quinta-feira, 23 de setembro de 2021

ROSSIO - Palmeira vestida

 


No Rossio, em Aveiro, há 10 anos, houve uma iniciativa curiosa. Quem aprecia, pode concluir que a ideia visou proteger a Palmeira do frio ou do calor. A sua altura, um pouco fora do comum, talvez tenha justificado a proteção. Ou não passou de uma forma de tornar mais belo e mais acolhedor o ambiente?

NOTA: O que aconteceu pode ser visto aqui 

As nuvens fascinam-me




As nuvens fascinam-me, vá-se lá saber porquê. Até sabia os seus nomes de cor, mas isso já lá vai. Quando era miúdo, habituei-me a ver os mais velhos a olharem fixamente o céu para depois prenunciarem chuva ou vento, mais hora menos hora. E julgo que a maior parte das vezes acertavam. Ainda me entretinha com amigos a descobrir monstros e outras figuras que as nuvens exibiam para nosso regá-lo. Mas também é verdade que alguns não tinham olhos nem imaginação para ver seja o que for.
Ainda agora não me canso de apreciar as nuvens que se exibem paradas, umas, e apressadas, outras. E com este bailar das nuvens, espetáculo em permanente mutação, num céu azul, consigo, tantas vezes, a serenidade que me enriquece o dia.

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

São Jacinto passa para a Vera-Cruz

Efeméride
1856
22 de setembro


O Bispo do Porto, D. António Bernardo da Fonseca Moniz, declarou desistir da jurisdição que até então exercia no território da restinga de areia que, pelo decreto do Governo de Sua Majestade de 24 de Outubro de 1855, passara para as freguesias da Diocese de Aveiro; estava incluída a costa de São Jacinto, que foi transferida para a freguesia da Vera-Cruz (Rangel de Quadros, Aveiro - Apontamentos Históricos, I. fl, 187; João Francisco Teixeira de Pinho, Memórias e Datas para a História da Vila de Ovar, 1959, pgs. 210-211) - J

Calendário Histórico de Aveiro
de António Christo e João Gonçalves Gaspar

“Cândido Teles – uma vida em viagens”

Museu Marítimo de Ílhavo 
- até 31 de Dezembro 

Com a exposição “Cândido Teles – uma vida em viagens”, que se encontra patente ao público até ao dia 31 de dezembro de 2021, o Museu Marítimo de Ílhavo assinala o primeiro centenário do nascimento do pintor ilhavense Cândido Teles (1921 – 1999), mostra constituída por vários núcleos evocativos da vida e obra do homem, do artista e do militar que foi Cândido Teles. 
Na galeria de exposições temporárias estão expostas dezenas de pinturas, de pequeno formato, do primeiro período artístico de Cândido Teles, sobretudo datadas dos finais da década de 1930 aos inícios da década de 1950.
Na sala de exposições situada junto ao Aquário dos Bacalhaus há um outro núcleo, dedicado as fases posteriores do artista, como a sua passagem por terras diversas, desde o Alentejo a África.
Para além de pintura, aqui encontram-se ainda documentos e objetos relacionados com a vida do artista e também com a sua carreira de oficial militar, nomeadamente condecorações.

Nota: Publicado no TIMONEIRO

Votar é uma exigência cívica

Nesta altura, ainda estamos em campanha eleitoral para as autarquias. Os diversos grupos candidatos à vitória cumprem a missão de apresentar aos eleitores os seus projetos de governação, caso venham a ser os escolhidos para a nobre tarefa de servir as comunidades. Felicito os que assumiram as suas candidaturas, naturalmente diferentes umas das outras, mas garantidamente com apostas muito semelhantes. Vale, na hora da escolha, a personalidade dos candidatos, aliada a provas dadas noutros setores da vida. Olhar somente para as cores partidárias é muito redutor.
Tenho apreciado a campanha eleitoral e a forma alegre como a vivem os diversos candidatos. Acho que a alegria, sinal de otimismo, é muito salutar. Há sorrisos cativantes, bandeiras ao vento, conversas interessantes e convicções fortes. Há certezas inabaláveis de vitórias, há dignidade na apresentação de propostas, há promessas realizáveis, umas, e impossíveis de levar à prática, outras. Mas a vida é assim mesmo. E no final, é nossa obrigação aplaudir os vencedores e respeitar os vencidos. A democracia é isto.

