O Google informa que esta minha fotografia, registada em 6 de Outubro de 2014, foi considerada digna de nota. Aceito a proposta e o desafio com vista ao futuro. Disso vou dando conta por aqui.
quarta-feira, 19 de outubro de 2022
NA HORA CERTA
Na hora certa: Maré muito baixa; A água correu para o mar; As aves descansam; Antes ou depois de papo cheio? Não sei.
terça-feira, 18 de outubro de 2022
FIGUEIRA DA FOZ — RECORDAÇÕES
Se não tem sido possível sair de casa para viajar, limito-me e sublinhar recordações de tempos idos. Desta feita, vou até à Figueira da Foz e entro no Centro de Artes e Espetáculos. Pouca gente quando cheguei? Que importa? Vi exposições de pintura, escultura e fotografias da terra e região. Artistas de vários estilos e quadrantes. E no átrio central lá estavam mulheres à espera de quem queira e possa conversar.
segunda-feira, 17 de outubro de 2022
LUZ NAS MÃOS
Amo-te nesta ideia noturna da luz nas mãos
E quero cair em desuso
Fundir-me completamente.
Esperar o clarão da tua vinda, a estrela, o teu anjo
Os focos celestes que a candeia humana não iguala
Que os olhos da pessoa amada não fazem esquecer.
Amo tão grandemente a ideia do teu rosto que penso ver-te
Voltado para mim
Inclinado como a criança que quer voltar ao chão.
Daniel Faria
DIA INTERNACIONAL PARA A ERRADICAÇÃO DA POBREZA
Celebra-se hoje, 17 de Outubro, o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza. Este dia foi celebrado pela primeira vez em 1992, com o objetivo de nos sensibilizar para a necessidade de defender um direito básico do ser humano.
Antes, a 17 de Outubro de 1987, Joseph Wresinski convidou as pessoas para se reunirem em honra das vítimas da fome e da pobreza em Paris, no local onde tinha sido assinada a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Compareceram cem mil pessoas.
Infelizmente, a pobreza existe hoje como sempre existiu. Continuará a haver quem explore o homem, quem roube, quem engane, ao mesmo tempo que não falta quem esbanje, quem gaste em futilidades, quem não goste de poupar. Há os que nasceram ricos e há os que nasceram pobres.
Sou do tempo dos pobres que pediam esmola de porta em porta. E até havia quem tivesse os seus pobres. Lembro-me de um pobre que vinha todos os domingos à nossa casa. Era o nosso pobre, que minha mãe contemplava com produtos para cozinhar e com roupa que já não nos servia. Sempre me impressionou esta realidade. E passados tantos anos, os pobres continuam sob outras formas. Desempregados, baixos salários, subsídios de miséria, doentes sem meios de subsistência, velhos sem familiares capazes de os acolher e doentes sem apoios.
Há na nossa sociedade os extremos: uns com muito e outros sem nada. Aproveitemos este dia para refletir sobre os pobres que temos e sobre as formas de os ajudar.
NÃO AO FUNDAMENTALISMO BÍBLICO
Crónica de Bento Domingues
no PÚBLICO
Cirilo, Patriarca Ortodoxo da Rússia, ficou colado a este nacionalismo bíblico que é, apenas, a pior face do iaveísmo da política guerreira, que nada tem a ver com o iaveísmo da sabedoria bíblica universalista.
1. Graças ao trabalho incansável de Frederico Lourenço que além das traduções da literatura clássica grega, de uma nova gramática latina, já realizou não só a tradução de quase toda a Bíblia (dita dos Setenta) como apareceu agora na Quetzal com a publicação bilingue dos Evangelhos Apócrifos. Para conforto da teologia feminista, noto que O Evangelho de Pedro emprega uma palavra que nunca ocorre nos evangelhos canónicos: discípula. No único evangelho cuja autoria é atribuída a uma mulher (o Evangelho de Maria), a pessoa a quem Jesus confia a sua doutrina não é nem a Pedro nem João, mas Maria Madalena.
domingo, 16 de outubro de 2022
DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO
(Foto da rede global) |
Diz a História que a celebração do Dia Mundial da Alimentação foi estabelecida em Novembro de 1979 pelos países membros na 20.ª Conferência da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura. Neste dia é costume realizarem-se muitas atividades relacionadas com a nutrição e a alimentação, com a participação de cerca de 150 países, incluindo Portugal.
Hoje, importa refletir sobre a qualidade dos produtos que consumimos, mas não podemos ignorar a fome que existe nos países subdesenvolvidos e mesmo nos países considerados ricos. E por mais que se fale e escreva sobre as desigualdades sociais, urge olhar para o mundo que nos cerca, com vontade de ajudar quem mais precisa. Pregar que é importante dar pão a quem tem fome, não basta.
Felicito as organizações que dia a dia vão minorando a fome de muitas pessoas, provocada pelo desemprego, pela doença, pela velhice, mas também pelos baixos estratos sociais de que muitos nunca conseguiram sair.
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