quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Aquário dos Bacalhaus e Marinha da Troncalhada na TV holandesa




«As filmagens decorreram em finais de Julho mas só agora o programa foi exibido na televisão holandesa. O protagonista é o bacalhau e o tema desenvolve-se em torno desta estranha forma de os portugueses apreciarem esse também estranho peixe seco, salgado e espalmado capturado nas águas geladas do Atlântico Norte [uma das suas grandes curiosidades quando estiveram por cá era a de perceber o que tem este peixe de especial que mais nenhum país entende e porque comemos tantos quilos de bacalhau]. 
A parte filmada em Portugal, e em Aveiro em particular, começam por volta do minuto 14, com o Porto de Aveiro e o aquário dos bacalhaus, em Ílhavo; a marinha que ilustra a produção de sal é o Ecomuseu Marinha da Troncalhada, em Aveiro, com o João Banca e seu rebento em plena actividade marnoteira... algures no minuto 16:55.»

Li e vi no Porto de Aveiro

Papa vem a Portugal em 2017

No Centenário das Aparições de Fátima


Cristina Sá Carvalho com Papa Francisco

«O Papa Francisco disse a Cristina Sá Carvalho, no Congresso Internacional de Catequese, em Roma, que vem a Portugal em 2017, data em que se assinala o Centenário das Aparições de Fátima.
“Eu disse-lhe que esperávamos por ele em Fátima. Ele estava a olhar para mim, a sorrir, parou um bocadinho, recolheu-se para pensar, e disse-me: em 17”, disse hoje à Agência ECCLESIA Cristina Sá Carvalho, do Secretariado Nacional da Educação Cristã.
“Ele realmente ouviu o pouco que lhe disse e respondeu-me de uma maneira muita direta e concentrada. Ele responde exatamente ao que a pessoa está a dizer e interpela-a relativamente ao que está a acontecer naquele momento”, acrescenta.
D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima, confirmou esta terça-feira à Agência ECCLESIA, que "o convite oficial da Conferência Episcopal Portuguesa já foi feito", acrescentando que tem de ser "com tempo" para ir ao encontro da "agenda do Papa".»


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Contrução da igreja de Paradela do Vouga em livro


“A Nossa Igreja, a Nossa Terra, Nós Mesmos”, 
um livro organizado e editado por Arménio Pires Dias, 
2012




“A Nossa Igreja, a Nossa Terra, Nós Mesmos” é um livro editado e organizado por Arménio Pires Dias, contendo apontamentos, reflexões e contributos de uma atividade pastoral. No Prólogo, o editor e organizador, atual pároco de Salreu e ex-pároco de Paradela do Vouga, diz que o título do livro é «igual ao da publicação que, tendo como desenho da sua capa o frontispício da nova igreja de Paradela do Vouga (Sever do Vouga), se publicou, durante a sua feitura».
Refere a seguir que naquela «época e com a publicação de “A nossa igreja – a nossa terra – nós mesmos” fomos acompanhando a construção da “Casa da Igreja e doutrinando sobre a verdadeira Igreja, que são os cristãos».

Telenovelas

Portugal é o país das telenovelas. Não!, não me refiro às telenovelas de amores, desamores, namoricos, intrigas e crimes que compensam. Refiro-me às telenovelas que os nossos políticos vão engendrando para nos distraírem das realidades quotidianas. Agora andam com a de Rui Machete. Que mentiu, não mentiu... Para mim, o assunto resolvia-se muito simplesmente enviando uma queixa por escrito ao Ministério Público, para que investigue o crime que ele cometeu, se é que o cometeu . E mais: já agora, é preciso que os crimes financeiros passem de vez para as mãos da Justiça, e que esta cumpra com celeridade as suas obrigações. E os políticos que se preocupem de uma vez por todas com o que nos diz respeito, no Governo, no Parlamento e nos partidos, que são a miséria, a fome, o desemprego, a injustiça social, os compadrios, o nepotismo, as sinecuras... Confesso que ando farto de intrigas e de conversa fiada.  

Amigos

«A um Amigo não se Empresta nem se Compra»

Jules Mazarin, 
No  "Breviário dos Políticos"

Li no Citador

terça-feira, 1 de outubro de 2013

O Marnoto Gafanhão — 10

Um texto inédito de Ângelo Ribau

Entre sol e chuva, as terras foram todas margeadas 


Finalmente, entre sol e chuva, as terras foram todas margeadas e semeadas. 
Era um serviço relativamente leve. Espalhavam-se as sementes pela terra, atrelava-se o arado de margear aos bois, e aí íamos nós de um extremo ao outro da terra, voltava-se em sentido contrário tantas vezes quanto as necessárias, até que o terreno ficasse todo margeado. Os regos que separavam as margens ficavam à distância de cerca de um metro uns dos outros. Depois, com um ancinho era cobrir as sementes que tivessem ficado a descoberto, evitando assim que os pardais as comessem! Se o tempo fosse húmido e quente não tardaria um mês que pudéssemos começar a colher erva para o gado. 
Agora, enquanto não se arranjava outro trabalho, o tempo ia descansando o físico, a mente ia-se cultivando e até havia tempo para, de vez em quando, ir visitar um amigo que havia adoecido, doença que o obrigava a estar acamado. Conversávamos, jogávamos uma suecada quando calhava, e lá o ia ajudando a passar o tempo. 
A chuva parara. Havia possibilidades de o dia seguinte ser um dia de sol. Logo havia a ordem: 
— Se amanhã o dia estiver bom, vamos à marinha apanhar mais uma bateira de estrume! 
A ideia da cobra veio-me à cabeça e não me deixou nada descansado. Enfim o tempo começava a esfriar e possivelmente as cobras estariam metidas nas suas tocas, protegendo-se do frio. Era esta a minha esperança… 

Igreja ao lado dos pobres e excluídos

Francisco encontrou-se com fundador do jornal «La Reppublica», 
ao qual manifestou decisão de dialogar com a «cultura moderna» 
e de combater visão «vaticanocêntrica»


Papa Francisco (foto do La Reppublica)


«O jornal italiano «La Reppublica» publica hoje uma entrevista do Papa ao fundador da publicação, Eugenio Scalfari, na qual Francisco insiste na necessidade de uma Igreja Católica pobre “entre os pobres” e em diálogo com a “cultura moderna”.
“Temos de devolver esperança aos jovens, ajudar os idosos, abrir o futuro, difundir o amor. Pobres entre os pobres: temos de incluir os excluídos e pregar a paz”, disse, durante um encontro que decorreu na Casa de Santa Marta, no Vaticano, no último dia 24.
Francisco considera que o desemprego dos jovens e a solidão dos idosos são os “males mais graves” do mundo atual e que a Igreja não pode ficar indiferente aos que foram “esmagados” pelo presente, advertindo para as consequências do "liberalismo selvagem".
“É possível viver esmagado pelo presente, sem memória do passado e sem desejo de se projetar no futuro, construindo um projeto, um futuro, uma família?, questiona, antes de afirmar que, do seu ponto de vista, “este é o problema mais urgente que a Igreja tem diante de si”.
Scalfari, que se assume como ateu, revela que foi o próprio Papa que lhe telefonou e marcou o encontro, na sequência de uma troca de cartas entre os dois sobre o papel da Igreja no mundo e o diálogo entre crentes e não crentes.»

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Ver aqui a entrevista no La Reppublica