Cardeal José Tolentino Mendonça assinala que «não é possível fazer a história da Biblioteca dos Papas sem iluminar o contributo das mulheres: mulheres escritoras, mulheres artistas, mulheres teólogas, mulheres protagonistas da vida da Igreja, mulheres mecenas, mulheres criadoras, mulheres de ciência e de cultura. E tudo é hoje assim. Basta pensar que mais da metade da comunidade de trabalho que faz funcionar a Biblioteca Apostólica do Vaticano é constituída por mulheres».
quarta-feira, 18 de novembro de 2020
segunda-feira, 16 de novembro de 2020
BREVES: António Aleixo, IMI, Prisões, Covid-19
António Aleixo, poeta popular,
Ler mais quadras de António Aleixo
A arte é força imanente,
Não se ensina, não se aprende,
Não se compra, não se vende,
Nasce e morre com a gente...
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Covid-19 em Ílhavo
A Câmara Municipal de Ílhavo tem informação detalhada sobre o Covid-19 na área do município, nomeadamente, sobre as medidas aplicadas pela edilidade, no âmbito das ações de mitigação do surto pandémico que tanto nos condiciona e preocupa. Há outras informações úteis. Pode ver aqui.
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CMI aprova redução do IMI
A Câmara Municipal de Ílhavo aprovou os valores que integram o Pacote Fiscal Municipal para o ano de 2021, com a redução do IMI (que passará de 0,35% para 0,33%), e da participação variável no IRS (que descerá de 0,5% para 0,4%), mantendo as atuais reduções do IMI Familiar e o valor da Derrama.
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Fim das prisões?
Manuel Hipólito Almeida dos Santos, presidente da Obra Vicentina de Auxílio aos Reclusos, defendeu hoje no PÚBLICO o fim das prisões. E sublinhou: “A luta pelo fim da escravatura foi grande. Temos de fazer igual para as prisões”.
domingo, 15 de novembro de 2020
A INTERNACIONAL DO ÓDIO
Crónica de Bento Domingues no PÚBLICO
Nesta era de extremismos, à esquerda e à direita,
reafirma-se a tentação de responder ao ódio com mais ódio.
São outros os caminhos da política da justiça e da paz.
1. Nós existimos, nós perseveramos no que somos a partir da palavra e do desejo do outro. Tornar-se humano é tornar-se solidário, não apenas com o seu grupo identitário – isso também fazem as formigas – mas exactamente com o estranho, aquele que caiu em desgraça e sobrevive abandonado [1]. É esta observação que guiará esta crónica.
A UNESCO declarou 10 de Novembro Dia Mundial da Ciência para a Paz e o Desenvolvimento. O Conselho Português para a Paz e Cooperação divulgou um texto, de Federico Carvalho, para marcar esta data importante: “Às mulheres e homens que trabalham em Ciência, os trabalhadores científicos, cabe a particular responsabilidade de agir no seio da sociedade em que se integram, mas também como cidadãos do mundo, para que as aplicações do conhecimento científico sejam postas ao serviço do progresso social, que compreende o desenvolvimento económico e cultural, no quadro de uma utilização sustentável dos recursos naturais do planeta. São objectivos que exigem a abolição da guerra nas relações entre estados e nações e o fim de conflitos internos, com o estabelecimento de uma Paz duradoura. Não se trata de uma escolha entre alternativas, trata-se da sobrevivência da humanidade. (...) Nos nossos dias, graças à evolução dos meios técnicos de transporte e de comunicação, as ligações entre países, regiões, continentes, estabeleceram-se a um nível sem precedentes, facilitando a mobilidade de pessoas e bens. Esta realidade é responsável pela rápida propagação da pandemia que, ao contrário do que aconteceu no passado com outras situações pandémicas, hoje estende-se a todo o planeta, atingindo, em maior ou menor grau, o conjunto da população.” [2]
sábado, 14 de novembro de 2020
DIA MUNDIAL DA DIABETES
Celebra-se hoje, 14 de novembro, o Dia Mundial da Diabetes para esclarecer as pessoas sobre a doença e para divulgar as melhores maneiras de a evitar. Por enquanto, não há cura para esta doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Contudo, os médicos têm processos que permitem orientar os pacientes diabéticos para levarem uma vida normal. Importa que os doentes sigam rigorosamente os conselhos médicos para evitarem complicações causadas pela diabetes. Como diabético, procuro cumprir as recomendações do meu médico, tomando, rigorosamente, a medicação prescrita.
