Há amigos que gosto de recordar, sobretudo os que já partiram e nos legaram sinais indeléveis de sensibilidades e artes que os marcaram. Gaspar Albino foi um deles.
Quando procuro ou arrumo livros ou papéis deparo normalmente com curiosidades que me convidam de imediato a partilhá-las com o nosso mundo, tão diferente pelas novas e diversificadas tecnologias da comunicação.
Hoje encontrei um catálogo sobre uma exposição de pintura de Gaspar Albino no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, com data de 2001, em “Homenagem ao Pescador Manuel”.
O catálogo saiu muito enriquecido com textos de Pedro Calheiros, Professor da Universidade de Aveiro, Vasco Branco, artista multifacetado e proprietário da Farmácia Branco, Jeremias Bandarra, artista plástico e nosso comum amigo, Joaquim Correia, professor da Universidade de Coimbra, e do próprio Gaspar Albino, que desenvolve, em texto singularmente expressivo “Eu, pintor, me confesso — Portas que entreabri; caminhos que não percorri.”
Fernando Martins