorido, encantador. Vogam num lago de prata, Circundado de cristal, Qual sonho de serenata Numa noite sensual! Vogam num lago de prata Sob o céu celestial. Cortam as ondas de espuma Pelas águas a boiar, E essas vagas, uma a uma, Vão mais longe desmaiar. Cortam as ondas de espuma Erguidas na preia-mar. | Parecem os bandos de aves, Que no céu vão a subir, E depois voltam, suaves, Muito leves, a cair. Parecem os bandos de aves, A luz do sol a fugir. Descrevem curvas serenas, Como talhada magia, Umas maiores, mais pequenas, Duma estranha bizarria. Descrevem curvas serenas Nas transparências da ria. As proas são rendilhadas por coloridas pinturas, Com frases adequadas As populares formosuras. As proas são rendilhadas, São ornadas de figuras. Vão no longe moliceiros, De asas brancas a voar... Singram na ria altaneiros, A luz do sol, ao luar, Vão no longe moliceiros, — Majestoso deslizar! |