terça-feira, 26 de maio de 2009

Gafanha da Nazaré: I CICLO DE CONFERÊNCIAS Primavera 2009

28 Maio, Quinta 21h - Auditório Paroquial Mãe do Redentor Momento musical: Agrupamento de Escuteiros 588 GN Maresia
Retratos Sociais para um futuro mais humano
Liliana Sousa: Desenvolvimento humano e social regional Daniela Figueiredo: A pessoa do idoso e os novos desafios comuns Entrada Livre

Maria João e Mário Laginha no Centro Cultural de Ílhavo

Sábado, 6 de Junho, 21.30 horas

“Chocolate”

“Chocolate”, assim se chama o novo trabalho que marca o regresso da cantora e do pianista. Com “Chocolate”, Maria João e Mário Laginha privilegiam uma das suas influências mais fortes: o jazz. Este novo trabalho inclui temas originais, com músicas de Mário Laginha e letras de Maria João, e standards adaptados à linguagem e ao estilo musical muito próprio da dupla.

Um poema de Miguel Torga

PRESERVAÇÃO Uma gaivota pousada No telhado. Convido-a a entrar. Recusa. Tem receio que a musa Dos meus versos Esteja em casa E desencante o azul encantamento – O mar e o firmamento – Que traz em cada asa. Miguel Torga In Diário XII

Dia do vizinho - 26 de Maio

“Mais vale um vizinho à mão,
que no estrangeiro um irmão!”
Traduzido neste aforismo popular, está sintetizado o valor precioso de uma boa vizinhança. Num mundo em que a globalização tende a afastar as pessoas em vez de as unir, o que é verdadeiramente um paradoxo, tem muito sentido este revivalismo de valores antigos. Ouvi na rádio que hoje, Dia do Vizinho, um casal, em Lisboa, teve a ideia genial de oferecer um chá aos vizinhos. Brilhante! Fantástico! Aqui se pode inferir como o ser humano tem potencialidades e uma criatividade fora do comum. Na verdade, quando o homem quer, quando o homem sonha, a obra nasce. Arranjar um motivo, um argumento para se estreitarem laços com as pessoas que nos cercam, começando pelos nossos vizinhos, é de louvar, aplaudir e incrementar. Eu, que vinha inopinadamente a conduzir o meu carro para o local de trabalho, ouvi, digeri e planeei pôr em prática essa iniciativa. Não que tenha qualquer desaguisado com os vizinhos, mas, o stress da vida actual, a luta desenfreada pela sobrevivência a todos os níveis, retiram-nos, muitas vezes o tempo e a disponibilidade para darmos dois dedos de conversa ao próximo. E...é tão salutar a boa relação com ele! Tão frutuoso este convívio! Quem tem dificuldades, no relacionamento com os seus pares, ali ao lado, tê-las-á, a um nível mais alargado, no universo dos seus contactos humanos. Vivemos numa era de isolamento de ensimesmamento em nós, criaturas sociáveis e comunicativas. A vida agitada que levamos propicia a este isolamento a este divórcio dos valores primordiais da nossa existência de seres gregários. Estamos a assistir a um retrocesso nos valores civilizacionais, a uma perda de raízes...a um regresso à barbárie! Recordo ainda os tempos em que, nestas terras das Gafanhas, no ainda recente século passado, todas as pessoas se saudavam na rua, quer fossem vizinhos, quer não. Aí, tinha sentido dizer-se que a Gafanha era uma aldeia global, em que toda a gente se conhecia e comunicava. Era saudável esta forma de viver que afastava dos seus membros, as enfermidades dos tempos modernos que hoje nos avassalam, tal como a depressão. Não havia terreno fértil para deixar germinar estas “pragas”. A boa relação, o diálogo a comunicação entre as pessoas eram o melhor antídoto para elas. Viva a vida, a comunicação, a boa vizinhança! Hoje mesmo, à hora do 5 o’clock tea, terei o prazer de confraternizar com os meus vizinhos e saborear um delicioso chá verde!
M.ª Donzília Almeida