O Dia Mundial da Diabetes nasceu em 2007, depois da aprovação da ONU em 2006. O dia 14 de Novembro coincide com o aniversário de Frederick Banting, o qual, com Charles Best, avançou com a primeira ideia que levou à descoberta da insulina em 1922.
Cerca de 400 milhões de pessoas no mundo sofrem de diabetes e 5 milhões morrem por ano devido a esta doença.
O símbolo apoia-se no significado do círculo e da cor azul. Ambos representam a união de todo o mundo com um objetivo: encontrar a melhor forma de lidar com a diabetes.
Forte Novo ou Castelo da Gafanha vai ter vida nova
Um
investimento de 5,6 milhões de euros
O Forte Novo ou Castelo da Gafanha, também conhecido por Forte da Barra de Aveiro, vai ter vida nova. Uma sociedade imobiliária, AM+PM, sediada em Coimbra, com atividade no setor hoteleiro, foi escolhida para a concessão do Forte, na Gafanha da Nazaré, com vista a uma reconversão no âmbito hoteleiro, com 50 quartos, alojamento local e outros projetos de vocação turística, estando previsto um investimento de 5,6 milhões de euros. O concurso foi enquadrado no âmbito do programa REVIVE, pelo prazo de 50 anos, mediante a renda mínimo anual de 6444 euros.
A cerimónia da assinatura do contrato aconteceu nas instalações do Porto de Aveiro, no passado dia 28 e outubro, e contou com a presença da Secretária de Estado do Turismo, da Secretária de Estado do Património Cultural, da Presidente do Conselho de Administração do Porto de Aveiro (APA), Fátima Alves, e do Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, Fernando Caçoilo.
O autarca ilhavense destacou a importância do investimento naquele espaço, tendo sublinhado que este projeto concretiza um «um sonho e uma ambição bem antigos», num espaço nobre na cidade da Gafanha da Nazaré, «carregado de memórias e vivências e que diz muito às gentes da freguesia, do Município de Ílhavo e da própria região».
O Papa Francisco confessa-se. 2
Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias
1. Penso muitas vezes na solidão do Papa. Chega ao Vaticano, que não conhece por dentro, concretamente, a sua secular e gigantesca burocracia. Não tem mulher nem família com ele. E os amigos?! Sabe que os seus gestos, atitudes, discursos, homilias, tudo será escrutinado até ao mínimo pormenor. Vive e trabalha num palácio, guardas fazem-lhe continência ao passar. Aquele palácio é testemunha de muitas histórias, ao longo do tempo, tantas vezes nada, mesmo nada, edificantes, pelo contrário, revelando o pior da natureza humana e do poder, sobretudo quando absoluto. Dali também se transmitiu imensa esperança a milhões de pessoas em todo o mundo, e isso constitui mais uma preocupação: o que fizer vai influenciar um número incalculável de vidas. O Papa é um dos homens mais poderosos do mundo. No entanto, deve sentir-se tantas vezes só... Até sabe que, resignando, não é livre de escolher o lugar onde quer viver os últimos dias em tranquilidade. De facto, como ex-chefe de Estado, quem assume a responsabilidade da sua segurança? Pensei nisso quando recentemente o ex-Papa Bento XVI esteve na Alemanha para despedir-se do irmão em finais de vida e de como ruas ficaram encerradas, com soldados a guardar os telhados. É sabido que Paulo VI pensou em resignar e não ficaria no Vaticano, mandou preparar quartos num convento... Francisco, quando resignar, não quereria ficar no Vaticano, complicando a vida do sucessor, mas...
sexta-feira, 13 de novembro de 2020
ARES DO OUTONO: JARDIM OUDINOT
O outono no Jardim Oudinot na Gafanha da Nazaré - Foto de Carlos Duarte
O casamento do castanho outonal com o verde da esperança é um desafio à nossa imaginação, sobretudo se ela anda toldada pela dor pandémica sem fim à vista. A beleza de qualquer estação ameniza as nossas inquietações. Bom fim de semana, apesar dos confinamentos.
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