segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Saúde: Estamos sempre a aprender

"Boas agressões"

«Os radicais livres têm sido responsabilizados em várias doenças, nomeadamente nas doenças cardiovasculares e no envelhecimento. Usar e aconselhar antioxidantes constitui uma moda, e quando se verificou que o vinho tinha essas substâncias, clamou-se alto e em bom som que o papel protetor do vinho era devido a elas. Logo, beber uns copitos passou a adquirir o estatuto de medicamento ou de vacina! Mas só o vinho? Não! Chocolate, chás, brócolos, cenouras, morangos, tomates, vegetais verdes, amêndoas, castanhas, frutas cítricas e silvestres, só para citar alguns, têm componentes dotados desta atividade. Tudo bem. Resta saber, caso do vinho tinto, se as quantidades ingeridas, bebendo moderadamente, serão suficientes para ter algum efeito.»

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Compatriotas com fome em pleno século XXI

Aí temos a campanha eleitoral para as Presidenciais, com os aplausos de uns e as críticas de outros. Mas também com a indiferença de muitos. É o meu caso, quando me posso afastar.
Em período natalício, ao ouvir o que dizem os candidatos, apetece-me fugir de tanta banalidade e de tantos gestos menos positivos dos que aspiram a ocupar o lugar de Mais Alto Magistrado da Nação. Estamos mal…
Vivemos um momento difícil da nossa democracia, com o descrédito a envolver políticos e partidos. Tanto mais perigoso para o regime quanto estamos a sofrer as consequências de más governações, agravadas pelo descalabro do sistema financeiro a nível mundial.
Depois, é-se preso por ter cão e preso por não o ter. Os políticos do topo do nosso país, quais meninos rabugentos ou mimados, fazem guerra por tudo e por nada, apenas por interesses partidários e pessoais, como foi o caso do nosso primeiro-ministro se insurgir contra o Presidente da República, simplesmente por este sentir e dizer que nós, os portugueses, devíamos ter vergonha de haver, em pleno século XXI, compatriotas a passar fome.
Estes políticos de trazer por casa, que desconhecem o que é o sentido de Estado, já perderam o norte, se é que alguma vez o tiveram. Vai daí, falam por falar, convencidos de que, por dizerem palermices, na minha óptica, são os melhores. Não podem ser. A denúncia de tristes verdades, de que todos, provavelmente, somos responsáveis, deve continuar, no sentido de resolvermos os problemas o mais depressa possível.
Seria bom que durante esta semana que antecede o Natal se calassem para reflectir, dando-nos, assim, a oportunidade de, serenamente, olharmos mais uns para ou outros e para o bem de todos. Em paz.
Bom Natal.

Fernando Martins

A Caminho do Natal

Mensagem de Natal do Bispo de Aveiro,
D. António Francisco

domingo, 19 de dezembro de 2010

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

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Misericórdia de Ílhavo com novos Corpos Gerentes

Provedor João Bela


João Manuel Pereira da Bela é o novo Provedor

Realizou-se no passado dia 17 a Assembleia Geral Ordinária da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo, para eleição dos Corpos Gerentes para o triénio 2011/2013. Presente ao acto eleitoral uma lista, que recebeu 69 votos a favor, tendo havido 2 votos brancos e 3 nulos.
A tomada de posse será a 14 de Janeiro, após os nomes eleitos serem ratificados pelo Bispo de Aveiro.
Segundo o novo Provedor, João Bela, antigo Engenheiro da fábrica da Vista Alegre, o Plano de Actividades para o ano de 2011, aprovado em 4 de Novembro, é para se manter, destacando-se a cooperação e parceria com a Segurança Social, Administração Regional de Saúde e Autarquia, além de se desenvolver  todo o esforço na procura de recursos humanos e financeiros, considerados suficientes para minimizar as dificuldades e carências dos mais desprotegidos. Manter-se-á o apoio às famílias mais desfavorecidas, enquanto serão prosseguidas acções necessárias para se conseguirem os objectivos do Plano de Desenvolvimento Social,  preconizados pelo Conselho Local de Acção Social.
Serviços administrativos, serviços de imagiologia, de medicina física e reabilitação, o apoio domiciliário, as creches/infantários (pré), a acção cultural, o espaço sénior, rendimento social de inserção e a unidade de cuidados continuados integrados são áreas em que o novo elenco directivo se vai empenhar em melhorar, com o apoio de todos os Irmãos e comunidade em geral, sempre dentro dos princípios que norteiam as Misericórdias.

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 215

PELO QUINTAL ALÉM – 52


O AZEVINHO
A
Padre Manuel Ribau Lopes Lé,
Dr. Quirino e Esposa Prof. Irene

Caríssima/o:

a. Imagem que é como que uma provocação!
Ter azevinho no quintal sem as bagas vermelhas era consumição e motivo de certa «tristeza»: Por que é que não dá bagas?
Recordação de viagem à Escócia, esperou e cresceu e este ano aí estão os vermelhos coloridos. Foi um encantamento!
E como decorou a casa!... (Cortaram-se alguns, poucos, ramos que estavam atravessados e a prejudicar o equilíbrio da planta.)
e. Também não me recordo de azevinhos pelas nossas paragens e ramos com bagas só em figuras de cartões de boas festas.

i. Usada como planta decorativa em jardins e sebes, suporta bem as podas frequentes, sendo também muito resistente à poluição urbana.
A sua madeira é branca, homogénea, pesada e de boa qualidade, o que a torna muito cobiçada para a marcenaria. Pode, inclusive, substituir o ébano se for tingida de negro, sendo utilizada na confecção de peças de instrumentos musicais, entre outros. Contudo, apesar de muito dura e difícil de trabalhar, é óptimo combustível para lareiras.

o. As bagas não devem ser utilizadas pois possuem uma substância que as torna tóxicas. A sua ingestão provoca sintomas gastrointestinais de grande violência - vómitos, diarreia e dores intensas.
As partes utilizadas em fitoterapia são as folhas e a casca.

u. Curiosidades:

sábado, 18 de dezembro de 2010

O Homem tem de aprender a viver com o Ter, o Prazer e o Poder


Religião, felicidade e infelicidade

Anselmo Borges

Realizou-se nos dias 9 e 10 de Outubro passado, no Seminário da Boa Nova, Valadares, um Colóquio internacional, subordinado ao tema "Religião e (In)felicidade", com 220 participantes, e conferencistas vindos das Neurociências, da Sociologia, da Filosofia, da Teologia.
Aquele "in" de (In)felicidade indicava, à partida, o reconhecimento de que as religiões foram e são simultaneamente causa de felicidade e infelicidade.
Pela sua própria definição, a religião está referida à salvação: felicidade, sentido último, o sentido de todos os sentidos...
Grandes filósofos, como Kant, Hegel, Bloch, Habermas, reconheceram que foi pelo cristianismo que soubemos da dignidade da pessoa humana. Em tempos terríveis de miséria material e humana, foi a religião que ajudou homens e mulheres a erguerem-se um pouco acima da animalidade e do quotidiano embrutecedor.