Mensagem e mensageiros

As plataformas digitais
desafiam sobretudo
os mensageiros
;
"O Dia Mundial das Comunicações Sociais é uma ocasião para avaliar ou criticar, propor ou projectar a presença da Igreja Católica nos media. Este ano a acontecer entre um abundante caudal informativo sobre intervenções e presenças católicas, proposições acerca do carácter tecnológico das comunicações - que encontra na Mensagem do Papa um certeiro contributo - e a realização de projectos que testemunham o envolvimento eclesial nessas ferramentas mediáticas digitais. O seu carácter determinante nos processos de comunicação motiva a necessidade frequente de não hiper-valorizar os meios, por mais poderosos e eficazes que sejam. Para acentuar a certeza da necessidade de uma mensagem, a ser comunicada através de um mensageiro. Ela é de todos os tempos, também de hoje."
Paulo Rocha

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Crónica de um Professor…

Filosofia de vida
“Se não temos o que amamos…devemos amar o que temos…! Saltou-lhe aos olhos esta frase, quando circulava pelas coxias da sala de aula. Estava inscrita numa pequena caixa de plástico de forma paralelipípeda, pousada na carteira de uma aluna. Continha os apetrechos para a caracterização das personagens, daquela peça que iam levar à cena. O tema Cidadania, abordado e exaustivamente trabalhado na Área de Projecto, estava a dar os seus frutos. Os alunos empenhavam-se, e cada grupo decidira apresentar os resultados da forma que mais lhes agradava. Aquele resolvera fazer a dramatização duma peça em que o tema era apresentado com uma ingénua teatralidade. E… para grande espanto da teacher, estes alunos, de tão tenra idade ainda, conheciam os truques, as nuances que fazem da arte dramática algo de apetecível, de lúdico e também pedagógico. Queriam imitar a gente grande e quem sabe se ali não estará o alfobre de futuros talentos na arte de bem dizer!. A caixinha da maquilhagem… com uma panóplia de acessórios, continha as pinturas, os batons, os eyeliners de que qualquer guarda-roupa não prescinde. Mas... aquela inscrição ficara a laborar na mente da teacher… era uma frase profunda! Traduzia uma filosofia de vida que lhe era muito cara! Se, na verdade, a aplicarmos às nossas vivências, concluiremos que pode fazer uma mudança nas nossas vidas. Quando nos debruçamos e perdemos tempo a lastimar aquilo que não temos, e às vezes temos tanto a que não damos o real valor, não nos restará tempo, ânimo e disponibilidade mental, para apreciarmos, valorizarmos e desfrutarmos daquilo com que a natureza, tão prodigamente, nos dotou. À memória vem aquela pergunta insidiosa feita a duas pessoas, exactamente sobre a mesma coisa, mas que obteve duas respostas diametralmente opostas. Apresenta-se uma garrafa contendo vinho, até metade e pede-se a um homem sóbrio, e a um alcoólico, que descrevam o que vêem. - Ainda está meia cheia! Diz o homem sóbrio. - Já está meia vazia! Diz o alcoólico. Duma situação tão simples, aparentemente linear, há duas perspectivas, absolutamente opostas. Uma positiva, outra negativista, derrotista. Assim se passa nas nossas vidas. Há aqueles que desbaratam a vida a ver o que a garrafa não tem, a parte vazia, e não chegam a desfrutar do precioso néctar que a garrafa contém, até meio. - De que lado da barricada estás? Perguntam. Contrariando qualquer tendência etílica, responderia, de imediato, que se fica pela inscrição latina: In vino veritas! Ou Bonum vinum laetificat cor hominum! “Se te lamentas, porque não vês o sol, então nunca verás as estrelas!” E… a teacher gosta muito de contemplar um céu estrelado, nestas terras abençoadas das Gafanhas!
M.ª Donzília Almeida

Efemérides aveirenses

Olho da cidade, na Ponte-Praça, visto do canal central
1952-Maio-25 Três melhoramentos foram inaugurados, em Aveiro, neste dia, mas há 57 anos. Foram eles a Ponte-Praça, o Liceu Nacional de Aveiro e o Reservatório de água para o abastecimento da rede urbana. Fonte: Calendário Histórico de Aveiro

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Animais das nossas vidas

O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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