domingo, 12 de fevereiro de 2023

O PAPA FRANCISCO VOLTOU A ÁFRICA

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias



1.A Igreja é, originariamente, a assembleia dos que acreditam em Jesus como o Messias Salvador. De facto, é também uma instituição e hoje, na realidade, a única instituição verdadeiramente global, com um chefe, que é também chefe de Estado. Assim, ergue-se, imensa, uma pergunta, formulada nestes termos por Paulo Rangel no Posfácio ao meu livro O Mundo e a Igreja. Que futuro?: "Que sentido faz que o chefe de uma Igreja seja chefe de Estado? Depois do Vaticano II, com a inauguração duma possível era republicana na cúpula da Igreja Católica, é admissível ou não a natureza político-constitucional e jus-internacional da própria Igreja e do seu vértice? Não seria altura de separar as águas e despir o Papa das últimas vestes de César? Não seria esse o próximo passo da Igreja no caminho do despojamento e do desprendimento?"

PRAIA DA BARRA — Abril de 2012


O Facebook teve a gentileza de me lembrar que, neste dia, em 2012, publiquei esta fotografia da nossa Praia da Barra. Era Inverno e junto ao mar passeava uma família tranquilamente, vestida a rigor, e mais adiante, em jeito de quem quer dar um mergulho, caminhava, parece que pensativo, uma cidadão sem medo do frio.

SER E PRATICAR A HUMILDADE

Reflexão de Georgino Rocha 
ara este fim de semana

Foto Google

O domingo passado apresentava a mensagem litúrgica sobre o que é ser humilde; o de hoje propõe-nos a boa nova do que é ser justo, viver na justiça, praticar a justiça,
Justos são os cristãos que se relacionam vitalmente com Deus Trindade e com os seres humanos fraternalmente já que têm o seu coração posto firmemente neles. Não se apoiam na sabedoria humana, mas na divina, embora pareçam débeis aos olhos do mundo e tementes, assiste-os o poder do Espírito que guiava Jesus no processo da paixão e crucifixão.
Justos são testemunhas fortes, que as suas boas «obras» dão «glória ao Pai que está nos céus»; colaboram a chegada do reinado de Deus, indicando os caminhos da salvação.
Jesus elogia o povo simples indicando a sua identidade cristã: Ser sal da terra e ser luz do mundo chamando assim a viver a sua dignidade cristã.
Continuando o Sermão da Montanha, Jesus mostra, mediante dois símbolos, o compromisso no Reino de Deus: ser: SAL DA TERRA e LUZ DO MUNDO.

PRAIA DA VAGUEIRA



Vamos frequentemente à Vagueira, freguesia da Gafanha da Boa Hora, concelho de Vagos. Areal extenso com passadiço que convida a caminhadas arejadas pela maresia do oceano em constante movimento. A praia fica mais a norte para quem gosta de se banhar mesmo no inverno. Nós preferimos a caminhada, por pequena que seja, e eu sou desafiado a fotografar para mais tarde recordar.

sábado, 11 de fevereiro de 2023

CONSTRUÇÃO DO FAROL


Passei ontem pelo nosso Farol, um ícone da nossa região, e pensei no esforço que exigiu aos nossos concidadãos para justificarem a sua necessidade. Depois foi a construção na qual trabalharam, garantidamente, alguns gafanhões. Haverá registos disso? As atuais famílias gafanhoas não terão memórias desses trabalhos?

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

O TRABALHO DO ARTESÃO


O trabalho do artesão sempre me fascinou. Indiferente ao rigor do entrançado, tudo lhe sai com sentido prático para o dia a dia dos compradores. Não passa por exposições nem por promoções televisivas ou outras e surge numa qualquer esquina para venda ambulante. E no entanto, há saber e arte. Não vale a pena discutir o preço. É sempre barato.

OS FILHOS NÃO TÊM QUE PAGAR OS PECADOS DOS PAIS

ÂNGULO DIVERSO  
Crónica de Querubim Silva 
no Correio do Vouga

Os filhos não têm que pagar os pecados dos pais. Mas, se têm princípios de honestidade, sentirão, por certo, algum desconforto, ou mesmo vergonha, quando se torna pública uma esteira de delitos graves dos seus maiores. Agora isso acontece até mesmo com alguém da classe governante, com o pai a ser condenado por delitos vários.
A esteira de denúncias, demissões, esquecimentos, desconhecimentos… deixa-nos a impressão de uma governo irresponsável, de uma leviandade no recrutamento dos seus membros, nas substituições apressadas e desastradas… 
E as contas certas, que afinal não são: as derrapagens, os contratos ‘secretos’, cheios de artimanhas que favorecerão sempre as clientelas. Uma espiral de desacreditação, desde as estruturas centrais ao poder local, de tal modo que ficamos perplexos, mesmo desconfiados e, qualquer dia, céticos em relação a qualquer escolha eleitoral. Por mais declarações que se façam, o descrédito aumenta.

Querubim Silva