domingo, 25 de setembro de 2022

Dia Internacional do Farmacêutico

Mais um dia especial, o Dia Internacional do Farmacêutico. A ideia de celebrar uma profissão tão relevante para a vida das pessoas, todas as pessoas, nasceu por decisão do Conselho da Federação Internacional Farmacêutica, no final dos anos 2000, numa conferência em Istambul, Turquia.
Mais do que vendedores de medicamentos, os farmacêuticos prestam informações sobre os remédios e dão conselhos preciosos, no sentido de estimular a qualidade de vida dos pacientes. E amanhã, dia 26, celebra-se o Dia Nacional do Farmacêutico.
A primeira farmácia da Gafanha da Nazaré, a Farmácia Morais, surgiu em 1940.

Dia Mundial dos Rios

Rio Vouga - São Pedro do Sul

O Dia Mundial dos Rios é comemorado no último domingo de setembro e tem como objetivos promover, pelas mais diversas formas, a sua preservação. Importa sensibilizar toda a gente para evitar a poluição, sem descurar o prazer de divulgar as suas belezas.
Esta celebração nasceu em 2005, mas o mais importante será divulgar a natureza virgem das suas margens que nos atraem, aproveitando todas as oportunidades para chamar a atenção das riquezas que os rios nos oferecem, nomeadamente, o peixe, a paisagem, o turismo e a energia das suas correntes. 
Como homem da ria, não esqueço que os rios que nela desaguam, qual casamento feliz, completam as nossas paisagens. 

sábado, 24 de setembro de 2022

A humanidade nem ouve advertências


«Como é possível esperar que a humanidade ouça conselhos, se nem sequer ouve as advertências»

Jonathan Swift,
escritor crítico


Em Escrito na Pedra do PÚBLICO de hoje

História de Portugal em Disparates

Há livros muito curiosos. Um deles — HISTÓRIA DE PORTUGAL em Disparates — estava perdido no sótão e caiu-me nas mãos, nem sei porquê. Quis o destino libertar-me de alguma lassidão provocada pelo Covid-19, que já expulsei da minha vida. Para já, que nunca saberemos quando surgirá outro vírus que nos dê cabo da cabeça.
À data em que o comprei já ia na 8.ª edição, no ano da publicação – 1988. Como facilmente se deduz, trata-se de uma compilação de disparates oriundos de alunos fracos. Diz o autor que os erros ortográficos foram banidos deste livro, “caso contrário torná-lo-iam ilegível”.

A título de exemplo, aqui ficam alguns disparates:

«Os Árabes eram originários de Roma, na Visigódia, e deram origem a muitas palavras para o dicionário. Aliás, o vestígio mais notável por eles deixado foi a sua própria língua — o latim.»

«Eis alguns contributos trazidos pelos Mouros, nos seguintes domínios:

Na língua portuguesa: Futebol, Pai, Lisboa, Hoje, Praia, Amanhã, Amigos, Armando, Amor, Português, Intaliano, Espanhol, Deixavam e Circulavam.

Nas técnicas agrícolas: Trouxeram o boi para lavrar o campo e a enxada. Introduziram a areia e carros que funcionavam a gasolina.

E mais:

D. Pedro I não sabia se tinha casado e matou o seu próprio pai.
D. Fernando, em 1183, publica a Lei das Sesmarias para que os desempregados ou vadios mandassem lavrar as terras.
Foi no reinado de D. Fernando que a peste negra atacou os Castelhanos por mar e por terra.

E sobre o 25 de Abril:

Foi o soldado português que se revoltou contra a república.

Os cidadão queriam ter direitos e não lhos davam: foi o 25 de Abril que lhos deu. Os cidadão queriam que houvessem muitos partidos, queriam falar mal dos partidos, queriam que os jornais falassem mal e que a televisão desse coisas sobre eles.

E por hoje é tudo.

Bom fim de semana com alegria

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Parar é morrer


Gafanha da Nazaré - Cruzeiro

Depois das férias, com as festas tradicionais e outras, a vida normal volta a ocupar-nos, reanimados que estamos pelo descanso merecido. Mesmo sem horários profissionais, não deixaremos de estar envolvidos em tarefas familiares e comunitárias, que o não fazer nada é um absurdo, impróprio de quem se sente solidário com a família e com a sociedade. 
Nesse pressuposto, os homens e mulheres profissionalmente livres devem participar em atividades úteis, normalmente salutares, se feitas com alegria e otimismo. E como nem só de trabalhos físicos vivem as pessoas, haverá muitas oportunidades para se ler um bom livro e ver bons programas televisivos que nos proporcionem conhecer outros mundos, outras paisagens, outras culturas e variadas gentes. 
Talvez possamos caminhar pelas ruas dos lugares que habitamos, na certeza de que descobriremos recantos até agora por nós ignorados. E pelos caminhos agora calcorreados, decerto nos cruzaremos com amigos que não víamos há muito, por força da pandemia que nos isolou. 
Acreditamos que a vida é, para todos e a toda a hora, um recomeço que precisa de ser inovador e original, capaz, por isso, de estimular e enriquecer quem nos cerca. Parar é morrer.

OUTONO


Tarde pintada
Por não sei que pintor.
Nunca vi tanta cor
Tão colorida!
Se é de morte ou de vida,
Não é comigo.
Eu, simplesmente, digo
Que há tanta fantasia
Neste dia,
Que o mundo me parece
Vestido por ciganas adivinhas,
E que gosto de o ver, e me apetece
Ter folhas, como as vinhas.

Miguel Torga

Deixa-te convencer: A vida é só uma




Todos nascemos para ser felizes e vamos construindo a felicidade, sobretudo com pequenas coisas e em momentos fugazes

“Deixa-te convencer” é exortação velada e insinuante, que encerra a parábola do rico Epulão e do pobre Lázaro. “Se não dão ouvidos a Moisés nem aos Profetas, também não se deixarão convencer, se alguém ressuscitar dos mortos”. Esta resposta está posta na boca de Abraão como ponto final a um diálogo persuasivo sobre o valor das coisas, vistas da “outra margem do rio”, sobre a importância de saber aproveitar as oportunidades que o tempo nos proporciona, sobre a articulação consequente que existe entre a fase presente da vida e o futuro definitivo - Lc 16, 19-31.
Deixa-te convencer, pois a vida é uma só, no tempo e na eternidade, embora com ritmos diferentes, tem uma dignidade própria que se manifesta, progressivamente, nas opções que fazemos e nas atitudes que assumimos, nas relações que criamos e alimentamos e nas associações que organizamos, na sociedade que constituímos.

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