terça-feira, 20 de maio de 2014

ALIMENTAMO-NOS UNS DOS OUTROS



«É verdade que à mesa não nos alimentamos apenas ao mesmo tempo e dos mesmos alimentos. Alimentamo-nos uns dos outros. Somos uns para os outros, na escuta e na palavra, no silêncio e no riso, no dom e no afeto, um alimento necessário, pois é de vida (e de vida partilhada) que as nossas vidas se alimentam.»


Em “O Hipopótamo de Deus 
— Quando as perguntas que trazemos valem mais 
do que as respostas provisórias que encontramos”, 
de José Tolentino Mendonça




segunda-feira, 19 de maio de 2014

MEMÓRIAS SOLTAS

Os habituais amigos e visitantes dos meus blogues têm agora mais um espaço em que procurarei partilhar recordações, vivências, estórias e pessoas. Sem pretensões, mas como humildade, tentarei escrever textos simples, ao meu jeito. Admito que possa tornar-se um espaço acolhedor e fraterno. Chama-se Memórias Soltas.  

DEFENDEM OS BISPOS PORTUGUSES

«Votar por uma Europa melhor»

POSTAL ILUSTRADO: Jardim 31 de Agosto



O Jardim 31 de Agosto está localizado no centro da cidade da Gafanha da Nazaré, sendo hoje uma verdadeira sala de visitas da nossa terra. O nome que lhe foi dado corresponde a uma justa homenagem à data do decreto da criação da paróquia de Nossa Senhora da Nazaré assinado pelo Bispo-Conde de Coimbra, D. Manuel Correia de Bastos Pina, em 1910, a cuja diocese pertencíamos.
Os visitantes, gafanhões e outras gentes, têm à mão diversos serviços, alguns dos quais são visíveis na imagem que publicamos: Igreja matriz, cemitério, centro cultural com várias valências, parque infantil, campos de ténis e outros jogos, USF (Unidade de Saúde Familiar), CTT, Junta de Freguesia, supermercados, farmácia, parques de estacionamento, bares, cafés e restaurantes, Igreja Evangélica e outros estabelecimentos comerciais. Sobretudo no verão, não faltam as festas, festivais e outros espetáculos, para animar o povo.
Pensamos que esta sala de visitas é bem frequentada todos os dias, especialmente em tempos de lazer. Há sempre gente que gosta de usufruir daquele espaço, quer em momentos de descontração pessoal, quiçá de meditação, quer em animadas conversas de quem precisa de cavaquear.
Em lugar de destaque sobressai a estátua do Padre João Ferreira Sardo, nosso primeiro prior, que muito se bateu pela criação da freguesia e paróquia da Gafanha da Nazaré.

ESTOU DE VOLTA




Já cá estou depois de um período de descanso, penso que com energia suficiente para guiar, ao leme, esta barca de partilha com o mundo a que pertenço. Sempre com a preocupação de agir pela positiva. Uma saudação especial para todos.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

PARAR PARA DESCANSAR

Para descansar, estarei retirado por uns tempos. Voltarei um dia destes, quando as saudades apertarem. Aos meus habituais colaboradores e leitores,  peço desculpa.

Fernando Martins

domingo, 27 de abril de 2014

GAFANHA DA NAZARÉ – Notas Soltas




De acordo com várias fontes, a região das Gafanhas começou a ser habitada por modestos agricultores no século XVII, havendo registo de um batizado, em 1686, como sinal de que as pessoas começaram, antes dessa data, a viver nestes areais dunares. 
Em 1758 era já uma povoação com 14 vizinhos ou fogos e 140 pessoas de sacramento, como se lê em carta de Joaquim da Silveira publicada, em nota de rodapé, na Monografia da Gafanha, 2.ª edição, com data de 1944, do Padre João Vieira Rezende, primeiro prior da Gafanha da Encarnação. 

As pessoas que na Gafanha se instalaram, nos inícios do povoamento, eram gente humilde, oriunda dos concelhos de Vagos e Mira, que buscou terras para cultivar, semelhantes às dos seus antepassados. Com esforço sobre-humano, os gafanhões conseguiram transformar dunas estéreis em solo produtivo, aproveitando os moliços que as marés depositavam na borda-d’água e o esterco. Nesses tempos, os gafanhões não se aventuravam na ria e no mar, mas cedo descobriram a riqueza que dali podia advir. E a adaptação, paulatina mas corajosa, prova à evidência que este povo possuía capacidades para vencer todos os obstáculos, como de facto continuou a acontecer.

A certeza de que os primeiros habitantes vieram dos concelhos de Vagos e Mira está bem patente nos apelidos que perduraram até aos dias de hoje: Domingos da Graça, Vechinas, Rochas, Ritos, Covas, Merendeiros, Caçoilos, Sarabandos, Esgueirões, Maguetas, Estanqueiros, Apolinários, Carapelhos, Frescos, Patas, Cardosos, Costas, Retintos e Creoulos, entre outros.