quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Contrução da igreja de Paradela do Vouga em livro


“A Nossa Igreja, a Nossa Terra, Nós Mesmos”, 
um livro organizado e editado por Arménio Pires Dias, 
2012




“A Nossa Igreja, a Nossa Terra, Nós Mesmos” é um livro editado e organizado por Arménio Pires Dias, contendo apontamentos, reflexões e contributos de uma atividade pastoral. No Prólogo, o editor e organizador, atual pároco de Salreu e ex-pároco de Paradela do Vouga, diz que o título do livro é «igual ao da publicação que, tendo como desenho da sua capa o frontispício da nova igreja de Paradela do Vouga (Sever do Vouga), se publicou, durante a sua feitura».
Refere a seguir que naquela «época e com a publicação de “A nossa igreja – a nossa terra – nós mesmos” fomos acompanhando a construção da “Casa da Igreja e doutrinando sobre a verdadeira Igreja, que são os cristãos».


Arménio Pires Dias diz no mesmo espaço que, para além de escritos seus, há também textos de Joaquim da Silva Lopes, já falecido, então pároco de Couto Esteves, Alberto Martins Pereira, Juiz Desembargador, José de Bastos da Rocha, na altura sargento e atual Major da Base Aérea de S, Jacinto, Maria Irene Martins Pereira, professora, e, ainda, alguns paroquianos.
Na primeira parte da obra — “A Nossa Igreja” — evoca encontros de Deus e dos homens, enquanto esclarece as razões da construção dos templos à luz do Antigo Testamento. Escreve sobre a Missão Regional de Sever do Vouga e da generosidade à realidade de Deus, mas também sobre o Natal, sublinhando facetas da vida paroquial, pedras vivas e pedras mortas… na Igreja, entre outros temas ligados, direta ou indiretamente, à construção do novo templo 
A segunda parte — “A nossa Terra” — foi preenchida com escritos de diversos colaboradores, onde se refletem realidades palpáveis e sentidas nas mais variadas comunidades eclesiais: a falta de apoios estatais, a necessidade de angariar fundos, «de todas as maneiras lícitas e válidas», para a construção do edifício do novo templo e as ofertas prometidas que se aguardam, entre outras considerações.
Há, por outro lado, a preocupação de acompanhar as obras em curso com reflexões sobre «educação e responsabilidade social, poesia, cavaqueira da aldeia, curiosidades e bom humor. 
A terceira parte — “Evolução do templo cristão no decorrer da História da Igreja” — contém escritos desenvolvidos por Joaquim da Silva Lopes. E ali se fala de «As “Casas da Igreja” e da Basílica», de «As catacumbas», e das catedrais das épocas Românica, Gótica, Renascimento e Barroco.
O livro contém também “Vidas e Exemplos de Vida”, com notas biográficas de Pasteur, Jean Henri Fabre, Nietzsche, Marx, Voltaire, Sócrates, Dostoievski, Albert Scheweitzer, António Aleixo, Eddy Merckx, Fulton Sheen, Cura D’Ars e outros. 
A obra termina com uma entrevista concedida pelo Padre Arménio Pires Dias ao jornal “Terras do Vouga” e com o temário de preparação para a inauguração da nova igreja de Paradela do Vouga, que aconteceu no dia 3 de junho de 1973.

Fernando Martins

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