Fernando Martins

Continua a dança do tempo

O  meu  outono à janela 

Continuando a dança do tempo, entramos no Outono, com tudo o que ele tem ou possa vir a ter de agradável e belo. Nem muito calor nem muito frio a marcarem os nossos dias, com folhas castanhas a enfeitarem o chão que pisamos, com as nossas recordações de um Verão que talvez não tenha sido o que esperávamos, com os nossos sonhos a projetarem-se num futuro que jamais saberemos como será. E a vida continua, todos apostando na felicidade que soubermos construir.

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Nossa Senhora dos Navegantes morou uns dias na Igreja Matriz

Senhora dos Navegantes na Igreja Matriz

Irmandades, Escuteiros e Etnográfico na Eucaristia 

Procissão sai do Porto de Pesca (Foto do meu arquivo)

Chegada da procissão ao Forte  (foto do meu arquivo)

Setembro foi, desde que tenho memória, o mês da festa dedicada a Nossa Senhora dos Navegantes, venerada no capela do Forte da Barra como padroeira dos homens do mar e laguna e suas famílias, mas não só. Porém todos os gafanhões assumiam esta  festa como sua, que ainda atraía as gentes das redondezas. E quando os festejos passaram a incluir a procissão pela Ria de Aveiro, ligando o Porto de Pesca Longínqua ao Forte da Barra, redobrou o interesse pelo evento.
A pandemia, contudo, forçou o cancelamento das festas em 2020 e 2021, esperando-se que no próximo ano seja retomada a tradição, com organização do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré (GEGN) e da Paróquia de Nossa Senhora da Nazaré.
Este ano, porém, o GEGN e a Paróquia resolveram avançar apenas com a vertente religiosa, essência, aliás, dos festejos próprios dos padroeiros das igrejas católicas. Assim, na quinta-feira, 16 de setembro, Nossa Senhora dos Navegantes veio passar uns dias à nossa Igreja Matriz para que todos os seus devotos a pudessem venerar e para Ela sentir quanto é amada nesta terra que outrora foi de agricultores, que depressa se voltaram para o mar e para a ria. O GEGN encarregou-se dos trabalhos indispensáveis com o imprescindível apoio do nosso Pároco, Pe. César Fernandes, sempre atento às necessidades espirituais do nosso povo.
Na Eucaristia das 10h30 de domingo foi, pois, venerada a Senhora dos Navegantes, com o povo feliz por isso. Mas ainda se associaram as autoridades civis e militares, nomeadamente, Fernando Caçoilo da CMI, Carlos Rocha da Junta de Freguesia e Comandante da Capitania, Humberto Silva Rocha.

Pe. Miguel numa procissão
À homilia, o nosso prior, Pe. César Fernandes, evocou, com oportuna referência, o saudoso Pe. Miguel Lencastre, verdadeiro dinamizador da procissão pela laguna, inspirando-se em festa semelhante. Quando numa viagem de avião, sobrevoou Porto Alegre, no Brasil, presenciou uma procissão pelo mar [em 2 de fevereiro] em honra de Nossa Senhora dos Navegantes que muito o sensibilizou, prometendo a si mesmo que haveria de organizar a procissão que se tornou famosa.
Com a sua saída para outras tarefas eclesiais, ligadas ao Movimento de Schoenstatt a que pertencia, a festa esmoreceu e a procissão pela laguna ficou à espera de outra oportunidade. Na Expo'98, o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré presenciou um espetáculo semelhante, ficando inspirado para retomar a procissão pela Ria de Aveiro, em homenagem a Nossa Senhora dos Navegantes. O que veio a concretizar-se, com a indispensável autorização das autoridades marítimas. E se Deus quiser, no próximo ano haverá festa com procissão, com a participação de muita gente e com o espetáculo dos barcos e barquinhos a ilustrarem as águas serenas da laguna aveirense. 
Na próxima quinta-feira, Nossa Senhora dos Navegantes regressa à sua morada oficial.

Fernando Martins

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